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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

O Jardim da Celeste

30
Jun08

EDP Renováveis - dividendos só em 2012 porquê???

TC
Recebi por email e transcrevo:
Não há dúvida que estes políticos (Governo), andam a gozar connosco…………..!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ESPALHEM MAIS ESTE ESCÂNDALO:

EDP Renováveis - Porque só há dividendos em 2012...

Salário Milionário (EDP Renováveis)
EDP Renováveis
Salário da CEO pode superar 1 milhão
Uma remuneração anual fixa de 384 mil euros prevista para 2008, à qual acresce uma contribuição para o plano de pensão e ainda um prémio anual e um prémio plurianual para períodos de três anos, cada um dos quais até uma verba máxima de 100% do salário base.




Uma remuneração anual fixa de 384 mil euros prevista para 2008, à qual acresce uma contribuição para o plano de pensão e ainda um prémio anual e um prémio plurianual para períodos de três anos, cada um dos quais até uma verba máxima de 100% do salário base.


Ou seja, se todos os seus objectivos de desempenho forem cumpridos, Ana Maria Fernandes poderá receber mais de 1,1 milhão de euros no seu primeiro ano como presidente de EDP Renováveis após a entrada da empresa na bolsa. Os valores constam do prospecto de admissão.

NOTA: São quase 2.000 salários mínimos ou seja cerca o trabalho de 143 anos pelo salário mínimo. Como é possível? É pior do que no Futebol.

Assim a EDP faz negócio e, se falha, obriga os clientes a pagarem os erros da sua gestão, como nas dívidas incobráveis que agora quer exigir aos pagadores honestos .

Esta Srª gaja deve ser muito habilidosa e ter feito uns favores especiais ( .... má língua..) aos detentores do Poder. A quem pertence? de quem é amiga?

Mais um «TACHO DOURADO», para membro do clã

28
Jun08

No War for Oil

TC
AEROPORTO: O RECUO JÁ COMEÇOU
Ainda que de uma forma tímida, encapotada e envergonhada, ilustres técnicos que defendiam a construção de um novo aeroporto para Lisboa já começaram a recuar nas suas posições. Nenhum deles, ainda, diz claramente que o novo aeroporto não deve ser construído. Por enquanto eles falam só em "faseamentos" e "flexibilizações" (ver Público ). No entanto, esta crise dos combustíveis era perfeitamente previsível e desde há muito tempo. Se estes ilustres técnicos lessem o resistir.info saberiam mais acerca do Pico Petrolífero e das suas consequências. E talvez chegassem à conclusão de que os investimentos que o governo prevê para infraestruturas rodoviárias também deveriam ser reanalisados.
Mas a batalha contra o novo aeroporto ainda não está ganha e os jogos de interesses são muitos. Continua portanto a ser válido assinar a Petição contra a construção de qualquer novo aeroporto em Portugal .

Parabéns ao RESISTIR. É excelente.
28
Jun08

... por baixo da pele!

TC
9
A incompetência de um técnico de alta craveira, de um reconhecido professor universitário ou apenas o estrebuchar do moribundo?

