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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

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O Jardim da Celeste

16
Ago10

Pedro Coelho Chamou Estúpidos aos Portugueses. Mais uma Vez. Terá razão?

TC
Não há outro modo de interpretar as palavras do aborto e dos seus acólitos. Pelo menos para quem conheça um pouco a sua biografia de parasita partidário que conseguiu todos os tachos por ser militante assíduo, ainda que pouco brilhante em ideias.

Não obstante, na reunião dos tachistas parasitas e ladrões da sua oligarquia mafiosa, um tordo zurrou, aclamando esses delitos e defeitos como qualidades.

Como interpretar, também, o seu enorme abuso em gozar os portugueses, ao propor uma baixa de 5% nos ordenados dos políticos, deixando os restantes ganhos intactos? Como ousar avançar ridiculamente 5% e não 30% ou mais, dada a enorme disparidade? Eles estão em Portugal, pelo que os seus ganhos devem ser paralelos aos da restante população. Mais é um roubo, e ele defendeu o roubo gozando o povo. Como interpretar as suas palavras de protecção aos mais pobres, quando nada diz sobre o governo tirar-lhes o pouco que ainda têm e não tocar nos exploradores impunes que mais possuem? Como interpretar a sua defesa do povo, quando jamais avançou qualquer ideia ou opinião sobre acabar com as inumeráveis fundações e funções desnecessárias, em lugar de terminar com os subsídios de desemprego nesta altura fatídica? O mafioso só pode estar à espera da vez da sua oligarquia se apoderar desses postos inúteis para roubar impunemente. Ou não? Como nunca propôs que os cargos do estado fossem atribuídos por concurso, como nos outros países, em lugar de dados a ignorantes parasitas dos partidos?

Afinal, em que é que esse monte de podridão é melhor que o Sócrates? Não apoiam ambos a corrupção e o roubo de modo idêntico? Pior ainda, quer tirar mais do que o Sócrates já tira aos que menos têm para dar aos que menos precisam e criar classes naquilo a que alcunha de democracia.

Só um canalha pode falar como esse animal podre de cinismo. Porquê? Porque, pela sua estupidez, os portugueses não conhecem nem entendem por terem sido embrutecidos pela corja de jornaleiros desinformadores que lhes encobriram sistematicamente o que se passa pela Europa nas circunstâncias que lhes interessam e filtram o restante para proteger a máfia política. Só nos falam de outras estrumeiras, como a Espanha e o Brasil. O povo de carneiros tudo suporta, podem calcá-lo com o calcanhar que nem bule; desabafa à socapa e jamais se revolta. Cada povo tem o governo que merece e votando nestes ou noutros iguais é isso mesmo que se está a querer.

Como interpretar a sua receita para matar a Seg. Soc. e os Serviços de Saúde universais, se o cínico jamais se atreveu em tocar no modo democrático como países avançados solucionaram o seu financiamento, limitando-se a vociferar imposturas irreais? Tudo isto passa devido à ignorância geral, e ele bem o sabe, que dela se aproveita.

Como interpretar todas estas ideias que só podem aprofundar o fosso entre os mais ricos e os mais pobres, sendo já Portugal o país europeu onde essa diferença é maior? Alguém ouviu o vigarista que finge preocupar-se tanto com os mais pobres, fazer alguma proposta para um nivelamento social comparável ao dos países europeus? Se não, que feche a comua.

Vem agora o impostor com mais discursos dirigidos a idiotas – que não faltam – roncar que a crise não passa por causa do governo. Que o governo tem feito erros monumentais não é novidade, mas assimilá-los à crise é um abuso de falsário para quem quer que tenha memória e capacidade para pensar pela sua própria cabeça. Não foi o Cavaco quem destruiu as fontes de riqueza nacionais e cujos membros do governo e do partido, familiares e amigos, roubaram e esbanjaram os fundos de coesão europeus que deveriam ter preparado o país para o futuro? Futuro que chegou com país desadaptado e improdutivo, os gestores ignorantes e incapazes. O que foi feito da frota de pesca abatida, da indústria inepta para a concorrência e que desapareceu (um operário português, mesmo ganhando tão pouco, está a ganhar mais do que o que produz)? Que é da agricultura que nos outros países se desenvolveu e cresceu com as ajudas da UE? Quem foi o autor destas desgraças?

É evidente que quando o Coelho diz que a crise não passa por causa do governo, só pode estar a contar com a credulidade pacóvia de quem o ouve e a usar métodos de marketing para virar a opinião geral de que qualquer outro governo não teria feito melhor (neste caso). Toda a gente deveria estudar um pouco de marketing a fim de poder compreender as artimanhas dos publicitários. Em países avançados e democráticos a protecção contra a publicidade abusadora é ensinada nas escolas para as crianças aprendam a defender-se, mas em Portugal nem pensar, poderia fazer diminuir os lucros abusivos dos exploradores do povo. O povo que compre lixo que para nada serve senão para enriquecer os grandes grupos dirigidos por políticos e militantes dos partidos mais votados. É extremamente fácil enganar um povo assim tão profundamente embrutecido e que não foi ensinado a discernir estas armadilhas.

Os problemas da justiça, que ele mencionou tentando cinicamente virar o bico ao prego, são um bom sinal, pois que só reconhecendo os erros se pode emendar o que está mal, e eles estão a vir à superfície. Continuará a haver muito sofisma, mas a semente está lançada e o PGR, bom ou mau, tem prestado uma indubitável e valiosa ajuda a uma polémica útil. A podridão só pode estar dentro da própria justiça e não fora, ou a lógica é uma batata. Se acaso ela se deixa manipular é porque condescende por conveniência. Nas décadas de 1970 e 80 foi de modo idêntico que em França se começaram a responsabilizar os médicos. Aqui, também, estamos com 30 anos de atraso sobre um país que não é muito avançado; lá estão os mais de 50 anos de atraso citados pelo Eurostat. O vigarista pretende desculpar a sua seita, como se o mal da justiça pudesse ter nascido durante o tempo de um só governo; tal como o atraso planeado do país, da crise ou da falta de médicos. Os juízes e os magistrados são tão ineptos, podres e corruptos quanto os gestores, os médicos, os políticos e o povo que em geral os admite como são, mas que o pagam com a própria carne. O mal está nos pais e na geração. Não foram todos criados juntos? São também uns calões, pois que não resolvem mais que metade dos processos que a média dos seus colegas europeus (Eurostat).

Como não sofrerão os verdadeiros adeptos do PPD/PSD ao verem a direcção que este nojento e acólitos neoliberais deram ao partido? Como eles destruíram o partido. Como eles se serviram do seu nome para o remodelarem e reviraram no sentido oposto. Os malditos assassinaram o partido.

