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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

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O Jardim da Celeste

31
Ago09

Justiça e poderosos em Estados de Direito

TC
De Países respeitáveis chegam exemplos que não são apreciados em países como o nosso, muito bem descrito por Medina Carreira. Hoje pode ler-se aqui e aqui que «o antigo primeiro-ministro israelita Ehud Olmert foi hoje acusado de fraude, quebra de confiança e rendimentos não declarados. Olmert tinha sido obrigado a demitir-se o ano passado por estar a ser investigado em vários casos de corrupção, mas ainda não tinha sido formalmente acusado. É a primeira vez que um ex-chefe de Governo israelita é acusado de corrupção, escreve a AFP.»

Já em 24 de Maio, no post Sentido da Honra e da Responsabilidade, se referia que na Coreia do Sul, dois ex-Presidentes da República, «em Agosto de 1996, foram severamente condenados em Tribunal. Nessa data, dois antigos Presidentes, apesar de terem sido pilares muito válidos na construção económica do País que tinha sido destruído pela guerra com o vizinho do Norte, ouviram sentenças por terem cedido à tentação da corrupção, tendo o General Park Chung Hee sido condenado à morte e Roh Tae-Wu a 22 anos de prisão.»

Recentemente o antigo Presidente da Coreia do Sul Roh Moo-Hyun suicidou-se, para evitar ser julgado pelo crime de corrupção.
Entre nós, infelizmente, há uma filosofia demasiado lassista em que se considera que os políticos são independentes de qualquer tipo de ética, são imunes e impunes e podem ser colocados a escrutínio dos cidadãos mesmo que sobre eles existam fortes suspeitas ou mesmo a situação de arguidos em processo judicial e até mesmo que tenham julgamento marcado. Há «boa» gente que quer defender que a ética e a política nada têm a ver uma com a outra. Poderão estar certos se apenas se referem a casos concretos de alguns políticos nacionais. Porque a Política, com P Maiúsculo, é a ciência e a arte de governar um País, o que exige ética, dignidade, competência, dedicação e patriotismo.

Lá fora a justiça é igual para todos e, além dela há o sentimento de que à mulher de César não basta ser séria, é necessário que além de o ser o pareça, sem mácula de suspeita.

Ninguém minimamente sensato passará procuração ou delegação de poderes alguém que lhe mereça suspeitas, que não mereça total confiança. E o voto é uma procuração, uma delegação de soberania, de poderes, para gerir a causa pública.
29
Ago09