Fernando Teixeira dos Santos, ministro das finanças, politicamente é, um farsante. O técnico, o professor universitário, deixou-se transformar num clown. Ganhou o político, perdeu o técnico, o professor, o cidadão. Honesto, autêntico, sério, verdadeiro, competente, digno, foi Luis Campos e Cunha. Ao contrário daquele, este, ciente que o doente necessitava de uma profunda e cuidada intervenção cirúrgica e por maior e doloroso que fosse o recobro quando se convenceu que, entre isso (que solucionaria parte substancial dos padecimentos) e a pequena cirurgia, com anestesia local, menos dolorosa e de recobro imediato (que resultaria de facto em fazer com que o paciente continuasse a sofrer embora menos) optou pela objecção de consciência. Ganhou ele, perdemos nós! ganhou a “política”, perdeu ele!
Fernando Teixeira dos Santos, ministro das finanças, por causa da “política” passou a ser, tecnicamente, um farsante. Assim me obriga a qualificá-lo ao ouvi-lo desafiar um deputado da oposição (Diogo Feio) a «adivinhar o preço do barril de petróleo daqui a ...» porque o deputado da oposição o entalava no que respeita a alguns dos pressupostos com que o ministro das finanças prospectivou o comportamento da economia portuguesa para o ano de 2008 e 2009... coisa que nem sequer é especulação, retórica ou chicane política. São factos. Factos recentes, e como Teixeira dos Santos bem sabia ao permitir-se tal, não levados a sério pelos cidadãos e destroçados pela realidade.
Quando elaborou o OE fê-lo no pressuposto de um preço médio anual do barril de petróleo de, salvo erro, 72 dólares. E que o produto iria crescer 2,2%. Nessa ocasião, o preço médio já era superior 85. Quando em fim de Abril, princípio de Maio rectificou os números e estabeleceu que, ao preço médio de 115 dólares, cresceríamos 1,9%. Quando o disse o preço roçava os 130. E cresceríamos 1,3%. Certo é que dos 130 (valor médio anual) – oxalá!vamos acreditar que sim - não baixará. Não encontra razões para alterar em nada o prognóstico. O PIB no 1º trimestre foi de 0,9%. Para se atingir um crescimento de 1,3%/ano o crescimento terá de ser já no fim de Junho, igual ou superior, a 1,43%... crescer, em relação ao período homólogo anterior, pelo menos 55%... ou seja, inverter em rigôr o comportamento dos três últimos trimestres. Probabilidade real e efectiva em cabeças iluminadas.... até porque a banda de flutuação da paridade euro-dólar se mantém entre os 6,7% e os actuais 8% (péssimo para as nossas exportações) e a cotação do petróleo entre os 45% e os actuais 49% (desde o início do ano – fonte Expansion).
Por outro lado (para isso socorro-me de dados de quem tem informação privilegiada – Dr. Tavares Moreira), apesar da economia se encontrar praticamente estagnada quiçá em recessão (veremos dentro de quinze dias), os números mostram um forte agravamento do défice com o exterior - o défice da balança corrente evidencia um aumento de 41,75% em relação a idêntico período do ano passado (de € 4.678 milhões para € 6.631 milhões) «sugerindo que no final do ano pode ficar bem acima de 12% do PIB»; o défice na rubrica dos rendimentos (evidencia a nossa dependência financeira externa) subiu 36,3% (de € 1.959 milhões para € 2.671 milhões) «a manter-se este ritmo, atingirá no final do ano a bela cifra de € 10.000 milhões ou seja, 6% do PIB ... com este nível de dependência financeira do exterior, que deverá acentuar-se ainda mais nos próximos anos, o problema do financiamento de todos os sectores institucionais - Famílias, Empresas, Estado –está a transformar-se num pesadelo».
Não fosse a nossa economia estar tão dependente de tanta coisa e ainda mais do Estado o que quer dizer que, a política orçamental é importantíssima (em países à séria o OE e a política orçamental só são ou podem ser episodicamente importantes) digo mesmo, vital. Não fosse essa circunstância e bem podia dizer a Sócrates e aos “adjuntos” que, ao OE para 2008, bem podem limpar-lhe o cú.

P.S.: já agora que estamos na onda de dar destino e utilidade a uma série de documentos, vem a talhe de foice sugerir que, podem fazer o mesmo com o último relatório da OCDE sobre Portugal. Porquê? porque para quem o leu como eu li, as conclusões estão tão equivocadas e desfasadas da realidade quanto o estão todos e cada um dos dados e índices que lhes foram cedidos para assim concluirem. Quem os forneceu foram exactamente os mesmos que ponderam e elaboram os prognósticos cá dentro aliás, para que não se pense que isto é dizer mal por dizer mal, transcrevo passagens... de sorrir! (amarelo) para não chorar.
«A taxa de desemprego tem subido desde o início da década. Recentemente, há sinais de que esta taxa está a estabilizar(...) um notável crescimento dos projectos de investimento directo estrangeiro em Portugal (...) No que diz respeito ao desenvolvimento do capital humano, há reformas interessantes em curso na área educativa. O bem concebido programa Novas Oportunidades está a ser implementado; proporcionando novas oportunidades de aprendizagem a jovens e adultos. Os resultados iniciais são promissores»
28
Jun08

Tiros para assustar

TC
Transcrevo notícia do JN

Tiros disparados contra pavilhão onde José Sócrates discursou
JN.080628.01h55m

Seis tiros foram disparados esta sexta-feira à noite, em Portimão, acertando na cobertura do Pavilhão Arena, de onde saíra meia hora antes o primeiro-ministro José Sócrates, mas só dois projécteis acertaram na cobertura do recinto.

