Mário Crespo termina colaboração com JN após recusa na publicação de artigo
O jornalista Mário Crespo vai abandonar a sua colaboração como colunista no Jornal de Notícias, depois de ter sido informado que a sua coluna semanal de opinião – onde revelava conversas hostis de membros do Governo - não ia ser hoje publicada no jornal.
O artigo em causa descreve conversas mantidas entre José Sócrates, o ministro da presidência, Silva Pereira, o ministro dos assuntos parlamentares, Jorge Lacão, e um executivo de media, onde os membros do governo se referiram a Mário Crespo como “mais um problema a resolver”.
Em declarações ao Negócios, o jornalista revela que foi informado à meia-noite de hoje, por José Leite Pereira, director do título, de que o artigo não ia ser publicado.
“Ficou assente a não publicação do artigo e que eu não voltaria a escrever num jornal sob a direcção dele [José Leite Pereira]”, diz Mário Crespo. Até ao momento, não foi possível entrar em contacto com o director do jornal da Controlinveste.
O jornalista adianta ainda que entrou contacto com Zita Seabra, dona da editora Alêtheia, e ficou acordado que no dia 11 deste mês será lançado um livro de crónicas intitulado “A última Crónica”. O livro arranca com o texto que não foi hoje publicado e é constituído ainda por outros artigos escritos por Mário Crespo para o “JN” e para o “Expresso”.
O caso Sócrates é de fácil explicação. Num país em permanente festival circense, em que o número de palhaços aumenta dia-a-dia, ter Sócrates como primeiro-ministro é um previlégio. Que mais querem Portugal e os portugueses? A governá-los têm o político mais "Pimba, Foleiro e Corrupto" que a Maçonaria e a Opus Dei jamais tinham encontrado. Sócrates é uma espécie de imitador medíocre do presidente francês Sarkozi, obsecado também pelo controlo dos media. Um aprendíz de Berlusconi no que toca aos escândalos de corrupção. É neles que se inspira na sua acção política, guardadas as devidas distâncias resultantes do seu défice intelectual. As seitas não se combatem com eleições...Acabemos com estes aprendizes de ditador e com os seus lacaios. Haja menos cobardia...