A democracia directa poderia pôr uma rédea neste e noutros animais da mesma espécia.


Artigos complementares:
Redução do Deficit Método Neoliberal
Pedro Coelho Contra os Direitos Humanos
Discurso Vazio dum Sonso Vigarista
A Desgraça do PSD



Este e outros artigos também publicados nos blogs do autor (1 e 2).

06
Ago10

Se fosse eu já estava preso....................mas foi um Dr.

TC

O Ministério da Saúde decidiu atenuar a sanção, aplicada pela Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS), a um médico que alegadamente cobrou centenas de horas extras a mais ao Serviço Nacional de Saúde ao longo de vários anos e incluindo durante as férias.
O caso remonta a Outubro de 2009, quando a IGAS suspendeu por 240 dias Joaquim Machado Cândido, então chefe do Serviço de Neurologia do Hospital de S. José.
A investigação partiu de uma denúncia anónima e apurou que o médico terá também efectuado viagens pessoais por conta de verbas do Serviço de Neurologia. Além disso, promoveu jantares com os seus profissionais numa quinta de turismo rural pertencente a uma empresa da qual é sócio, alegadamente pagos com verbas do Hospital de S. José, integrado no Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC).
O médico recorreu hierarquicamente para a ministra da Saúde e, em Fevereiro deste ano, três meses depois da decisão da IGAS, a tutela optou por uma atenuação da sanção.
“O Ministério da Saúde concedeu provimento parcial ao recurso, embora por razões diversas das evocadas pelo recorrente, confirmando a sanção disciplinar de suspensão por 240 dias, mas suspendendo a execução dessa sanção por dois anos”, disse à Agência Lusa fonte da tutela.
A decisão significa que, “se o comportamento (do médico) for absolutamente regular nos próximos dois anos, a sanção está suspensa”.
A mesma fonte explicou ainda que o secretário-geral do Ministério, “que é jurista”, avaliou o caso e “considerou que, dos factos apurados, se justificava manter a pena, mas suspendendo-a”.
O secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, concordou com a posição do secretário-geral, tendo, a 1 de Fevereiro, assinado um despacho nesse sentido.
A Lusa tentou contactar o médico Machado Cândido, mas não foi possível. Tentou igualmente, em vão, contactar a Ordem dos Médicos, dado que, à altura dos acontecimentos, esta estava a analisar o processo.
27
Jul10

Sócrates Elogia o Sistema Falido da Saúde ||A Desgraça Nacional – Como e Porquê ||Como se Estupidificou a População?

TC
Sócrates elogiou o sistema de saúde nacional por ser igual para todos (notícias de 26-7-10). Que falsidade! O sistema de saúde nacional não é verdadeiramente universal nem segue as normas adoptadas nos países europeus que o fazem realmente igual para todos.

A saúde, como ela está em Portugal, não podia ser pior. Nos serviços do estado não há concorrência e os médicos desinteressam-se completamente por uma profissão que é humanitária, procurando os hobbies paralelos inexistentes nos países democráticos europeus. Por outro lado, esses hobbies minam o sistema. Por algum motivo os portugueses continuam a ter uma esperança de vida inferior.

Nos países europeus a saúde é garantida pelo estado, enquanto a maioria dos serviços são prestados pelos privados (mutuais bem controladas). Os estados, de acordo com as associações dos profissionais (ordens, etc.) estabelecem tabelas tarifárias pelos actos médicos, de enfermagem, de hospitalização e outros complementares. Todos os médicos e outros profissionais de saúde trabalham para o sistema nacional.

Cada pessoa escolhe o médico ou hospital que quiser e gera-se uma concorrência que só pode ser benéfica. Os hospitais, privados ou do estado, estabelecem os preços que quiserem para os serviços hoteleiros de internamento, mas NÃO naqueles para os quais exista o tal acordo tarifário. As pessoas são tratadas convenientemente, o que cá não acontece, salvo as costumadas excepções às regras.

Nalguns países, como em Portugal, os serviços de saúde estão em falência porque enquanto a procura subiu em flecha desde à volta do princípio da década de 1970, nada fizeram para acompanhar essa subida. Cá, ninguém fez nada, nunca, e o Sócrates foi a maior desgraça porque agora ainda precisa de mais intervenção do que antes devido à contínua pioria. Em lugar de transformar, reestruturar, modernizar e revitalizar, aplicou-lhe uma mezinha que nem poderia resistir a uma crise, como se constata.

Onde se evitou a falência adoptou-se por uma subida dos impostos para esse fim ou uma subida das quotizações individuais, consoante o método de financiamento. Porque – não metamos a cabeça dentro do barril – não há outra solução e todos devem ter direitos iguais.

Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?

O grande mal de Portugal (e de alguns outros países) é os impostos não terem destino especificado e os governantes poderem usá-los como lhes aprouver e sem qualquer controlo do povo. Um autêntico regabofe de descontrolo e de corrupção que só pode originar a ineficiência dos serviços e o aproveitamento desta precária situação pelos oportunistas e hobbies por exploração, assim como um descontrolo completo e a ineficácia do sistema.

Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?

O Sócrates deveria ter introduzindo as transformações necessárias, modernizando e financiando, copiando dos países cuja experiência resolveria os problemas nacionais. Devia ainda ter acabado com os hobbies e ter estabelecido um controlo efectivo que evitasses explorações e tornasse o sistema democrático, em lugar da fantochada que é.

Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?

O impostor do Sócrates gaba-se de ter reestruturado o serviço de saúde, mas pelo que atrás se vê, nada fez de útil. Bem pelo contrário. Aplicou-lhe uma mezinha que não durou o tempo da sua legislatura e que só serviu de propaganda de marketing político para incautos. Aldrabão! Mantendo a situação ruinosa, deu oportunidade aos neoliberais anti-democráticos, oferecendo-lhes razão para contestarem sobre uma bandeja, aproveitando-se do descontentamento geral devido à falência na efectividade do serviço.

Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?

Devido à crise e à má organização, a agravação dos serviços de saúde e da Segurança Social só pode continuar a piorar. As esperas, as faltas de médicos e de todos os recursos vão piorar e em grande. Na posse desta fácil e lógica previsão, o novo PSD neoliberal – que a maioria dos apáticos crê ser o mesmo dos tempos antigos, mas que é quase o contrário, como testemunham as suas proposições e a maioria dos seus mais antigos militantes – teve a oportunidade de avançar com a ideia duma privatização, não como nos países democráticos enunciada acima, não, mas na pura e monstruosa intenção de liberalizar e oficializar os hobbies que roubam a população, enquanto aprofundando e alargando o fosso já grande entre mais ricos e mais pobres. É esta a democracia do actual PSD e do seu chefe de clã mafioso. Enganar o povo e empobrecê-lo roubando-o para dar àqueles a quem permitem o roubo, o todo sem o mínimo controlo.