Na urna, com Ferreira Leite

TC

Imagem do KAOS

Não sou ferreira leitista, e rejo-me pelos princípos totalmente opostos aos dela, exceto nalguns pormenores, eventualmente importantes, e que deixo para o fim deste texto; não faço parte do eleitorado PSD, exceto nalguns dias felizes, como quando foi da Carrilhada, e tive um dos maiores prazeres da minha vida em ir votar CONTRA a primeira gigantesca fraude, orquestrada pela Maçonaria, para colocar um dos seus à frente da Maior Aldeia de Portugal. Ainda estava eu a enfiar o voto na urna, e já lhe fazia a dedicatória mental: "este é CONTRA TI, contra aquela espécie de desentupidor com baton, com quem casaste, para tapar misérias, e a bem do Dinis, que não tem culpa dos azares da inseminação artificial..."
Como é sabido, a Carrilha ficou possessa, começou a disparar e a ameaçar em todas as direções, mas é feliz agora, nos braços da "racaille parisienne". Que volte de lá com um andar novo é o que de melhor lhe posso desejar.
A questão Ferreira Leite é muito complicada, porque radica num antiquíssimo contencioso que com ela tenho. Não se pode dizer que seja uma mulher apetecível, mas matou todos os gracejos sobre a aparência, quando respondeu à Judite de Sousa que já tinha ouvido reparos, e, mesmo assim não mudava. Concordámos plenamente, e disse, estás no teu direito, mulher, se queres parecer um arenque ressequido, o problema é teu, e ficámos amigos... bom, não diria tanto: ficámos observadores em estado de respeito, com a devida distância entre nós.
Quando Cavaco estava a destruir o País, fechando linhas de caminho de ferro, para abrir, em seu lugar, as célebres estradas assassinas, onde se poupavam cinco centímetros no revestimento de betume, e os ferreiras do amaral e quejandos empochavam os fundos investidos, o TGV já estava morto. Aliás, o TGV, já o escrevi algures, teve uma solução à Portuguesa, que foi ter morrido ainda na barriga da mãe: não foi feito quando devia, nos Anos 80; estava atrasado, nos 90, e em 2009 é motivo de risota e sinal dos tais típicos 50 anos de atraso europeu. Ferreira Leite tem razão em achar que não devemos arranjar mais um motivo para sermos chamados de "atrasados", embora eu considere o TGV um sinal de Civilização. Como nos faltam tantos outros, só será mais um, e adiante.
Cavaco Silva, a arrogância em pessoa, antes de estar afetado neurologicamente, correu com ela das Finanças, porque tinha permitido um "deficit" altíssimo. Duas coisas posso garantir nesse processo: não era ela que roubava, mas foi demitida pelo Cavaco, que também não roubava, mas deixava roubar. Era a época dos BCPs, das Reformas e Perdões Fiscais, de onde nasceu o cancro BPN. Cavaco, o Timoneiro, lá deixou o "quimboio" seguir, e chegámos onde estamos.
Sinceramente, não me lembro da restante sequência, porque o que eu queria era viagens e roupas caras, mas parece que a mulher fez uma incursão pela Educação, setor que Aníbal também achava que era uma curiosidade local. Aliás, desde o seu célebre doutoramento, numa daquelas cidadezitas de província inglesas, para o Português bastava a Quarta Classe das antigas, e assim ficámos até hoje, em que entrámos no paradigma dos Diplomas de Papelão, a começar pelo de Sócrates.
Para mim, observador das muitas injustiças da História, e apreciador mais de minúcias de caráter do que de porcarias espalhafatosas, ficou sempre no ar que havia uma Ferreira Leite a quem tinham armadilhado pequenos sonhos, e a quem a corja dos barões PSD tinha puxado o tapete, estendendo-o, em contrapartida, a um dos caráteres mais sinistros da área, Leonor Beleza, a quem o Inferno tem um lugarzinho muito especial guardado, para jogar, quando for altura, à bisca suada, com Kate McCann, João Paulo II e Irina Ceausescu. Quem perder, tem de mamar em Satã. Vão todos jogar para perder...
Na Era Cherne, que ganhou as eleições por engano, lá foram buscar a senhora, para, mais uma vez, vir dar a cara e queimar-se, a falar de Austeridade e Rigor: com o ar de bacalhau salgado que tem, era, claro, o rosto ideal, para dizer a um País delapidado, endividado até ao pescoço, governado pelos esquemas do Casa Pia e dos Apitos, e com a Opus Dei em marcação cerrada à Maçonaria, que "estava de tanga". Por acaso, já estava nu, mas foi o pudor que a impediu de falar assim.
Quando o Cherne fugiu para Bruxelas, deixando atrás de si um rasto de merda só comparável ao de Sócrates, pensei para mim, "é a altura ideal de darem protagonismo à Senhora, e a deixarem, por uma vez que seja, ver se as suas ideias de equilíbrio de contas versus modelo de desenvolvimento têm alguma viabilidade prática. Enganava-me: o PSD é um partido sexista, e o máximo de mulher que conhece são aquelas bichas esgalgadas, tipo Marcello Rebelo de Sousa, que mexem muito as mãos, falam uma oitava acima, e adoram rapazinhos rústicos, e lá passou a vez, mais uma vez, da Ferreira Leite. Dizem as más línguas que foi uma oportunidade de queimar o Santana, de novo deixando espaço ao "lobby" pedófilo para se reorganizar e ganhar pé. Era o tempo destes célebres telefonemas, razão pela qual, entre todas -- juntem-lhe o Zé, o estado de Xexé do Ribeiro Telles, e a sem vergonha da Roseta, em breve -- irão perceber por que irei votar, muito em breve, e com muito gosto, em Santana Lopes, para provocar o máximo de arrepios e de desordem no Sistema.