Fonte do gabinete do primeiro-ministro disse que José Sócrates já se encontrava, na altura dos disparos, perto de Albufeira, a cerca de 20 quilómetros do local. Segundo uma testemunha, que estava no exterior do Pavilhão, ouviram-se primeiro três tiros, seguidos de outros três, desconhecendo-se o local de onde foram feitos. A mesma fonte adiantou que não viu qualquer movimentação de veículos na estrada junto ao recinto, admitindo a hipótese que tenham sido efectuados por indivíduos que estivessem escondidos nas imediações ou ainda nas residências a cerca de cem metros.

Na altura, ainda se encontravam no interior e no exterior do Pavilhão, onde decorria um jantar da Federação do PS Algarve, centenas de pessoas que, apesar de tudo, mantiveram a calma.

O presidente da Câmara Municipal de Portimão, Manuel da Luz, desvalorizou o incidente atribuindo os disparos a indivíduos que se entretêm a disparar contra placas de sinalização. "Nos últimos quinze dias, têm aparecido sinais e placas de trânsito furadas por tiros, desconhecendo-se os autores do disparos", acrescentou. Ninguém ficou ferido no incidente.

A polícia viria a encontrar cinco invólucros de uma arma de calibre 7.65 milímetros, calibre normalmente utilizado pelas forças de segurança, num parque de estacionamento a cerca de cem metros do Pavilhão Arena.
26
Jun08

Fosso entre ricos e pobres aumenta

TC
Quando se diz que o fosso que separa os cidadãos portugueses mais ricos dos mais pobres está a aumentar em largura e profundidade, saltam logo à liça fanáticos do regime a dizerem com voz que, pelo esganiçamento, procuram tornar mais convincente, que isso não passa de exageros caluniosos de bloguistas e populares mal informados ou de partidos derrotistas.

As atitudes desses defensores caninos não e de estranhar, é natural, pois nunca faltaram apoiantes mercenários a «patriotas» como Idi Amin, Bokassa, Saddan Hussein, Mugabe e… Tudo depende de quanto beneficiam ou pensam vir a beneficiar com essa «fidelidade».

Pior do que a impressão generalizada é, hoje apareceram notícias que nada surpreendem quem se mantém atento à vida nacional. Trazem-nos números, o que significa que para os nossos governantes, tão desejosos de chamar em seu apoio as estatísticas, não podem ser postos sob suspeição. Se os governantes não confiam nestes números, então não podem esperar que sejam levados a sério aqueles que nos atiram à cara, porque esses até já sabemos que são intencionalmente manipulados.

Mas, se os governantes vierem dizer que são números referentes ao passado, temos que com eles concordar, pois todas as estatísticas e relatórios traduzem realidades passadas, mais ou menos recentes. Porém, se fosse possível dispor de números referido a hoje, eles seriam, sem dúvida, mais negros e pessimistas, pois a crise, apesar das palavras enganosas, falsamente optimistas, que temos vido a ouvir desde a elaboração do último orçamento, não tem parado de se agravar. Até já o BdP tem recuado no seu optimismo que queria justificar dom uma taxa de crescimento rigorosa até às milésimas!

Depressa aparecerão comentários a dizer que a crise se deve a factores internacionais e não a inépcia do nosso Governo. Em parte, é verdade, mas o que não deixa de ser grave é que nada foi previsto, nada foi remediado com oportunidade, não foram corrigidos os erros de esbanjamento. Por exemplo, em Espanha, apesar de os combustíveis não terem subido tanto como cá, o Governo está a cortar as despesas públicas e a reduzir o número de funcionários não estritamente indispensáveis. E fica a questão: e os nossos milhares de assessores «de ornamento? De autarquias e de gabinetes da estrutura do Estado, irão continuar intocáveis?

Uma das notícias diz que segundo dados da EU, «Portugueses são os mais preocupados com o futuro», sendo apenas 15% os que acham que a vida vai melhorar nos próximos 12 meses, sendo os piores face aos seus parceiros da UE a 27. Apenas 11% (também o valor mais baixo da União, onde no conjunto há 22% de optimistas), acredita que esta poderá evoluir positivamente. E quando convidados a antever a sua situação económica e de emprego as expectativas também são as mais baixas. As preocupações incidem principalmente no desemprego, subida dos preços e situação económica do país

Outra das notícias diz que «número de ricos em Portugal sobe em plena crise económica», havendo agora mais de 11600 portugueses com mais de um milhão de dólares, tendo passado de 11400 para 11600. Estes dados, ontem, divulgados têm em conta os patrimónios financeiros individuais, excluindo os investimentos imobiliários e as aplicações financeiras em off shores (paraísos fiscais).