Deste modo, o PSD começou por espalhar uma ideia contra a população em geral, por enquanto apenas levantando a ideia. Vai agora aguardar pacientemente o inevitável aumento da degradação do sistema devido à incompetência do Sócrates na sua imprescindível reforma. Quando o momento político chegar, o hipócrita do Pedro Coelho vai dizer: Eu não lhes disse que o sistema era insustentável e que devia ser privatizado, com expliquei? Chama-se a isto, literalmente, um hipócrita e sacana de maus fígados ao último grau, por infligir conscientemente o mal a toda a população que não possa pagar.

Pelo que se vê, o isco ainda agora foi lançado, a primeira parte. O seguimento será na altura de vantagem política para que a impostura possa vingar.

O sistema pode muito bem ser privatizado, sustentável, democrático e respeitar os Direitos Humanos como noutros países e lembrado acima, mas jamais do modo que esse ladrão-mor e assassino do povo propõe. O que o Coelho pretende implementar é uma diferenciação de classes em que os que têm mais dinheiro possam obter melhores serviços clínicos, uma grande machadada num sistema já pouco democrático. Passa por cima dos Direitos Humanos de que o direito à saúde faz parte integrante, como reconhecido por todos os países verdadeiramente democráticos e por todas as organizações de Direitos Humanos. Quer classes de ricos e pobres com direitos e regalias distintos.


Classes

Havendo classes não pode haver democracia. Não obstante, a generalidade fala em classes. Logo, se fala admite a sua existência, nomeando-as. Ou seja, o seu subconsciente sabe que a democracia neste país não existe, pois que havendo classes não pode haver democracia: ou uma ou outra, pois que na prática uma impede impreterivelmente a existência da outra.

Alguém leu ou ouviu algum alarve jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?


Pergunta-se:

  • Porque é que em Portugal só se copia o que está errado e no presente caso nem mesmo isso, por sermos um caso único na UE?

  • Qual é a vantagem para a população em ter dois serviços a preços diferentes, senão para criar classes nela, o que é absolutamente anti-democrático? Por demais, um serviço do estado como o actual não gera a concorrência necessária.

  • Em lugar de adaptar os sistemas comprovados democraticamente como eficientes, será melhor, como de costume, copiar-se tudo o que está mal nos países atrasados, apenas porque nos impingem as ideias?


Resposta a todas as perguntas

O mal, assim como o mal geral do país é consequente da população não conhecer como vivem, se comportam e actuam politicamente as populações dos países europeus avançados e democráticos (Espanha e Grécia, países também do terceiro mundo, não contam, nem pensar). Ninguém conhece as razões porque as populações de uns países vivem melhor que as de outros. Ninguém conhece como funcionam os serviços de saúde e de Seg. Soc. nos países europeus em geral, nem nos próprios países da nossa UE.


Porquê?

Conhecendo a desonestidade generalizada dos políticos, ninguém se admirará que eles ocultem maliciosamente estes factos de modo a poderem convencer os eleitores a votar nas suas ideias que eles sabem garantirem-lhes melhor os tachos do que um esforço em prol da população, cujo resultado só se verá depois das mais próximas eleições. A ganância do poder imediato é que conta para essa canalha.

O que é realmente de admirar é que aqueles cuja profissão é de informar a população o escondam, mintam, encubram, pasteurizem e manipulam as informações; que as encenem, dramatizem, gozem com a ignorância geral em que eles mesmos mergulharam profundamente a população com os seus métodos em que escolhem o que hão-de contar segundo o seu critério e não a sua obrigação profissional.

Pelo seu comportamento e consequentes resultados, só podem ser eles os primeiros culpados do estado de ignorância geral do país. Tiraram ao povo a capacidade de reflectir naquilo que desconhecem por não terem sido mantidos ao corrente. Mais do que os políticos, arquitectaram assim a desgraça nacional.

A população encontra-se num tal estado de profunda estupidificação por influência da jornaleirada rasca e imunda, que chegou ao ponto de crer que a proposta do Coelho possa salvar o sistema sem prejuízo de acabar definitivamente com a democracia coxa das duas pernas que existe. Esta opinião errada só pode prevalecer pelo desconhecimento completo de como funciona um sistema de saúde privado rigidamente controlado pelo estado em países económica e democraticamente avançados. Pelos que se constata, raros o conhecerão.

Alguém leu ou ouviu algum alarve jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?


Nota

Uma opinião que caracteriza a jornaleirada de hoje, em que os nacionais não são únicos mas no que têm uma alta classificação, foi definida num livro de Andrew Oitke, Prof. catedrático de Antropologia na Universidade de Harvard:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»