Cada qual vinga-se como pode, e eu adoro usar as urnas para isso.
Vai ser a minha Segunda Carrilhada, com o devido respeito por António Costa, que não é, apesar deste telefonema, um escroque amoral. Estava era, como muitos, a acreditar no Pai Natal...
Tudo isto para dizer que chegou a hora de Ferreira Leite, bisneta de outro Ferreira Leite, um dos últimos ministros importantes da Monarquia. Quanto ao programa eleitoral, do qual só ouvi uns solavancos, é minimalista: não inclui Fatos Armani, nenhum boneco de borracha, nem uma boneca insuflável e sem uso, chamada "Câncio". Fala de "rotura", e isso é fundamental para os Portugueses, para quem a ideia de quebra e de banimento radical da Nomenklatura de Sócrates, só por si, já é um programa de governo, e chega. Nós vivemos num país social e humanamente deprimido, onde a dignidade das pessoas e dos grupos foi tratada abaixo de cão, por um grupo com consciência pesadíssima, que foi capaz de fechar universidades, só para que não se apurassem fraudes académicas; que colocou tudo sob escuta, com uma das maiores autoridades em Internet como Secretário de Estado das Polícias, e tutela das Polícias nas mãos de um indivíduo de caráter duvidoso, chamado José Socrates; vivemos num país onde não há lei que regule as arbitrariedades de um grupo de Juízes, Conselheiros e Juristas, mafiosos, que se sentam no "Eleven", de José Miguel Júdice, para estudar as 1001 maneiras de defraudar a Lei e o Estado, e que esmagaram continuadamente os colegas e o Princípio da Paridade Perante a Lei, ou seja, a definição de Democracia, e nisso, Ferreira Leite propõe-se também "avaliar" juízes... Pode começar pelos reformados, que continuam a lotear os IPs lá de "chima" e a dar chorudas expropriações a uns e alguns centavos a outros: estão lá desde Salazar, sobreviveram a tudo, e gangrenaram este País, ao ponto de Paródia e Justiça se terem tornado sinónimos.
Bilderberg, na pessoa de Aguiar Branco, decidiu atalhar o caminho dos megaespetáculos, e enveredar pelas receitas caseiras. O que nos propõe, através de Ferreira Leite, é um arrozinho à malandro, feito com os restos da semana, e capaz de ser entendido por todos os martirizados lusitanos. Acabaram-se as megafraudes dos Tratados de Lisboa, e aberrações afins. Compreenderam que, mesmo apesar da sua Gripe (?) A, se arriscavam a ter multidões nas ruas, a pregar o Nihilismo. Essa gente é prudente, e sabe as forças das massas em fúria.
No caso dos Professores, pedra central e de visibilidade universal dos erros e estupidez deste bando de facínoras, Ferreira Leite percebeu que a cabeça de Lurdes Rodrigues, o ser mais desfigurado física e emocionalmente que já tutelou qualquer pasta em Portugal, lhe valeria centenas de milhar de votos. E vale. Os seus estrategas foram hábeis neste golpe de rins, e conheço muita gente, prestes a oscilar para o voto de protesto no Partido Comunista, que o irá agora consumar no partido da Senhora Austera. Acontece.
Corre, noutros setores, que dois anos, por exemplo, de um governo minoritário de Ferreira Leite não matarão ninguém. Basta que não se consiga qualquer Maioria Absoluta com dois partidos, mas se tornem sempre necessários três. Serão Maiorias Absolutas voláteis, e saudavelemente parlamentares. Poderão ter, na Assembleia da República, o suporte do PSD e o apoio surdo do CDS/PP e do PCP, contra a ira do PS, e, sobretudo, do Bloco de Esquerda, que não ainda não verão, desta vez, o Fernando Rosas (arghh...) na Cultura, nem a Ana Drago no Ambiente. Esta última, sobretudo, terá de continuar a treinar aquela boquinha de fazer broches a grilos. "Acancione-se" e alinhave-se.
Ajudar-nos-ão a crescer a amadurecer democraticamente.
Estão-me a perguntar onde é que me situo, neste cenário?...
É simples, gostei de lhe ter apanhado um sorriso, bem humano, de satisfação, ao ter ganho as Europeias, ao contrário de Sócrates, a quem só conheci 4 anos de esgares marcados pelo teleponto e pelas cotoveladas do perigosíssimo Santos Pereira. Este é, portanto, o texto de um não ferreira leitista, que a respeita pela verticalidade, e que não faz parte da base eleitoral PSD. Mais: costumo assistir de camarote, e com enorme tédio, a peças afins. Desta vez, comprei, para Setembro, um bilhete de peão de plateia, daqueles, no duro, mesmo de pé, o espetáculo inteiro, e espero que venha a ser interessante.
Uma única peça está prevista no programa: correr com Sócrates, para sempre, desta vergonha em que ele tornou o Cenário Político Português.

