06
Ago10
Se fosse eu já estava preso....................mas foi um Dr.
TC
O Ministério da Saúde decidiu atenuar a sanção, aplicada pela Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS), a um médico que alegadamente cobrou centenas de horas extras a mais ao Serviço Nacional de Saúde ao longo de vários anos e incluindo durante as férias.
O caso remonta a Outubro de 2009, quando a IGAS suspendeu por 240 dias Joaquim Machado Cândido, então chefe do Serviço de Neurologia do Hospital de S. José.
A investigação partiu de uma denúncia anónima e apurou que o médico terá também efectuado viagens pessoais por conta de verbas do Serviço de Neurologia. Além disso, promoveu jantares com os seus profissionais numa quinta de turismo rural pertencente a uma empresa da qual é sócio, alegadamente pagos com verbas do Hospital de S. José, integrado no Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC).
O médico recorreu hierarquicamente para a ministra da Saúde e, em Fevereiro deste ano, três meses depois da decisão da IGAS, a tutela optou por uma atenuação da sanção.
“O Ministério da Saúde concedeu provimento parcial ao recurso, embora por razões diversas das evocadas pelo recorrente, confirmando a sanção disciplinar de suspensão por 240 dias, mas suspendendo a execução dessa sanção por dois anos”, disse à Agência Lusa fonte da tutela.
A decisão significa que, “se o comportamento (do médico) for absolutamente regular nos próximos dois anos, a sanção está suspensa”.
A mesma fonte explicou ainda que o secretário-geral do Ministério, “que é jurista”, avaliou o caso e “considerou que, dos factos apurados, se justificava manter a pena, mas suspendendo-a”.
O secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, concordou com a posição do secretário-geral, tendo, a 1 de Fevereiro, assinado um despacho nesse sentido.
A Lusa tentou contactar o médico Machado Cândido, mas não foi possível. Tentou igualmente, em vão, contactar a Ordem dos Médicos, dado que, à altura dos acontecimentos, esta estava a analisar o processo.
A investigação partiu de uma denúncia anónima e apurou que o médico terá também efectuado viagens pessoais por conta de verbas do Serviço de Neurologia. Além disso, promoveu jantares com os seus profissionais numa quinta de turismo rural pertencente a uma empresa da qual é sócio, alegadamente pagos com verbas do Hospital de S. José, integrado no Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC).
O médico recorreu hierarquicamente para a ministra da Saúde e, em Fevereiro deste ano, três meses depois da decisão da IGAS, a tutela optou por uma atenuação da sanção.
“O Ministério da Saúde concedeu provimento parcial ao recurso, embora por razões diversas das evocadas pelo recorrente, confirmando a sanção disciplinar de suspensão por 240 dias, mas suspendendo a execução dessa sanção por dois anos”, disse à Agência Lusa fonte da tutela.
A decisão significa que, “se o comportamento (do médico) for absolutamente regular nos próximos dois anos, a sanção está suspensa”.
A mesma fonte explicou ainda que o secretário-geral do Ministério, “que é jurista”, avaliou o caso e “considerou que, dos factos apurados, se justificava manter a pena, mas suspendendo-a”.
O secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, concordou com a posição do secretário-geral, tendo, a 1 de Fevereiro, assinado um despacho nesse sentido.
A Lusa tentou contactar o médico Machado Cândido, mas não foi possível. Tentou igualmente, em vão, contactar a Ordem dos Médicos, dado que, à altura dos acontecimentos, esta estava a analisar o processo.