Mais sobre este livro poderá ser lido num post do blog
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<div style="text-align:justify;">Sócrates elogiou o sistema de saúde nacional por ser igual para todos (notícias de 26-7-10). Que falsidade! O sistema de saúde nacional não é verdadeiramente universal nem segue as normas adoptadas nos países europeus que o fazem realmente igual para todos.<br /><br />A saúde, como ela está em Portugal, não podia ser pior. Nos serviços do estado não há concorrência e os médicos desinteressam-se completamente por uma profissão que é humanitária, procurando os hobbies paralelos inexistentes nos países democráticos europeus. Por outro lado, esses hobbies minam o sistema. Por algum motivo os portugueses continuam a ter uma esperança de vida inferior.<br /><br />Nos países europeus a saúde é garantida pelo estado, enquanto a maioria dos serviços são prestados pelos privados (mutuais bem controladas). Os estados, de acordo com as associações dos profissionais (ordens, etc.) estabelecem tabelas tarifárias pelos actos médicos, de enfermagem, de hospitalização e outros complementares. <b>Todos</b> os médicos e outros profissionais de saúde trabalham para o sistema nacional.<br /><br />Cada pessoa escolhe o médico ou hospital que quiser e gera-se uma concorrência que só pode ser benéfica. Os hospitais, privados ou do estado, estabelecem os preços que quiserem para os serviços hoteleiros de internamento, mas <b>NÃO</b> naqueles para os quais exista o tal acordo tarifário. As pessoas são tratadas convenientemente, o que cá não acontece, salvo as costumadas excepções às regras.<br /><br />Nalguns países, como em Portugal, os serviços de saúde estão em falência porque enquanto a procura subiu em flecha desde à volta do princípio da década de 1970, nada fizeram para acompanhar essa subida. Cá, ninguém fez nada, nunca, e o Sócrates foi a maior desgraça porque agora ainda precisa de mais intervenção do que antes devido à contínua pioria. Em lugar de transformar, reestruturar, modernizar e revitalizar, aplicou-lhe uma mezinha que nem poderia resistir a uma crise, como se constata.<br /><br />Onde se evitou a falência adoptou-se por uma subida dos impostos para esse fim ou uma subida das quotizações individuais, consoante o método de financiamento. Porque – não metamos a cabeça dentro do barril – <b>não há outra solução</b> e todos devem ter direitos iguais.<br /><br />Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?<br /><br />O grande mal de Portugal (e de alguns outros países) é os impostos não terem destino especificado e os governantes poderem usá-los como lhes aprouver e sem qualquer controlo do povo. Um autêntico regabofe de descontrolo e de corrupção que só pode originar a ineficiência dos serviços e o aproveitamento desta precária situação pelos oportunistas e hobbies por exploração, assim como um descontrolo completo e a ineficácia do sistema.<br /><br />Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?<br /><br />O Sócrates deveria ter introduzindo as transformações necessárias, modernizando e financiando, copiando dos países cuja experiência resolveria os problemas nacionais. Devia ainda ter acabado com os hobbies e ter estabelecido um controlo efectivo que evitasses explorações e tornasse o sistema democrático, em lugar da fantochada que é.<br /><br />Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?<br /><br />O impostor do Sócrates gaba-se de ter reestruturado o serviço de saúde, mas pelo que atrás se vê, nada fez de útil. Bem pelo contrário. Aplicou-lhe uma mezinha que não durou o tempo da sua legislatura e que só serviu de propaganda de marketing político para incautos. Aldrabão! Mantendo a situação ruinosa, deu oportunidade aos neoliberais anti-democráticos, oferecendo-lhes razão para contestarem sobre uma bandeja, aproveitando-se do descontentamento geral devido à falência na efectividade do serviço.<br /><br />Alguém leu ou ouviu algum jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?<br /><br />Devido à crise e à má organização, a agravação dos serviços de saúde e da Segurança Social só pode continuar a piorar. As esperas, as faltas de médicos e de todos os recursos vão piorar e em grande. Na posse desta fácil e lógica previsão, o novo PSD neoliberal – que a maioria dos apáticos crê ser o mesmo dos tempos antigos, mas que é quase o contrário, como testemunham as suas proposições e a maioria dos seus mais antigos militantes – teve a oportunidade de avançar com a ideia duma privatização, <b>não como nos países democráticos</b> enunciada acima, não, mas na pura e monstruosa intenção de liberalizar e oficializar os hobbies que roubam a população, enquanto aprofundando e alargando o fosso já grande entre mais ricos e mais pobres. É esta a democracia do actual PSD e do seu chefe de clã mafioso. Enganar o povo e empobrecê-lo roubando-o para dar àqueles a quem permitem o roubo, o todo sem o mínimo controlo.<br /><br />Deste modo, o PSD começou por espalhar uma ideia contra a população em geral, por enquanto apenas levantando a ideia. Vai agora aguardar pacientemente o inevitável aumento da degradação do sistema devido à incompetência do Sócrates na sua imprescindível reforma. Quando o momento político chegar, o hipócrita do Pedro Coelho vai dizer: Eu não lhes disse que o sistema era insustentável e que devia ser privatizado, com expliquei? Chama-se a isto, literalmente, um hipócrita e sacana de maus fígados ao último grau, por infligir conscientemente o mal a toda a população que não possa pagar.<br /><br />Pelo que se vê, o isco ainda agora foi lançado, a primeira parte. O seguimento será na altura de vantagem política para que a impostura possa vingar.<br /><br />O sistema pode muito bem ser privatizado, sustentável, democrático e respeitar os Direitos Humanos como noutros países e lembrado acima, mas jamais do modo que esse ladrão-mor e assassino do povo propõe. O que o Coelho pretende implementar é uma diferenciação de classes em que os que têm mais dinheiro possam obter melhores serviços clínicos, uma grande machadada num sistema já pouco democrático. Passa por cima dos Direitos Humanos de que o direito à saúde faz parte integrante, como reconhecido por todos os países verdadeiramente democráticos e por todas as organizações de Direitos Humanos. Quer classes de ricos e pobres com direitos e regalias distintos.<br /><br /><br /><b>Classes</b><br /><br />Havendo classes não pode haver democracia. Não obstante, a generalidade fala em classes. Logo, se fala admite a sua existência, nomeando-as. Ou seja, o seu subconsciente sabe que a democracia neste país não existe, pois que havendo classes não pode haver democracia: ou uma ou outra, pois que na prática uma impede impreterivelmente a existência da outra.<br /><br />Alguém leu ou ouviu algum alarve jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?<br /><br /><br /><b>Pergunta-se:</b><br /><br /><ul><li>Porque é que em Portugal só se copia o que está errado e no presente caso nem mesmo isso, por sermos um caso único na UE?</li><br /><li style="margin-top:-1em;">Qual é a vantagem para a população em ter dois serviços a preços diferentes, senão para criar classes nela, o que é absolutamente anti-democrático? Por demais, um serviço do estado como o actual não gera a concorrência necessária.</li><br /><li style="margin-top:-1em;">Em lugar de adaptar os sistemas comprovados democraticamente como eficientes, será melhor, como de costume, copiar-se tudo o que está mal nos países atrasados, apenas porque nos impingem as ideias?</li></ul><br /><br /><b>Resposta a todas as perguntas</b><br /><br />O mal, assim como o mal geral do país é consequente da população não conhecer como vivem, se comportam e actuam politicamente as populações dos países europeus avançados e democráticos (Espanha e Grécia, países também do terceiro mundo, não contam, nem pensar). Ninguém conhece as razões porque as populações de uns países vivem melhor que as de outros. Ninguém conhece como funcionam os serviços de saúde e de Seg. Soc. nos países europeus em geral, nem nos próprios países da <i>nossa</i> UE.<br /><br /><br /><b>Porquê?</b><br /><br />Conhecendo a desonestidade generalizada dos políticos, ninguém se admirará que eles ocultem maliciosamente estes factos de modo a poderem convencer os eleitores a votar nas suas ideias que eles sabem garantirem-lhes melhor os tachos do que um esforço em prol da população, cujo resultado só se verá depois das mais próximas eleições. A ganância do poder imediato é que conta para essa canalha.<br /><br />O que é realmente de admirar é que aqueles cuja profissão é de informar a população o escondam, mintam, encubram, pasteurizem e manipulam as informações; que as encenem, dramatizem, gozem com a ignorância geral em que eles mesmos mergulharam profundamente a população com os seus métodos em que escolhem o que hão-de contar segundo o seu critério e não a sua obrigação profissional.<br /><br />Pelo seu comportamento e consequentes resultados, <b>só podem ser eles os primeiros culpados do estado de ignorância geral do país</b>. Tiraram ao povo a capacidade de reflectir naquilo que desconhecem por não terem sido mantidos ao corrente. Mais do que os políticos, arquitectaram assim a desgraça nacional.<br /><br />A população encontra-se num tal estado de profunda estupidificação por influência da jornaleirada rasca e imunda, que chegou ao ponto de crer que a proposta do Coelho possa salvar o sistema sem prejuízo de acabar definitivamente com a democracia coxa das duas pernas que existe. <b>Esta opinião errada só pode prevalecer pelo desconhecimento completo de como funciona um sistema de saúde privado rigidamente controlado pelo estado em países económica e democraticamente avançados</b>. Pelos que se constata, raros o conhecerão.<br /><br /><b>Alguém leu ou ouviu algum alarve jornaleiro sobre este assunto tão importante para todos os portugueses?</b><br /><br /><br /><b>Nota</b><br /><br />Uma opinião que caracteriza a jornaleirada de hoje, em que os nacionais não são únicos mas no que têm uma alta classificação, foi definida num livro de Andrew Oitke, Prof. catedrático de Antropologia na Universidade de Harvard:<br />«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»<br /><br />Mais sobre este livro poderá ser lido num post do blog <a href="http://democraciaemportugal.blogspot.com/2010/07/o-pais-dos-gordos.html" target="_blank" ;=";" rel="noopener">Democracia em Portugal?</a></div><br /><br /><br /><div style="font-family:Arial,Helvetica,sans-serif; font-size:80%; font-weight:bold; text-decoration:blink;"><b>Este e outros artigos também publicados nos blogs do autor (<a href="http://leaopelado.blogspot.com/" target="_blank" rel="noopener">1</a> e <a href="http://mais-mentiras.blogspot.com/" target="_blank" rel="noopener">2</a></b>).<br /><br /></div>
26
Jul10