(Especulação psicossomática, no "Aventar", no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", no "A Sinistra Ministra" e, obviamente, em "The Braganza Mothers")
27
Ago09

Manelita quer mesmo ganhar

TC
O PSD apresentou esta tarde o programa eleitoral para as próximas eleições legislativas, a que chamou «Compromisso de Verdade». A líder do partido, Manuel Ferreira Leite, diz que o documento é assente no «ponto de honra» de todas as suas propostas «poderem ser executadas».

Entre as promessas sociais-democratas encontra-se a suspensão do modelo de avaliação dos professores e o reforço da autoridade dos docentes. O partido liderado por Manuela Ferreira Leite pretende ainda menos 50 deputados no Parlamento e assegura que, se for eleito, suspenderá «de imediato o mega-projecto do TGV».

Como alternativa ao actual modelo de avaliação, o PSD quer um assente em estudos internacionais, «dispensando burocracias e formalismos inúteis». Além dessa medida, e ainda relativamente aos docentes, os sociais-democratas, apontando «injustiças» ao actual «regime de progressão na carreira», prometem acabar com a actual divisão em professor e professor titular.

«Alteraremos o estatuto do aluno, valorizando a assiduidade, disciplina e civismo, revogando as normas que possibilitam faltas quase permanentemente justificadas e que sobrecarregam os professores com a obrigação de repetirem sucessivamente testes a alunos faltosos», aponta o programa do PSD. Manuela Ferreira Leite disse esta tarde que é «fundamental reabilitar a respeitabilidade dos professores».

Redução de deputados e revisão constitucional

O documento social-democrata prevê um emagrecimento do Parlamento, com a redução do número de deputados de 230 para 180, o que significa o fim de 50 lugares na Assembleia da República.

«Tentaremos aprovar, como vimos fazendo há muito, a redução do número de Deputados à Assembleia da República para 180», saliento o programa social-democrata.

Existe ainda a intenção da realização de uma «revisão constitucional». «Não abdicaremos de apresentar um projecto de revisão constitucional que vise a adaptação da nossa Lei Fundamental aos desafios com que o país se confronta, mantendo a sua coesão e unidade e permitindo a criação de condições para o seu desenvolvimento», aponta o programa.


COMENTÁRIO: Não gosto da mulher. Também fez muitas asneiras anteriormente nos governos onde esteve. Reconheço-lhe uma qualidade: diz a verdade (ao contrário do outro) e por isso é impopular.
As 3 principais medidas propostas:
- Dignificar a carreira dos Professores e retornar a exigência à escola pública. CONCORDO
- Reduzir o tacho a 50 mamões que não fazem nada. CONCORDO
- Acabar com a palhaçada do TGV que iria arruinar o futuro dos nossos filhos. CONCORDO. Só espero que o Pinóquio não se ponha a aprovar medidas à pressa antes das eleições para garantir que isto avança.
...
25
Ago09

O Ensino segundo os números maravilhosos

TC
Transcreve-se o artigo de Paulo Ferreira, sublinhando a frase final. Nada é dito sobre se os fantásticos resultados são devidos à suspensão da célebre TLEBS ou à guerra com os professores, que chegou algumas vezes ao patamar do «insulto» ou se foram alcançados apesar disso. No fim indicam-se alguns títulos sobre o mesmo tema.

Os caminhos da Educação
JN. 090825. 00h30m. Por Paulo Ferreira

O retrato ontem apresentado pelo Governo sobre os chumbos (taxas de retenção, como agora se diz) verificados no Ensino Básico e Secundário no último ano lectivo é uma maravilha. Como são também uma maravilha os dados relativos às matrículas no nono ano de escolaridade e o número de alunos que concluíram com proveito este grau. Peço desculpa pelo que se segue, mas não há outra forma de ilustrar o sucesso sem recorrer aos números. Aí vão eles.

Taxa de chumbos no Secundário no último ano lectivo: 18%, menos 4% do que em 2007/2008 (em 2000/2001, a taxa de retenção era de 40,2%).

Taxa de chumbos no Básico: 7,7% por cento, menos 0,6% do que no ano lectivo anterior. A taxa de chumbos no Ensino Básico situava-se em 14% no ano lectivo de 2001/2002 (baixou para metade, portanto).

Número de alunos que concluíram o nono ano de escolaridade, no ensino público e privado, evoluiu 50%, entre 2005 e 2009 (de 81 743 para 121 222).

Número de alunos matriculados no nono ano no ensino público e privado cresceu 36%, entre 2005 e 2009.

