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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

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O Jardim da Celeste

27
Mai08

Boicote ao CARTEL II - continuem que eu tb...

TC
Desde que começou a "palhaçada" da escalada dos preços dos combustíveis eu nunca mais abasteci nas duas GRANDES do cartel. BP e GALP nunca mais me levam dinheiro. Bem sei que é a GALP que vende tb para os hipermercados, etc, etc.... mas desta forma os lucros baixam. Já que a ganância é tanta..... comigo não.
Adiro a este boicote mas não concordo com o prazo. Compreendo que estes 3 dias são para marcar uma posição mas a minha vai ser mais profunda. Se depender de mim, TODAS as bombas BP e GALP podem fechar. Nunca mais lá vou.


In Do Portugal Profundo
A Galp tem o monopólio da refinação de combustível em Portugal. Portugal é um mercado pequeno, menos de um quarto do espanhol e as grandes multinacionais não têm tido interesse em instalarem uma unidade específica no nosso País. Acresce a este facto que este Governo de José Sócrates, que ultrapassa pressurosos qualquer contingência ambiental quando quer, , recusou apoio ao projecto de uma nova refinaria apresentada pelo empresário Patrick Monteiro de Barros, protegendo o monopólio da Galp. A Galp abastece a generalidade dos revendedores em Portugal: como o custo de transporte é importante no preço final, aos revendedores sai mais barato comprar à Galp do que abastecer, por exemplo, a partir de Espanha - a Galp só tem de ajustar o seu preço imediatamente abaixo do limite a partir do qual compensa, por exemplo, aos revendedores comprarem a refinarias espanholas. A Galp exporta combustível e vendê-lo-á, numa política que tende para dumping, a preço inferior ao que pratica no seu mercado privativo, Portugal, onde é monpolista: ao vender para os EUA bate-se com a concorrência internacional que lhe aperta as margens, mas qualquer ganho é bom desde que suba acima do custo variável (o mercado nacional paga-lhe os custos fixos). A Galp vende, então, mais caro em Portugal porque pode... E, acrescento, pode e o Governo deixa-a - por razões que nenhum consumidor em Portugal compreende, senão pela promiscuidade político-capitalista evidente e até ostensiva. Deveríamos remontar a 2004 para explicar melhor...

A Galp domina o mercado da revenda de combustíveis em Portugal, através da sua quota de mercado directa e dos associados. Essa posição dominante, um verdadeiro trust, não lhe chega porém. Os consumidores repararam na coincidência dos aumentos entre as grandes marcas. Os defensores apresentarão a tese de que a coincidência dos aumentos e dos momentos não chega para justificar o cartel. Mas só a ingenuidade, e a malícia dos cegos que negam a evidência, é que acredita que se trata somente de um cartel tácito - a Galp aumenta e os outros seguem dias depois o movimento; depois trocam e é algum dos grandes que aumenta e a Galp vê-se forçada a segui-los contra-vontade. Nessa ingenuidade e cinismo, ninguém da Galp falaria com os concorrentes e, mesmo que falassem, não tocariam no assunto que mais lhes interessaria: preços de venda ao público. O que daqui digo é que se o Governo quisesse, no estado de necessidade que atravessamos, pediria ao Ministério Público que investigasse e, depois da necessário inquérito, poderia concluir-se, como se passou nos EUA com a Microsoft, se não houve e-mails internos trocados sobre o assunto e contactos telefónicos e correspondência electrónica com dirigentes dos concorrentes. Custa-me a crer que o despudor, que o Governo consente, leve os dirigentes das empresas a evitar qualquer contacto e qualquer missiva. Pois, se nem nos EUA a ameaça da fiscalização dos abusos de posição dominante inibiu os responsáveis da Microsoft de o fazerem... A imunidade capitalista nesta era Sócrates não conhece esses limites.

De modo, que a ameaça de boicote à compra (directa...) de combustíveis da Galp tem justificação no abuso de posição dominante da petrolífera portuguesa e na evidência do cartel de preços com os concorrentes. Mas só terá eficácia plena, se o boicote for generalizado. Ora, como ensinava o professor Manuel Lopes Porto nas suas aulas de Teoria da Integração no ano de 1991, no anfiteatro da sala Beleza dos Santos da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, os consumidores são free-riders, preguiçosos passageiros que viajam de borla e raramente se manifestam e agem, ao contrário de empresários e trabalhadores. Mesmo assim, porque a condição dos preços se agrava ao ponto de se tornar insuportável, a ameaça de boicote, que já provocou o efeito de adiamento da subida anunciada dos preços da Galp, constitui um aviso à continuação dos abusos. Mas sem concorrência, nem vigilância do Governo, não é provável que a situação possa melhorar no médio-prazo.

COMENTÁRIO: como sempre o POVO IGNORANTE (mas com canudo) cala e come. LUTEM!!! O poder está do nosso lado. Não abasteçam na Galp. A Galp controla os preços. Vende em Espanha mais barato!!! Porquê??? Porque mesmo assim dá lucro!!! E o burro é o Scolari???

Vejam AQUI onde abastecer mais barato.

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