O país dos gordos!!!!!!!

TC
A Obesidade Mental - Andrew Oitke
Por João César das Neves - 26 de Fev 2010
O prof. Andrew Oitke publicou o seu polémico livro «Mental Obesity», que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.
«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.
Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»
Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono.
As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.
Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema.
Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»
O problema central está na família e na escola.
«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate.
Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas.
Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»
Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»
O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.
«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»
Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.
«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».
As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.
«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental.»
25
Jul10

OS AMIGOS TEIXEIRA DOS SANTOS E PAULO RANGEL!

TC

Passo a transcrever uma notícia do jornal i, para que reflictam nas movimentações políticas internas portuguesas. "O eurodeputado do PSD é um dos eleitos portugueses, presentes este ano, tal como o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ambos indicados pelo presidente da Impresa e fundador do PSD, Francisco Pinto Balsemão. Contactado ontem pelo i, Rangel apenas confirma que estará presente no selecto clube, que reúne chefes de Estado e de governo, mas também outros dirigentes políticos e empresariais de todo o mundo, com especial incidência na Europa, Estados Unidos e Canadá. O convite de Pinto Balsemão a Paulo Rangel coincidiu com as directas para a liderança do PSD, em Março deste ano. O eurodeputado lembra a regra de sigilo de todos os convidados. José Medeiros Ferreira é um histórico dos encontros. Como diz ao i, esteve presente em duas ocasiões, (primeiro em 1977, como ministro dos Negócios Estrangeiros; depois, por gentileza, em 1980). Medeiros Ferreira afasta as "teorias da conspiração", que correm na internet, sobre as reuniões do clube Bilderberg - e que incluem até um livro sobre o assunto, com um nome que diz quase tudo: "Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo". A regra do sigilo, explica o ministro dos Negócios Estrangeiros do I Governo Constitucional, serve "para as pessoas falarem à vontade, sem a pressão da comunicação social ou as intoxicações da propaganda". Medeiros Ferreira revela ao i, "pela primeira vez", que depois de estar presente no encontro, os responsáveis do Clube Bilderberg lhe pediram "uma lista de pessoas que correspondessem ao alto perfil desejado" e que pudessem ser mais tarde convidados. "Dei os nomes do dr. Balsemão e do professor Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros." Como é público, Francisco Balsemão é desde 1988 membro permanente do clube, para o qual convida todos os anos outros dois portugueses, quase sempre provenientes dos dois maiores partidos, PSD e PS. No ano passado foram convidados o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e a então líder do PSD, Manuela Ferreira Leite. António Barreto em 1992, Durão Barroso em 94, Joaquim Ferreira do Amaral em 99, António Guterres em 1995 ou Vítor Constâncio em 1988, são outros dos portugueses presentes a convite de Balsemão. Todos eles em ocasiões em que já ocupavam - ou estavam prestes a ocupar - altos cargos a nível nacional ou internacional. Reservado o direito de admissão, Mira Amaral já nem se lembra da data em que foi convidado "há 15 anos, ou mais, com a dra. Maria Carrilho do PS pelo dr. Balsemão" para um encontro do grupo Bilderberg. Mas era então ministro da Indústria de Cavaco Silva e participou em 1995, exactamente há 15 anos, quase no final do segundo governo, numa altura em que o primeiro-ministro mantinha ainda o célebre "tabu" sobre a sua primeira corrida a Belém, contra Jorge Sampaio. Em declarações ao i, o economista compara os encontros anuais de Bilderberg com as cimeiras de Davos, "mas à porta fechada". Por isso, acrescenta, "e só por isso é menos visível, mas não tem nada de conspirativo ou de secreto". Lembra-se que foi um "excelente encontro social num hotel e num palácio magnífico na Suíça". Porém, não considera que faz parte do "grupo restrito das elites que se reúnem todos os anos. Se fizer parte de algum grupo, é do grupo de amigos do dr. Pinto Balsemão." Apesar de contactado pelo i, o presidente da Impresa manteve-se indisponível até ao fecho desta edição. Teorias da conspiração Não faltam teorias da conspiração sobre a influência deste grupo, tão especial nos mais diversos acontecimentos nacionais e internacionais. Difundidas na internet, sobretudo por grupos extremistas, à direita ou à esquerda, fala-se mesmo da "mão invisível" do Clube Bilderberg no 25 de Abril. O golpe de Estado que implantou a democracia em Portugal é referida também na cronologia da revolução, realizada pelo Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra. Na longa cronologia, escreve-se que no dia 19 de Abril de 1974 se realizou na localidade de Megève, em França, "a reunião anual do Clube de Bildelberg - clube em que tomam assento os mais influentes representantes da alta finança mundial". Ali, ainda segundo o relato, "estão presentes, entre outros, Joseph Luns, secretário-geral da NATO". De acordo com o documento da Universidade de Coimbra, os convidados presentes em Megève, tomaram "conhecimento da iminência de alterações políticas em Portugal", decidindo "não contrariar a evolução dos acontecimentos", uma vez que acreditavam que "a mudança política poderia conduzir ao liberalismo económico". A presença do holandês Joseph Luns nessa reunião, sublinha-se, "poderá ter determinado o comportamento da NATO no desenrolar do golpe militar de Lisboa". Mais recentemente, foram difundidas na internet queixas do autor do livro "Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo", dirigidas "a todos os bloggers portugueses a pedir ajuda". Segundo Daniel Estulin, o livro estaria a ser perseguido e censurado em Portugal: "Têm medo que este se torne num fenómeno mundial. De facto, está a tornar-se num fenómeno mundial, uma vez que foi editado em 28 países e em 21 línguas".
Mais: o livro foi retirado das lojas FNAC, por solicitação do governo português!"
Paulo Rangel já declarou, a propósito do erro de Pedro Passos Coelho, que nunca faria o mesmo de Passos, mas a discussão é salutar; pois, claro! Os directórios estão instrumentalizados. O povo é que lhes paga, logo pode destituí-los!
Qualquer sucessor de Passos Coelho, dos que já se apresentaram, pois claro, depois de permitidos, alinham pelo mesmo; liberalismo e mais liberalismo, porque os senhores accionistas querem ficar com os negócios dos Estados, onde, aliás, já estão metidos!
23
Jul10