Número de alunos matriculados no 10.º ano de escolaridade no ensino público e privado aumentou de 114 895 no último ano lectivo, face aos 113 031 de 2007/2008.

Quem esconder uma pontinha de orgulho depois de ler isto não é, verdadeiramente, um patriota. Portugal progride a olhos vistos, pelo menos no fundamental e decisivo capítulo da Educação. As confederações de pais e professores vêem com bons olhos esta realidade. Uns acham que é mérito do esforço acrescido dos alunos, outros julgam que os docentes são a chave deste sucesso. A Oposição, maldosa como sempre, não acredita: trata-se de pura manipulação estatística, diz. A ministra e o primeiro-ministro rejeitam as acusações de facilitismo.

E nós, que devemos nós pensar? Eu, francamente, fico contente com a evolução da coisa. Sim, aceito que os números possam ter sido um bocadinho retocados; aceito que os professores reclamem para si a vitória; e até acredito que os nossos alunos (tantas vezes apelidados de calaceiros) se tenham esforçado um bocadinho mais nos últimos anos.

Aceitando tudo isso de espírito aberto, sobra apenas uma pequena questão. Por que carga de água se alcançaram só agora números tão entusiasmantes nestes níveis de ensino? Todos os anteriores ministros - e são já bastantes... - foram inábeis, incompetentes e incapazes de perceber qual o caminho a seguir para reduzir os chumbos e estancar a hemorragia do abandono escolar? Juro que as perguntas só têm um mísera dose de ironia. Porque, de facto, a coisa é intrigante.

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22
Ago09

Madame de Sade

TC
Imagem do KAOS
Dedicado ao meu amigo S.N., que já foi dado como clinicamente morto, embora num tempo felizmente já passado
Estamos a quase um mês do dia em que o Socratismo vai sofrer aquilo que nem os Castelhanos apanharam em Aljubarrota. É natural: o país nacional, o país sensível, o país plácido, o país com princípios, o país vulgar, eu, nós, você, leitor, vai-se finalmente vingar de uma das mais pavorosas associações mafiosas que já esteve à frente dos nossos destinos.
Sim, é verdade que continuamos na Cauda da Europa, mas, antes, tínhamos um pouco que comer, um pouco de brio nacional, não tínhamos medo de falar, nem olhávamos para o lado, de cada vez que queríamos manifestar o nosso descontentamento, e, sobretudo, não sentíamos que o estado de impunidade das coisas judiciáveis se tinha tornado numa regra, não em lapsos pontuais e corrigíveis.
Quando este governo desaparecer, vão sobrar poucas coisas: algumas anedotas mordazes, uma generalizada sensação de impotência, o sentido de que governar acima da lei, afinal, é possível, apesar da Democracia e dos espaços internacionais em que nos inserimos, e, sobretudo, ficarão algumas figuras carismáticas, no sentido mais profundo da negatividade humana, como só Shakespeare ou Dostoievsky poderiam ter engendrado.
Num esforço de memória, poderia pensar na epígrafe deste desastre nacional.
É evidente que o figurino encaixa perfeitamente em Sócrates, o provinciano dos fatos que lhe assentavam todos mal, suponho que por causa da batata de nariz transmontana, diplomado à força e sem qualquer vergonha na cara. Acima de todos, todavia, não creio ser exagerado imaginar que Maria de Lurdes Rodrigues, a "Anarquista", poderia perfeitamente servir de sudário para o horror que foi este período político.
Lurdes Rodrigues não conheceu o pai, mas conheceu as durezas dos padrastos, os incómodos da Casa Pia, o acordar de manhã cedo, os banhos de água gelada, a austeridade, o horizonte sem luz, enfim, todos os opostos da pedagogia do afeto e e da humanidade, da pasta que ousou tutelar. Essa figura goza de uma curiosa particularidade: irá desaparecer, para sempre, da nossa vista, antes de que o ano de 2009 termine.
Há um alívio, mas também há uma enorme cicatriz. Essa mulher nunca mais poderá voltar ao anonimato da cidadania, porque até eu, geralmente discreto, cordato e enfiado no meu "noli me tangere", serei capaz de atravessar a rua, para me cruzar com ela, e lançar-lhe na cara uma daquelas frases amargas que nunca mais se esquecem até ao resto da vida.
Nunca perdoarei o Socratismo, e haverei de lançar-lhe um anátema até ao final da minha vida de intelectual e artista, e é por isso que coloco à frente desta bastardia o rosto infame dessa mulher.
Como todos os monstros, ela aspira à perpetuação: a sua melhor frase é "Mais importante [do] que as pessoas são as políticas". Tem toda a razão: essa foi a operacionalidade e logística de todo o séc. XX, e conduziu a mais milhões de mortos do que todas as guerras anteriores, justificou as câmaras de gás, os "gulags", os tarrafais, os fuzilamentos da Guerra Civil de España, Tianamen, o khemrismo vermelho, as purgas de Pinochet, os assassinatos de Fidel, Saddam, as burkas, os Ayatollahs, as vítimas do não perservativo de João Paulo II e tantos outros momentos maravilhosos do nosso passado recente. Maria de Lurdes Rodrigues foi mais modesta: alimentou a bufaria, através do carismático Hipopótamo da DREN, praticou a legislação retroativa e o sadismo das juntas médicas. Para o fim, e é desse fim que hoje veio falar, quis que as suas ideias, mais importantes do que as pessoas, prevalecessem.
Soou-me -- e aqui vamos entrar no domínio das generalidades, porque o assunto só me interessa por grosso -- que, a meio das férias das pessoas normais, e no tempo das suas permanentes insónias de rancor e passado perdido, que ninguém lhe poderá restituir, tinha cometido mais ums dos seus insólitos atos administrativos, uma tal abertura extraordinária de Concurso para Titulares.
Titular, no sentido corrente do termo, era uma pessoa que detinha um título nobiliárquico, no tempo em que a sociedade se hierarquizava, como tal. Chegada a República, a Titularidade ficou para o mesmo prazer pessoal das pratas da casa e dos ouros de família. Tal não foi o entendimento de Lurdes Rodrigues, cujo horizonte quimérico, de mulher a dias, levava a valores obsoletos, aliás, moderníssimos, como o prova o cadáver debilitado que habita Belém, e cujo sonho seria ter audiências de quinta feira com Sua Excelência o Presidente do Conselho, Dr. Oliveira Salazar. Lá lhe aparece um parecido, só que infinitamente mais estúpido, sem estudos, e profundamente inculto...
A singularidade deste concurso, pelo que me chegou, é que tem data de início, mas não finda: é uma coisa talhada para a Eternidade, assim como as Pirâmides do Egito, e será o Ramesseum da desgraçada, e das suas amargas ideias. Esquece-se de que estará politica e socialmente morta, de aqui a um mês, e que NADA ficará da sua memória, exceto um ódio profundo. É estranho que legisle para a Eternidade, mas deixa coisas sólidas, como o Código de Hamurabbi: "40 páginas de um texto qualquer", no qual o frango, com 15 anos de casa, se candidata à categoria de criada de dentro, com direito a avental e crista.
40 páginas deve ser um número cabalístico. É pena não ter tempo para investigar, mas deve andar próxima do célebre MBA que ela deu a um gajo com diploma deficiente, que desde logo a presenteou -- os ressentidos são sempre generosos -- com a Pasta da Educação, daquelas raras pastas que, como a da Cultura, tal todos nós sabemos, podem ser ocupadas por qualquer um.
Suponho que queira terminar o sinistro mandato com o oposto da ideia com que começou: uma "geral" de titulares, para contar cabeças, a ver quantos ainda se ajoelham, perante as últimas "ideias" de uma moribunda política e moral.
(A "geral" dava-lhe eu, e era enviá-la para as celas de alta segurança de Monsanto, onde abriria as pernas e os teria de classificar de "Insuficientes", "Suficientes", "Bons", "Muito Bons" e "Excelentes". Os Insuficientes e Suficientes teriam direito a repetição de prova, e os Bons, os Muito Bons e os Execelentes, idem aspas, aspas, que é para isso que foram criados os especialistas...)
Suponho que os Professores entendam isto como a derradeira humilhação de uma criatura execrável.
Como é costume, é melhor começar a ler os meus textos sempre pelo fim. Tudo o que escrevi atrás era redundante e esperado: encaixa perfeitamente nas manifestações de caráter anteriores. Novidade, novidade,é o meu amigo S.N., que esteve clinicamente morto, e a quem tentaram todos os métodos de reanimação, até chegarmos ao ponto daquele cabecear dos médicos, que só quer dizer, "pronto, este acabou...", mas não tinha acabado: como em Dreyer, houve uma silenciosa ressurreição.
As Juntas Médicas, para quem o importante são as ideias da criminosa Lurdes Rodrigues, mandaram-no trabalhar (!), aliás, como todos os desgraçados que por lá passaram, naquela tarde....
É bom saber que, na ausência da Linha 24, ainda continuamos a ter Juntas Médicas milagreiras.
Suponho que seja a discreta e doce mãozinha da Senhora de Fátima.
(Pá, para começar, era um tiro nos cornos, e depois logo se via..., no "Aventar", no "Arrebenta-SOL", no "A Sinistra Ministra", no "AAATCHO", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")
19
Ago09