A terceira notícia evidencia que ao contrário dos milionários que aumentam, as populações mais carecidas de fortuna enfrentam mais dificuldades para satisfazer as suas necessidades básicas, com o título «dívidas no crédito ao consumo sobem 27%». Segundo o Banco de Portugal está a aumentar o crédito malparado, seja no consumo, na habitação ou em geral, o peso da cobrança duvidosa, tendo crescido, no total, 16%. A procura de empréstimos não abranda, e o endividamento dos portugueses voltou a subir em Abril. Em relação a igual período do ano passado, nos primeiros quatro meses de 2008, os montantes totais em incumprimento subiram, em valores absolutos, 16,4%, com especial agravamento nos empréstimos ao consumo. Face ao total concedido, o rácio de malparado subiu para 1,9%, mais 5,5% que nos primeiros quatro meses de 2007. O rácio de incumprimento passou para 3,8% do total atribuído, uma subida de 26,6% face a igual mês do ano passado. Nestas estatísticas não se encontram dados sobre aqueles que nem sequer conseguem créditos e vivem abaixo do limiar de pobreza, completamente ignorados dos poderes públicos.
26
Jun08

Olé conhos....de puta madre

TC
Portugal visto de Espanha. AS VERDADES OCULTAS EM PORTUGAL

(DES)DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA.....
LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el 'club de los ricos' del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del 'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas', afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.
Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios.
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos.
El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado', dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia', explicó Cravinho.
Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos', lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados. El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares.
Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla.
Pero la zona norte donde se concentra el sector textil, tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'.
Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al desarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa.
Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionales liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararon ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólares), los arquitectos de 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con 15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con sarcasmo.
Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.
25
Jun08

Sarkozy: Mais vale suicidar-se do que ser suicidado...