Redução do Deficit Método Neoliberal

TC
Ultimamente, tem-se discutido sobre a intenção do PSD, apregoada pelo neoliberal ferrenho Pedro Coelho acerca das suas ideias sobre uma constituição que permita a destruição do sistema de saúde e consequente substituição por outro que consagre um sistema de classes.

Quer classes de ricos e pobres com direitos e regalias distintos? Será possível ser-se mais falso? Fácil de passar quando a própria população, nas suas conversas e no que escreve, admite a existência de classes, nomeando-as. Ou seja, o seu subconsciente sabe que a democracia neste país não existe, pois que havendo classes não pode haver democracia: ou uma ou outra, pois que na prática uma impede impreterivelmente a existência da outra.

«A Constituição não pode ficar cristalizada.» – Pedro Coelho, o hipócrita.

Nas democracias mais antigas, as constituições têm durado cerca de 100 anos ou mais. Nos EUA, parece que todos devam conhecer que tem mais de 220 anos. Em França, a constituição de 4-11-1848 durou até 1946. A constituição federal suíça de 28 de Maio de 1874 durou até 18 de Abril de 1999. De notar que países que sofreram grandes transformações com as consequentes das duas Guerras Mundiais, quase todos renovaram as suas constituições. Este caso, porém, não é o nosso, que não houve cá guerra.

Em vista destes dados reais, o Pedro Coelho revela-se assim um miserável ganancioso e irresponsável, em que as suas falsidades se baseiam numa incrível contradição da própria história.

Outro mito que este indivíduo tem criado é a confusão sobre o direito à saúde, a ponto de que muitos duvidam hoje sobre se esse direito é ou não um direito obrigatório democrático. O direito à saúde é muito mais do que isso. De acordo com todas as organizações mundiais de Direitos Humanos o direito à saúde faz parte integrante dos Direitos Humanos Universais.

A questão da gratuitidade dos serviços de saúde universais também está a ser usada como areia para deitar aos olhos da população, mais uma vez (como de costume) devido à ignorância geral cuja culpa se deve quase exclusivamente à desinformação sistemática por uma jornaleirada pedante que não cumpre o seu dever profissional. Em lugar de informarem sobre questões de interesse fundamental, escondem esses conhecimentos e até o que se passa e como se procede em países democrática e socialmente mais avançados.

A saúde nunca é gratuita nem pode ser. O dinheiro de algum lado tem que vir porque ela custa e bastante. Afirmar que ela seja gratuita só pode ser falso e despropositado. Tanto pode vir dos impostos como de participações individuais. O que está em causa é o direito a ela para todos, como abaixo indicado. Se é cara e o dinheiro não chega, não é motivo para deixar a maioria da população sem esse direito, segundo a vontade expressa do novo PSD neoliberal. Não existe qualquer razão pare que não se aumente substancialmente a verba dedicada a esse serviço altamente humanitário, caminho que o PSD e o Pedro Coelho escondem com perversidade. Afinal, se é o que se tem passado nos outros países, porque o nega ele para Portugal.

Mais uma vez se cita o exemplo da Suíça – que não é senão um entre os outros países avançados – apenas por se tratar de um dos países mais ferrenhos na sua política de direita, mas de direita democrática e não como os partidos impostores nacionais, sobretudo os de direita, mas também os outros.

O serviço nacional de saúde da Suíça sempre foi privado, mas funcionando em regime de mutualidade, assegurado por companhias privadas estreitamente controladas pelo estado. Com o passar dos anos, chegaram a gerar-se grandes diferenças entre as tarifas aplicadas pelas seguradoras, a ponto do serviço começar a deixar de ser democrático por os encargos já não serem iguais para todos. As seguradoras estavam a ser demasiado gananciosas.

Então, em 1993, o estado federal obrigou as seguradoras a alinharem-se pelas mesmas tarifas, ou seja, toda a população passou a pagar exactamente o mesmo, qualquer que fosse a seguradora. As quotizações têm aumentado, acompanhando a subida dos custos e são presentemente muito altas, mas controladas pelo estado, a quem prestam provas dos custos e relativa necessidade de aumento, quando isso se verifique.

Os serviços básicos prestados são iguais para todos, embora as seguradoras oferecem outras prestações. Estas outras, porém, não podem incluir qualquer diferença no tratamento clínico, mas apenas regalias no serviço hoteleiro incluído nas hospitalizações.

Porque é que esses abortos desinformadores jornaleiros que manipulam as informações nunca contaram aos portugueses como se passa nos outros países europeus? Essa malandragem ordinária dedica-se apenas a mentir e desinformar as pessoas ao transformar as notícias e encobrir assuntos de interesse fundamental nacional.

É uma mudança neste sentido que o Pedro Coelho apregoa? NÃO, é numa diferenciação de classes em que os que têm mais dinheiro podem obter melhores serviços clínicos, uma grande machadada num sistema já pouco democrático.