Um certo amianto de certas fibras esfarrapadas de certas Esquerdas esquecidas

TC

Imagem do KAOS

Há, em Portugal, uma certa tendência para o esquecimento e a confusão. A confusão, aliás, nome corrente da Entropia, sempre serviu os interesses das baratas e outros seres do passa fome ambulante e rastejante. Temos um Espetro Político todo desviado um tom para a Direita, com um Partido que se diz Socialista a encaixar nos vapores sociais democratas da restante Europa da I Internacional, um dito Partido "Social Democrata" a meter-se permanentemente com coisas do Liberalismo obsoleto, e, por fim, um partido que já estava tão entalado numa estreita e inexistente faixa Democrata Cristã que se viu, hora a hora, tentado a saltar por cima dos grandes entaladores e a aterrar no... "Centro".
Suponho que seja esta uma das justificações metafísicas para cada Português se julgar o Centro do Mundo.
Genuíno, como o Salazarismo, só o Partido Comunista, razão, suponho, tanto quanto me deixa o meu entendimento de 9º Ano-CNO, para que tenham tordelhisado 48 anos de história comum, mesclada de mortes e ódios e cooperações que só deus saberá até onde foram. Não foi por acaso que, um dia, Adolph e Joseph se sentaram, para assinar o pacto Germano Soviético, mas isso são coisas do tempo dos meus antepassados, e eu devia estar aqui a escrever sobre a derme de Michael Jackson, mas não me apetece, apetece-me muito mais falar sobre os lírios do campo, que, um dia, estrangulados pelo regime de constrições, restrições, disciplina e obediência, formalismo e orfandade do Partido Comunista resolveram saltar -- pleonasmo -- de lá para fora. E saltaram.
Essa gentinha teve, nas calendas, o apaluso dos seres bem pensantes, na altura, todos organizados no "establishment", ou traduzido para a lusofonia, o "Expresso" sem "online", do tempo dos enormes cartuchos de plástico, que sufocavam toda a Natureza e o natural.
Não me lembro dos nomes deles, exceto de alguns, a Rita Seabra, uma esganada do estalinoleninismo do mata e esfola, que deu em vendedora de lombadas e aconselhadora de padres consoladores de viuvinhas; o Judas, uma coisa com ar de Judas, que as mulheres consideravam "sexy" (!), e que fez mais trafulhices em Cascais do que o sistema das Tias todas, durantes eras; um, que já morreu, e que andava morto para finalmente se poder pentear, usar fato e gravata e não ter de continuar a dar o dízimo ao Partido, e uns calhamaços mais recentes, um Pina Moura, que arruinou as Finanças e a Economia, no tempo do toelrante Guterres, e as almas ainda mais negras, e é aqui que eu quero chegar.
Portugal é a Serra das Confusões: é obstinadamente ocupado por uma Maioria Absoluta, que se reclama do Partido Socialista, mas que está infestada de vermes ministeriais, que gangrenaram, por tempo indeterminado, a potencialidade do Partido histórico chegar ao Poder: são Mário Lino, a anedota de tudo o que é anedota, e que as peixeiras conhecem pelo "JAMÉ"; a "anarquista" Lurdes Rodrigues, que era acordada com baldeações de água fria, na Casa Pia, e que nunca conheceu o pai (deviam-lhe oferecer o Albino Almeida, como sucedâneo, para praticarem um apaixonado coito postministerial...); mais uns quantos, cujo nome desconheço, porque não me interessa, nada, mas mesmo para nada, a carreira de tais lírios do campo, tanto mais que muitos deles se cuidaram de nem entrar para o Governo, como um dos maiores escroques da contemporaneidade, Durão Barroso, que chegou onde chegou a fazer fretes à América profunda, uma coisa que vai desde a ultradireita à "lullaby" Obama, o Pacheco Pereira, que dispensa comentários e... ah, sim, o José Magalhães, que deu o nome à ridícula "barbie" da informática, com que Sócrates brinca, quando não está a dormir, agarradinho ao "Zangado", e que ocupa, e é isso que é preocupante, o cargo de Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, coisa que cheira a Polícias e Escutas, porque, nesta Terra do Esquecimento, já muitos se esqueceram de que o cavalheiro era, e é, uma das primeiras autoridades no Fátuo Informático.
Aparentemente, Belém, ocupada por um tipo que vive na época da Assembleia Nacional e das Províncias Ultramarinas, queixa-se agora de... "escutas".
Acordaram tarde.
É verdade: há a Maria, que é uma "códrilheira", e passa os dias com o ouvido encostado às portas fechadas, e há um perigosíssimo sistema de controle informático da Rede Nacional, que deve, neste preciso instante, estar a tirar-me fotografias à cara, através da "motion eye".
Acho fantástico, porque estes cavalheiros que deixaram o espartilho do Estalinismo tomaram imediatamente o charme e o gosto secreto de ir praticá-lo para outros lugares, como "as maldades feitas à Função Pública", do Augusto Santos Silva, o Sistema Dachau de Lurdes Rodrigues e o compadrio generalizado de Mário Lino e dos amigos do "Freeport" e das novas pontes, aeroportos e tudo o que vier à mão. Mudaram a pele, mas conservaram, obviamente, os métodos.
Em Setembro, votar no Partido Socialista não é votar no Partido Socialista, mas votar nestes infilltrados Judas de há poucas décadas, e apetece-me acabar este texto com uma ferroada do pior, e vai mesmo: hoje, acordei, a sonhar que tinha ido pôr a cruz do boletim na Ferreira Leite.
Vou ter de ir ler na "Interpretação dos Sonhos", do Sigmund, o que quererá isto dizer.

(O Septeto, afinal, era de "Reformistas", no "Aventar", no "Arrebenta-SOL", no "AAATCHOO!", no "A Sinistra Ministra", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" em "The Braganza Mothers" )
17
Ago09

Recebi este mail que reproduzo. Importante!