TC
Imagem do KAOS
Só dEUS e a defunta Irmã Lúcia sabem quanto eu adoro Sarkozy. Depois da Europa ter entrado na sua "berlusconização", ainda pensei: pronto, batemos no fundo, esquecido eu, de que desde os Evangelhos e Álvaro de Campos, quando há fundo, também haverá fundo do fundo, e ele aí veio, primeiro, Durão, e depois Sócrates, e, ainda, Sócrates em mau, na pessoa de Sarkozy.
Sarkozy é o mais perigoso político europeu, desde que um, com a mesma voz e bigodinho de Jaime Silva, aflautava, para multidões, o Fim da História, em Nuremberga...,
mas,
lá me desculparão, ainda terei de fazer uma pequena deriva pelo palheiro nacional. Desde que, em Guimarães, fundada quimericamente, pela Condessa Momadona (valente brochista devia ser, com um nome desses...), se juntou uma coisa chamada PSD que eu aprendi a dar valor à prata da casa. É sabido que sou um apaixonado das florestas tropicais, dos ambientes de permanente estio e floração dos perfumes, não naquela versão do para-turista-ver, mas na vertente de passar lá tardes inteiras enfiado, e mesmo à noite, quando os estranhos habitantes saem dos seus ninhos e começam a enorme polifonia da escuridão, deus meu, que riqueza, desde Messiaen, mas isto era uma deriva de quem está morto para se ir embora daqui, porque o que eu queria alegoricamente dizer é que Sócrates e os seus lacaios, aquela fauna menor, e exótica, no mau sentido, subitamente brilham, e até parecem vivos, depois de ver a Bruxa do PSD e o seu séquito de figurantes. Para ser mais explícito: vai, entre o horror presente, de Sócrates, e o horror futuro, de Ferreira Leite, a diferença entre um festim de piranhas vivas, e o ar com que as piranhas ficam, depois de dissecadas e empalhadas, no Aquário Vasco da Gama, por exemplo. Que diferença, deus meu, entre a Grande Galeria de Buffon, em Paris, e uma autêntica revoada de urubus, na Praia da Baía Formosa, e isto é só um pequeno comentário, porque, face a tal cenário, é mesmo melhor meter férias, aquando do ir à urna, em 2009. À urna do Sócrates já não vou, porque ele gosta; à da Ferreira Leite nunca irei, porque apanhava alguma doenças dos pézinhos e ficava com a coisa mirrada, só deus sabe, o meu pobre posto de trabalho na forma de algum penduricalho de múmia dos Andes...
Grave foi ter hoje um homem decidido matar-se, quando Sarkozy e a sua Du Barry embarcavam, depois de terem ido assegurar a Israel que aquela França aguerrida, e com interesses no Médio Oriente, estava... extinta. Para isso a enorme terraplenagem, assegurada pelo Tratado de Bilderberg, que, não fosse a Irlanda, prepararia, já em Julho, todo o Velho Mundo para ser um enorme aterro de aviões piratas dos Interesses Americanos e adjacentes. "Finita est" aquela diplomacia paralela, e algo desgastante, de "l'Hexagone" e da Alemanha, quando a América já sabia muito bem o que queria.
Duas vezes papámos a factura, e pelo mesmo motivo: nos Idos de 60, quando De Gaulle se preparava para negociar, com o Mundo Árabe, a venda do barril de petróleo, não em dólares, mas em divisas europeias, o franco, "pour quoi-pas?...", e eles nos chaparam, nos braços, com aquele imprevisível menino, chamado "Maio de 68"; a segunda, quando o Saddam decidiu fazer a mesma proposta aos seus con... não sei como é que se diz... pronto, países com a mesma Religião, a transacção do Petróleo, não em $US, mas em €. Toda a gente sabe o que sucedeu, a seguir...
Felizmente, isso acabou, a Europa, tirando a Irlanda, é agora mansa, desde o Plano para a Zona Ribeirinha (onde uns gastarão energia para fazer ondas em praias artificiais, enquanto outros se esforçam para ganhar energia, a partir das ondas... até pode ser a mesma, suponho que esse segredo é o que o escroque Júdice irá levar ao Parlamento, mas não contem a ninguém,.., schiuuu.. que ainda é segredo...) até aos Urais. Isso mesmo foi Sócrates dizer à Ucrânia, e parece que perguntou ao gajo como é que tinha sido envenenado, não venha a precisar de qualquer coisa de semelhante, para uma emergenciazita, e como Europa mansa, o futuro Presidente dos 6 meses cruciais, Sarkozy, que irá ter poderes com que o Führer nunca se atreveu a sonhar, foi dizer a Israel que podia avançar. Os avanços de Israel já nós sabemos: mal o barril tenha atingido o zénite, ver-se-á que a Economia nem colapsou, mas, tão-só, abrandou, e ABRANDAR é a palavra preferida do léxico de Bilderberg, depois de ESTABILIDADE, e Israel poderá avançar, como cabeça de testa da Guerra Suja: a limpeza das instalações atómicas iranianas é uma questão de tempo, e o Estado Enclave irá fazê-lo, mal desçam os calores do Verão, uns "raidesitos" aéreos, uma enorme poeira atómica na região, e, como A. C. Clark previu [até 2010] uma grande cidade do Terceiro Mundo será devastada nuclearmente. É indiferente qual seja, Islamabad, ou uma afim, no fundo, são tantas, e com uma população, tão, tão.. enfim, tão pouco Mc Donald's.
Aqui, para mal dos nossos pecados, entra uma frase hermética de Bush, onde a Estupidez, muitas vezes, se confunde com a opacidade dos oráculos. Algures, ouvi-o dizer que temia a união do Islão, em redor de um novo Califado (?). Se ele fosse tão imbecil e ignorante como os nossos Sócrates e Barroso, e falasse o Português, talvez pudéssemos pensar que confundira Califado com Alcatifa, e estivesse a pensar no seu futuro, depois de deixar a Casa Branca nas mãos de McCain. A realidade é que ele não fala Português, para além do seu coloquial inglês técnico fraquito, e a hipótese do Califado é sinistra: é ver um estado de crença muçulmana subitamente devastado por uma calamidade atómica, e os seus vizinhos unirem-se subitamente, numa aliança de indignação, recorrendo à paralisação da extracção do petróleo, a arma mais eficaz e imediata de que dispõem. Em condições normais, isso seria catastrófico, de modo que o Império da Imobilidade deciciu proceder a uma espécie de Ensaio Geral desse cenário, que é aquilo a que diariamente estamos a assistir: preços altíssimos do Barril, e o Mercado, pronto, lá vai sofrendo um bocadinho, mas coisa não pára cmpletamente.
É como aqueles mentirosos que nos contam uma mentira, bem debaixo dos nossos olhos, para ver se não descobrimos que é uma mentira, ou, usando uma velha máxima, a melhor maneira de esconder algo é pô-la bem à vista.
Ah, sim, já me esquecia... num cenário destes, vai morrer muita gente, e talvez por isso, aquele militar se decidiu suicidar hoje, bem debaixo dos olhos do criminoso Sarkozy. Deu-nos uma das melhores imagens televisivas "ever"...