O facto esconder estes factos pelos políticos só pode ser por malvadez contra os próprios Direitos Humanos. Por que mais poderia ser? Os jornaleiros indignos que faltam à sua obrigação profissional de informar e nem tocam nestes assuntos em conluio com os corruptos, não podem ser melhores do que eles. Deste modo se verifica mais uma vez a parte da culpa directa desta banda de desinformadores degenerados na desgraça nacional, em tudo o que provocou a ignorância geral nacional por falta de informações e consequente falta de conhecimento de causa na generalidade dos assuntos importantes da vida nacional, na apreciação dos actos dos políticos, e outras causas congéneres.


Conclusão:

Propõe-se mais um afastamento da democracia num sistema já o mais afastado dela na Europa.

Os políticos portugueses são miseráveis sacanas que formam associações de criminosos agrupados em oligarquias mafiosas. São assim porque um povo de carneiros lhes permite.

A população deve ser informada e estar ao corrente do que se passa nas democracias mais avançadas e é delas que se deve copiar em lugar de continuar a aumentar a cloaca da Europa com exemplos seguidos de países miseráveis e atrasados como a Espanha. Os jornaleiros pedantes e incumpridores têm espalhado a ignorância.

Os políticos e governantes têm que prestar contas em tudo e ser controlados pelo povo, que deve ser soberano, ou então não há democracia. Controlo apertado com Democracia Directa é a única solução para a pouca vergonha nacional. Rédea curta!

Ou tomamos conta deles ou eles continuam a tomar conta de nós do modo que já tão bem conhecemos por experiência.



Estranho que certos blogs que de costume se arvoram em defensores da democracia se abstenham sobre um assunto sobre o qual se tem ouvido bradar por tudo quanto é lado!


Este e outros artigos também publicados nos blogs do autor (1 e 2).

19
Jul10

PARA MEDITAR...

TC

A criação de grandes agrupamentos escolares que irá começar a tomar forma em Portugal no próximo ano lectivo está em queda noutros países, que já viveram a experiência e tiveram maus resultados. Na Finlândia, a pequena dimensão é apontada como uma das marcas genéticas de um sistema de ensino que se tem distinguido pelos seus resultados de excelência.

Em Portugal, para já, os novos agrupamentos, que juntam várias escolas sob uma mesma direcção, terão uma dimensão média de 1700 alunos, in- dicou o secretário de Estado da Educação, João Trocado da Mata. O número limite fixado foi de três mil estudantes.

Em Nova Iorque, o mayor Michael Bloomberg tem vindo a fazer precisamente o oposto. Desde 2002 foram fechados ou estão em processo de encerramento 91 estabelecimentos. Entre estes figuram mais de 20 das grandes escolas públicas secundárias da cidade, que foram substituídas por 200 novas unidades. Nas primeiras chegavam a coabitar mais de três mil alunos. Nas novas escolas, o número máximo vai pouco além dos 400.

Em algumas das grandes escolas que fecharam portas eram menos de 40 por cento os alunos que tinham êxito nos estudos. No conjunto das escolas da cidade, esta percentagem é de 60 por cento, mas entre os estudantes que estão nas novas unidades já subiu para os 69 por cento, revela um estudo financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, divulgado no final do mês passado.

Ler Notícia completa aqui "Público".


"Na Finlândia, só três por cento dos estabelecimentos têm mais de 600 alunos. Ao contrário de Portugal, lá fora aposta-se no regresso a escolas mais pequenas"

"Em Nova Iorque, a taxa de sucesso entre os alunos que foram transferidos para escolas mais pequenas é superior à dos que permanecem nos velhos estabelecimentos"

Nota: Será que teremos de ser sempre a mesma merda, e copiar o de mau, em vez dos bom exemplos? A demagogia dos nossos Políticos da treta, vão levar-nos longe, tão longe o quanto a nossa estupidez o permitir. Permitam-me que nos chame a nós uns estúpidos e uns cretinos, sim, pois temos para breve eleições e ganharão os mesmos que nos tem arruinado estes anos todos, PS/PSD/CDS, se bem que os últimos estiveram lá pouquíssimo tempo, mas o que fizeram mais valia estarem quietos (fizeram um grande negócio nos submarinos). Quero dizer que estou a salto, vou embora, para mim chega de tretas e de lamechices e choaradinhos. Vou-me pirar antes que me passe uma coisa ruim pela cabeça e seja obrigado a colocar a AR pelos ares a base de bomba... FUI.
17
Jul10

Email aos aldrabões e vendedores de banha da cobra

TC

E-mail a Cavaco Silva e a José Sócrates enviado ontem sobre Contas do Estado de 2009, pedindo explicações pelo desvio

From: Pedro Sousa
To: belem , Gab Primeiro Ministro - PM , Diogo Belford , psd@psd.pt, secretariogeral@info.psd.pt, Antonio Preto , Antonio Silva Preto
Date: Fri, 16 Jul 2010 18:52:06 +0100
Subject: Pouca vergonha nacional

c/ B.C.C. a cidadãos conscientes e desde já autorizados à respectiva divulgação generalizada, destapando o alegado "manto de censura" da Comunicação Social deste regime.


Exmos. Senhores
Presidente da República,
Primeiro-Ministro,
Representantes do PSD e CDS,

Boa tarde,
Peço desculpa antes de mais pois os Senhores são os únicos contactos políticos de quem tenho endereços de e-mail.

Para vosso conhecimento (e despertar das vossas consciências cívicas) os quadros em anexo do qual é possível constatar que andarão a "brincar" com o dinheiro dos contribuintes, ou seja:

Em 2010, Teixeira dos Santos inscreveu no OE 14.048 milhões de euros de "Despesas Excepcionais", presumindo-se (pelo exemplo do ano anterior) que não aplicará a totalidade essa verba (pois "só" usou 3.266 dos 23.258 milhões orçamentados).

Sendo assim, porque razão exige-se aos portugueses 1.700 milhões de euros de esforço acrescido em impostos directos e indirectos, quando pode aplicar esta rubrica orçamental? Só há uma qualificação (mínima) para mim: Abuso de Poder e desonestidade intelectual e política!

Agrava-se o fosso entre os mais ricos e os mais pobres, há empresas que fecham diariamente e a classe média e média baixa (a única que não tem benefícios fiscais nem pode fugir ao Fisco, nem abrir contas na Suíça em nome de primos motoristas) vê-se cada vez mais em dificuldades para gerir os seus orçamentos domésticos, sem falar no aumento da criminalidade fruto do desemprego.