TC
POR FAVOR, É PARA LER E MEDITAR ACERCA DA FORMA COMO AS COISAS ANDAM.
NÓS, ORGÃOS POLÍCIA CRIMINAL, QUEREMOS SABER COMO AGIR.Queremos que nos digam o que esperam que façamos. Queremos que nos digam como querem que seja executada a nossa acção.Até agora corremos por nossa conta e risco. Sacrificamos a vida pessoal e familiar, sacrificamos o nosso orçamento familiar para adquirir meios que não nos facultam e agimos de acordo com a nossa avaliação dos factos com o único objectivo de manter a Ordem Pública, a Autoridade do Estado. Quando as coisas correm mal descobrimos que não era exactamente o que a sociedade pretendia e somos punidos. E se não agimos somos acusados de complacência.Em principio, o POLICA está investido de Autoridade do Estado, mas em quê que se traduz essa autoridade? Como pode fazer valê-la? Como se pode mantê-la inviolável?Fisicamente, qualquer POLICIA pode ser vencido por qualquer cidadão. Ainda não há “Super-Homens”, mas os POLICIAS também não podem usar a violência física, apenas podem defender-se da violência contra si.Alguém acredita que basta uma ordem verbal para fazer sanar um crime, por menor que ele seja? Sendo desrespeitada a ordem verbal, qual o patamar seguinte?Ignorar o crime ou manter a Autoridade Pública? A que custo? Reportemo-nos ao caso do militar da GNR condenado a 14 anos de prisão por ter disparado contra um jovem de 17 anos que lhe havia roubado um fio de ouro, causando-lhe a morte. Face à evolução da sociedade, face à queda de valores e da ordem social, este caso merece a nossa reflexão, merece por isso uma análise profunda. Aqui apenas serão lançados os dados.O POLICIA em causa foi punido, assim o ditou a justiça. Então ficamos a saber que aquela actuação foi severamente condenada, foi considerada totalmente inaceitável.No entanto alguém deveria dizer como ele deveria ter agido para amanhã os outros POLICIAS saberem como actuar, e o cenário que se põe é o seguinte:O POLICIA, identifica-se e oferece resistência. Se os assaltantes prosseguirem com o roubo, o POLICIA, fisicamente em desvantagem, permite que lhe levem o fio. Posteriormente, pede apoio policial para tentar identificá-los, com ou sem sucesso dada a enorme multidão e enorme área urbana. Não se livra da vergonha pessoal, social e profissional de sendo POLICIA, ter-se deixado roubar.No dia seguinte esse mesmo POLICIA, já fardado exerce a sua actividade na zona e passa a ser vítima de chacota social. Como pode proteger um cidadão se ele próprio tinha sido assaltado?Mesmo que fosse possível identificar os indivíduos, o POLICIA não os levaria a justiça, por uma série de razões; A Justiça é excessivamente cara , perante o seu rendimento, e não teria apoio institucional; A Justiça é lenta e seria ineficaz pois a sua Autoridade como policia já estava ferida. Restar-lhe-ia conformar-se e eventualmente mudar de zona.Como se sentiriam os assaltantes se o POLICIA tivesse sido assaltado sem consequências? Confiantes para tentar um patamar mais acima? Qual? Qualquer um!Agora, digam-nos como reagiremos se, estando sozinhos, virmos um cidadão a ser roubado ou agredido por alguém fisicamente superior a nós? Deixamo-lo agir e chamamos reforços para tentar identificá-lo a posteriori? É que só dizer que se está investido da Autoridade do Estado não chega para fazer cessar a agressão. O que poderá o agressor temer quando vê um POLICIA? Nada!Mas a estas questões há duas versões: Se quem responde for a vitima, todos os meios são aceitáveis, caso seja pai, familiar do criminoso, todos os meios são escessivos. No meio destas análises está o POLICIA que tem de tomar uma decisão sozinho!Mas o que acontece ao POLICIA se “não viu” o cidadão a ser vitima de um crime? Nada. O que acontece se reagir e essa reacção foi desproporcionada? Severamente condenado!Então em que ficamos? Que querem de nós que ainda não somos Super-Homens?Quem rouba um fio a um POLICIA também pode roubar a arma. Não?! Então, se amanhã um grupo de delinquentes abordar um POLICIA e lhe exigir a arma, como deve reagir?Fisicamente inferiorizado, usa a arma para manter na sua posse (na posse do Estado) ou entrega-a para não por em risco a vida dos delinquentes? Como agirá?Se o POLICIA usar e atingir alguém, tem destino certo na cadeia, se a entregar ainda que resista sem pôr a sua vida em perigo, pode ser expulso pela Instituição. Mas a arma roubada pode ser usada contra cidadãos comuns, qualquer um! De quem será a responsabilidade? Vejamos ainda o seguinte:Há doentes que entram com próprio pé num hospital e saem no estado vegetativo e outros já nem saem de lá vivos: Erro médico mas ninguém vai para a cadeia;Há juízes que condenam inocentes e outros que libertam criminosos que voltam a cometer crimes, muitos deles violentos, e nenhum vai para a cadeia porque não se pode beliscar a Autoridade do Estado. É que caso acontece os Senhores Juízes passariam estar condicionados no momento de decidir. É exactamente o que acontece com os POLICIAS, estão extremamente condicionados no momento de decidir porque o risco da cadeia é real e não há desculpabilização para um erro policial, ainda que seja sobre delinquentes, ainda que seja para repelir um crime!Precisamos que nos digam como deveremos agir!Não podemos manter a Autoridade do Estado por nossa conta e risco! Alguém tem que assumir essa responsabilidade: Agimos até que ponto ou simplesmente não agimos? É preciso ter presente que a voz da POLICIA apenas é respeitada pelas pessoas de bem, mas com essas pessoas não resultam problemas, queremos saber como agir perante aqueles que não obedecem e até desafiam a Autoridade do Estado? Alguém dirá, levem-nos à justiça! Mas é exactamente isso que queremos que alguém diga, como levamos alguém à justiça contra a sua vontade, quando resiste e é fisicamente forte? Como fazemos cessar uma agressão contra nós ou contra um cidadão, se fisicamente estivermos em desvantagem? Deixamos agredir e identificamo-los depois? Deixamos de ser POLICIAS e passamos a ser identificadores de criminosos?No passado, um delinquente era severamente punido pela moral social e isso, em muitos casos, era suficiente. Hoje tal não acontece.Para uma melhor qualidade da actuação policial, exige-se que os cidadãos digam o que esperam de nós, como querem que o POLICIA mantenha a Autoridade do Estado, ainda que seja contra si, mas para o bem comum. O risco é cada vez maior e tal verifica-se no aumento da insegurança.O ridículo já aconteceu:Um cidadão fugiu para uma esquadra para se proteger e foi agredido lá dentro por quem o perseguia. Alguém perguntou como é possível tal acontecer? Acontece porque o POLICIA não pode fazer nada. Essa é a realidade que ninguém quer ver! Amanhã, quando casos ridículos se banalizarem, poderá ser tarde demais! Daqui a tomarem de assalto a esquadra… pouco falta! Até por brincadeira, mas é possível. Vale a pena pensar nisto!VALE SEMPRE A PENA ACRESCENTAR, O INDIVIDUO QUE ROUBOU O FIO AO GUARDA DA GNR ERA REINCIDENTE NESTAS ACÇÕES, OS AMIGOS DO "FULANO" CERCARAM O CONDENADO E TENTARAM AGREDI-LO, NAO SE AUXILIASSE ELE DA ARMA, A PENA APLICADA (14 ANOS) FOI A MAIOR APLICADA A UM ELEMENTO DAS FORÇAS DE SEGURANÇA, POR CRIME COMETIDO EM SERVIÇO, MAS FORA DAS HORAS DE SERVIÇO, NÃO FOI TIDA EM ATENÇÃO O ESTATUTO DA GNR, C.P. PENAL E C. PENAL. EM QUE O GNR É OBRIGADO E NA PRESENÇA DE UM CRIME, (MESMO ESTANDO FORA DA HORA LEGAL DE SERVIÇO), EM AGIR.
______________________________________

Não poderia deixar de acrescentar.........