a da putéfia da Bruni a galgar as escadas do avião. Ficámos a saber como é que se processa o sexo no Eliseu, quando eles fazem, escada acima-escada-abaixo, o número da enfermeirita que vai ser violada pelo médico abusador. Só faltaram os guinchos de hiena, quando é apanhada, a meio do corrimão...
Tenho pena do rapaz que se suicidou. Deve ter pensado que, ao soar o hino, mais valia matar-se do que ser enviado para a Morte, ou por outras palavras, suicidar-se do que "ser suicidado". Como eu o compreendo bem: já por duas ou três vezes na minha vida tive de optar por esse caminho.
Muito boa noite.

(Edição hexagonal no "Arrebenta-Sol", "A Sinistra Ministra", "Democracia em Portugal", "KLANDESTINO", "The Braganza Mothers" e "Twingly-Braganza Mothers" )

22
Jun08

A Justiça preocupa

TC
Recebi este texto por e-mail do autor, José Morais da Silva, uma pessoa muito atenta à evolução da vida nacional e naturalmente preocupado com as incoerências que vai notando nos diversos sectores. E como a Justiça constitui um pilar importante para a sensação de segurança e civismo da sociedade, em que muita gente está a perder a confiança, como se ouve nos transportes públicos e na rua, decidi, pedir autorização para aqui o publicar.

Continua o regabofe na Justiça.

O Ministro afirma, com toda a prosápia própria de um pavão, que, quanto à hipótese de alterar o novo “Código Penal”, só para o ano!
E os casos trágico-cómicos continuam.
Eis alguns deles, tornados públicos pela Imprensa:

- Uma brasileira, matou o filho, de seis meses.
É presa e é presente a tribunal que lhe decreta prisão preventiva.
Mais tarde, o mesmo tribunal altera a medida de prisão, passando-a para termo de identidade e residência com a concordância do Ministério Público.
Ao mesmo tempo, adia a leitura da sentença.
Os advogados de defesa informam o tribunal que a ré, comprou passagem para o Brasil.
Se o tribunal alterar a situação da arguida, a defesa mete recurso, e ela foge sem a sentença.
Já não voltará a Portugal para ser punida, a não ser que o faça voluntáriamente!!!

- Um grupo de quatro jovens energúmenos, mata um jovem para lhe roubarem o casaco.
Um deles, assassina-o à facada.
Os outros amarram-no para ficar indefeso.
Apenas o que deu a facada está preso. Os outros estão em liberdade.
E, agora vem o melhor:
O Ministério Público propõe que os que estão em liberdade, apenas recebam uma pena suspensa.
O advogado de defesa, com toda a lata, propõe que o preso seja libertado e que a pena, se a houver, seja pena suspensa, pois o réu estava sob o efeito do álcool e até colaborou com a justiça!!

- Um jovem de 23 anos, testemunha de um processo, é alvo de uma tentativa de rapto executado por um dos réus com o auxílio de outro capanga.
Presente a tribunal, o arguido , apesar do seu cadastro, por outros crimes, é posto em liberdade com termo de identidade e residência!

- Foram dadas todas as facilidades a Valle e Azevedo para poder fugir para o estrangeiro.
E agora?
Claro que lhe irão continuar a a dar todas as facilidades para conseguir evitar a prisão, pois a lei vai ser usada até à exaustão para que a ordem de detenção e o pedido de extradição não sejam exequíveis.

A corda continua a ser esticada mas ela não chegará ao ponto de rebentar, porque este Povo está adormecido.
Não vê ou não quer ver que estão a ser gozados por grupos de políticos que utilizam as benesses que lhes foram dadas sem olhar a meios, as diferenças cada vez são maiores, idolatram um classe de inúteis ditos “Figuras Públicas”, vêm a ostentação ofensiva dos jogadores de futebol e continuam a alimentá-los enchendo os estádios e pagando o que não podem, aguentam os abusos da Galp e não a boicotam, aguentam a ERSE, as mordomias dos administradores das empresas públicas, as mordomias dos Ministros e deputados, etc., etc..

Uma tristeza sem fim.

Um abraço do

Morais da Silva

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