Qualquer dia aplica-se o artigo 21.º da Constituiçãio: Direito de Resistência ao pagamento de impostos.

Por outro lado, é preciso perguntar e saber do Governo:

1. Por que razão os Serviços de Apoio e Coordenação, Órgãos Consultivos e outras entidades da PCM (Presidência do Conselho de Ministros) custaram ao erário público mais € 1.612,846,40 do que estava orçamentado?

2. Por que razão o Gabinete do Ministério dos Negócios Estrangeiros custou ao erário público € 651.784,29 a mais do que estava orçamentado?

3. Por que razão a Cooperação e Relações Externas do Ministério referido no número anterior custou € 20.902.823,71 a mais do que estava orçamentado?

4. Por que razão os Serviços Gerais de apoio, estudo, coordenação e cooperação do Ministério das Finanças custou € 3.746.830,11 a mais do que estava orçamentado?

5. Por que razão o Ministério da Defesa Nacional custou € 107.182.211,83 a mais do que estava orçamentado?

6. Por que razão os Serviços Gerais de apoio, Estudo e Coordenação do Ministério da Administração Interna custaram mais € 31.153.248,77 do que estava orçamentado?

7. Por que razão os Serviços Gerais de Apoio, estudo, coordenação, controlo e cooperação custaram ao erário público mais € 61.665.573,38 do que estava orçamentado?

8. Por que razão os Serviços de Investigação, Inovação e Qualidade (dos produtos chineses? a troco da venda dos Airbus para a Air China?) custaram mais € 4.734.750,00 do que estava orçamentado?

9. Por que razão os Serviços Gerais de Apoio, Estudos, coordenação e Cooperação do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território custaram mais € 2.385.979,44 do que estava orçamentado?

10. Por que razão os Serviços na Área do Ambiente do ministério atrás referido custaram € 2.910.347,58 a mais do que estava orçamentado?

11. Por que razão o Gabinete do Membro do Governo para a Educação custou mais € 222.539,87 do que estava orçamentado?

12. Por que razão os Serviços Gerais de Apoio, estudo, coordenação e cooperação custaram mais € 71.225.597,71 a mais do que estava orçamentado?

12.1. Será por isso que não se valoriza a carreira docente neste País?

13. Por que razão o Gabinete do Membro do Governo com os pelouros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior gastou mais € 22.448,44 (é nos tostões que se poupam milhões, para quem seja e não seja economista...)

14. Por que razão os Serviços Gerais de apoio, estudo, coordenação e cooperação desse mesmo Ministério do Ensino Superior (numa clara duplicação de despesa pois não faz sentido que esteja separado da Educação, tendo nós dois Ministros para o mesmo Ramo, como se fôssemos um País economicamente saudável...) gastaram mais € 440.519,78 do que estava orçamentado?

14.1. Recordando, a propósito, que o que estava orçamentado era, "simplesmente" € 10.181.000,00...

15. Por que razão os Serviços de apoio central e regional, estudos, coordenação e cooperação do Ministério da Cultura gastaram mais € 2.486.066,24 do que estava orçamentado? E que já eram € 26.833.099,00.

16. Por que razão a Presidência da República gastou exactamente o mesmo que estava orçamentado?

16.1. Dado que estamos numa situação insustentável, não caberia ao mais alto magistrado da nação fazer um esforço de poupança, quando é isso que se pede aos portugueses e os obrigamos a pagar ainda mais impostos?


Para finalizar, por agora, mais 5 perguntas:

A) Por que razão o Orçamento do Estado (v.g., Encargos Gerais e Ministérios) sofre um agravamento das despesas na ordem dos 25% (!!!)?

B) Por que razão entre 2008 e 2009, na Conta Geral do Estado ocorreu um aumento da despesa da Assembleia da República de 74%(!!!)?

C) Quanto é que nos custou a última visita do Papa? É verdade que foram 75 milhões de euros?

D) Quanto é que custaram as comemorações dos 25 anos de adesão à CEE?

E) Por que razão não inibem as pessoas que tenham recebido subsídios públicos e, entretanto, apresentado pedidos judiciais de insolvência, de voltar a receber novos subsídios?

Enquanto aguardo resposta a todas as questões suscitadas, fica à consideração da vossa consciência:

É preciso ter vergonha na cara e explicar (cêntimo a cêntimo) a verba 60 "Despesas Excepcionais" inscritas no Orçamento do Mi(ni)stério das Finanças!

É preciso ter vergonha na cara e suspender este abusivo aumento extraordinário de impostos!

É preciso ter vergonha na cara e começarem a apresentar (e publicitar) a vossa declaração anual de património e não apenas de rendimentos!

É preciso ter vergonha na cara e responsabilizar pessoalmente quem gasta mais do que está orçamentado!

É preciso ter vergonha na cara e não andar a salvar bancos só porque alguns familiares de políticos importantes são accionistas e poderiam perder os seus "legítimos" rendimentos!

É preciso ter vergonha na cara e não ser conivente com os aumentos das despesas dos gabinetes ministeriais. E responsabilizar, pessoalmente, os Ministros (incluindo o PM), obrigando-os à devolução do diferencial, por conta do abatimento de capital da dívida pública.

É preciso ter vergonha na cara e acabar com representantes da república e governadores civis que nos custam mais de 600 milhões de euros ao Orçamento de Estado. É o que dá ter tantas auto-estradas (um País tão rico em termos de construção civil e obras públicas) que fez com que deixasse de se justificar a existência de governadores civis (o Ministro da Administração Interna poderá ir mais para fora do Terreiro do Paço, cá dentro); sendo certo que por outro lado, os madeirenses e açorianos não necessitam de tutores da República, podendo as suas funções ser exercidas pela Assessoria Jurídica no Palácio de Belém.

É preciso saber qual foi a receita fiscal da venda dos computadores Magalhães para a Venezuela, já que, estranhamente, tivemos um Primeiro-Ministro a fazer publicidade dos mesmos numa Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo.

Não admira as sucessivas notações negativas das agências de rating.

O meu lamento por um País que eu amo e está eternamente adiado pois aquilo que é público passou a colectivo (de alguns), sendo que todos pagam por tabela.

A vossa falta de visão estratégica e a conivência (passividade é cumplicidade) perante este estado de coisas é confrangedora.

Dêem o vosso lugar a quem queira, de facto, mudar "isto" e colocar os interesses gerais acima dos particulares.

Com cumprimentos,
Pedro Sousa,
membro único (mais valerá só que mal acompanhado)
do Movimento Cidadania Pró-Activa

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=201001a

www.cidadaniaproactiva.blogspot.com

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