Pois entendo que a população têm que saber, e ajuda à reflexão..... espero que sim.

O individuo que entra na esquadra e agredi (deu 3 tiros) o que se refugiou (deixando este numa cadeira de rodas) fica a aguardar julgamento em liberdade. Estranho esta decisão, não é?
Mais estranho é depois ver indivíduos a serem presos por não pagarem multas ou conduzirem alcoolizados. Logicamente que são crimes que deverão ser punidos, mas...... Enfim.

Outro caso engraçado....

Guarda nocturno em serviço é contactado pela PSP e informado para se deslocar a um bar onde se encontra um grupo de 5 individuo de etnia cigana a provocarem desacatos e dados materiais no referido bar. O guarda nocturno profissional que é segue para o destino, quando lá chega começa a ser agredido pelo 5 indivíduos..... (5 contra 1)... o guarda nocturno vendo a sua vida nas mãos dos indivíduos, puxa da sua arma de dá um disparo para o ar com o objectivo de assustar os indivíduos. Sem resultado, continuou a ser agredido. Dá mais dois disparos, e...... infelizmente um dele atinge a cabeça de um dos indivíduos.
Conclusão: O guarda nocturno foi condenado a 9 anos de prisão efectiva, pois actuou com excesso de zelo e de forma desproporcionada, ...... os indivíduos não tinham armas... Enfim.

E como estas situações não passam só pelos POLICIAS, passam por todas as FORÇAS DE AUTORIDADE, (POLICIAS, GNR, GUARDAS NOCTURNOS, GUARDAS PRISIONAIS, P. JUDICIARIA, S.ESTRANGEIROS E FRONTEIRAS.....) todos os que "GUARDAM" o nosso Estado, a nossa sociedade, a população, os nossos bens.... Todos aqueles que se dedicam e muitas vezes abdicam de estar com as suas famílias para proteger a sociedade e fazer cumprir as REGRAS impostas pela sociedade, e para a sociedade. Para que possamos viver o dia-a-dia com segurança e qualidade de vida.

Não poderei de deixar aqui uma ultima nota:

TODOS ESTES HOMENS E MULHERES MERECEM APOIO.
Mas não só o apoio do Estado.
Merecem o apoio de todos nós, de todos os cidadãos. O APOIO DE TODA A SOCIEDADE.

Muitas das vezes criticamos e apontamos o dedo às FORÇAS DE AUTORIDADE (como por exemplo, acusamos os Guardas Prisionais e fazemos dos reclusos, santos), e esquecemos que são eles que lidam com aqueles, que nós cidadãos, excluímos da sociedade, aqueles que infringem/infringiram a lei e nos colocam/colocaram inseguros.

VAMOS TENTAR NÃO CONFUNDIRMOS AS COISAS, E FAZERMOS UM ESFORÇO PARA SABERMOS DISTINGUIR QUEM AFINAL É "O BOM E O MAU".

Nas próxima eleições vota nos partidos pequenos, não te abstenhas! Faz crescer os pequenos da esquerda à direita tens montes de opções e até novos partidos vamos diminuir a força dos partidos grandes que nos andam a lixar e a colocar tudo de pantanas desde o 25 de Abril! Enquanto o pau vai e vem folgam as costas e se os gajos não tiverem maiorias são obrigados a trabalhar para o povo.
16
Ago09

Notícias do dia´- O Verão está a acabar......

TC


Jerónimo de Sousa diz que não dará conselhos ao Pinóquio - Pinóquio? Quem é esse? Por que lhe chamam isso?

Paulo Portas satisfeito por CDS ter sido excluído de eventual coligação com o PS - (TRADUÇÃO) Paulinho f***** por não ter % que chegue para alguém se interessar numa coligação com ele.

Bloco de Esquerda afasta hipótese de qualquer coligação com PS - Graças a Deus. Esperemos que se mantenham.

Leãozinho não morde!!! - Menos 1 candidato. Já só resta o Campeão da pré-época...

José Cid: "pedi 500 mil para posar nu na Playboy" - POR FAVOR!!!!! Eu pago para ele não aparecer...

15
Ago09

A verdade sobre a questão da bandeira na CML

TC
Caros amigos

Contráriamente ao que se pensa, o acto de colocação da bandeira monarquica na CML não foi uma brincadeira inocente.

A verdade é que o autor moral Duarte Pio de Bragança, anda completamente aflito com medo de ser desmascarado!

Correm por aí na net 2 links profusamente documentados que o liquidam:

http://www.4shared.com/file/110673526/a4662172/Contestacao1.html

http://www.reifazdeconta.com/

Sebendo que a verdade pode cair na praça publica de um momento para o outro, Duarte Pio e os seus apoiantes tentam capitalizar simpatias a partir do descontentamento geral que vai na população e tem mesmo feito algumas diligencias nos meios castrenses a contar espingardas para uma eventual sublevação.

Pior que o estado actual da republica e da democracia, seria a entrada em cena pela porta grande do Sr. Duarte Pio de Bragança. Portugal retrocederia para os anos de 1830 quando o seu bisavô D. Miguel I se juntou à pior ralé do país e semeou o terror de Norte a Sul, com consequente guerra civil que afectou 10% da população da época com cerca de 70.000 mortos e cerca de 15.000 refugiados politicos.

Deveremos estar alerta, porque apesar de Duarte Pio per si não representar qualquer perigo, tem como apoiantes, gente com comprovada capacidade como Paulo Teixeira Pinto e o agora arguido Jardim Gonçalves!

O melhor contributo que como portugueses podemos dar para uma mudança pelas vias democráticas, mesmo que para um novo regime como uma eventual restauração da monarquia é desmascarar Duarte Pio de Bragança e restabelecer a verdade histórica a que como povo com as fronteiras mais antigas da Europa e uma história secular temos direito!

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