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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

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O Jardim da Celeste

10
Jun10

12 motoristas e meio, de José Sócrates, seguido de uma Galáxia de Chamadas para Tóquio

TC
Imagem do Kaos

Dedicado a um comentário apagado no "Expresso on-line", que vem aqui em ponto grande...

É bom saber que Sócrates está rodeado de Ambrósios, como de moscas estão cheias as chocas da Golegã. Sou mau em contas, mas dizem os emails que o número oscila entre 12 e 20, e todos com apelidos de família.
A minha querida Isabel, que me está aqui a ler, atesta que, pelo menos, um existe, aquele que enfia na garagem do Héron-Castilho o topo de gama de vidros foscos, enquanto, mais ronceira, e proletária, a alibi do Sistema, Fernanda Câncio, calças de ganga dois números abaixo, com as pregas todas à mostra, e as raízes dos pelos a despontar, por debaixo do blusão sebento, subia as moitas envenenadas daquela rua, dizia a Jeová que era para matar os ratos, mas só matava os cães das vizinhas.

O que me censuraram no "Expresso" rezava assim: "3 dos motoristas são cumprir os 3 pratos, o quarto, para a dupla penetração, e os restantes, puramente ditados por parafilias"...

Se estiver atento, prezado leitor, verá que errei, e que teve razão a mão que censurou o meu texto: havendo José Sócrates só duas bocas do corpo, nunca poderia fazer os três pratos, pelo que a conta estava errada e obrigado ao meu, ou minha, corretora ortográfica, porque eu realmente errei...

Não errei todavia, quando relembrei que, em tempos idos, quando o traste andava a fingir que fazia cadeirões de Engenharia, numa Universidade fechada à pressa, para não haver provas, o motorista ficava à porta à espera de que "suxelência" acabasse as Estruturas Especiais, e os postalecos de Inglês Técnico, como poderá alegremente rever aqui.
Até aqui, eu estou-me a borrifar, porque também havia uma Secretária de Estado, uma tal de Leonor Coutinho, das Mulheres de Aventalinho, que adorava apanhar a trancada do preto, até que um dia o preto acabou numa cena de naifadas, e ela passou a ter de fazer o número do "ambrósio, hoje apetece-me qualquer coisa de especial..." com a alavanca das mudanças do carro do Estado.
Também não sou contra, até por que, se a alavanca das mudanças lá está, pode dignamente ser usada, quer pela Leonor Coutinho, quer pelas nalgas de José Sócrates, mas já me chateia isso sair dos meus bolsos, como, afinal, também saem os Diretores Gerais, os Subdiretores, os Assessores e os Chefes de Gabinete, quando toda a gente sabe que essa corja é filha, não do mérito, mas do empochanço político, e avanço já para o meu PEC personalizado: RUA IMEDIATA com essa gentalha toda, e só podia prestar serviço nos gabinetes pessoal de currículo já comprovado e vínculo seguro na Função Pública. Tudo o que fossem amantes, amigalhaços, filhos e primos de, meninas de apelido com e o raio que as parta, iam direitinhos empacotar grão, massa e farinhas, no Banco Alimentar Contra a Fome, para se sentir, desde logo, a diminuição desses milhares de euros por cabeça no Deficit do Estado.

A questão dos motoristas era só um aperitivo cómico para uma mensagem que tem de ser passada: todos nós sabemos que é muito difícil descortinar uma notícia, no meio do bombardeio de intoxicação de que diariamente somos vítimas. Sempre me preocupou a verdadeira razão de manter em lume brando um Primeiro Ministro que estava mais do que queimado, através de umas porcarias, com PTs, TVIs, Armandos analfabetos Varas, Sucateiros, "Robalos", ladrões de gravadores, bichonas açorianas da Opus Dei, monhés e coisas do género à mistura.
A razão, afinal, era simples: A Telefonica, um gigante espanhol, estava a preparar-se para dominar o mercado das telecomunicações brasileiras, um continente de telemóveis, caso ainda não se tenham apercebido, e nada melhor que fragilizar, em Portugal, a sua concorrente, PT, e o Governo decisório. Enquanto nós temos tudo o que caracteriza o Imbecil, os Espanhóis têm tudo, menos o que caracteriza o Parvo, e perceberam que ser senhores das chamadas para tóquio do Mundo Brasileiro era muito mais do que tudo aquilo com que as nossas pobres caixas craneanas poderiam, alguma vez, sonhar.
Chamam-lhe "OPA hostil", eu chamo-lhe golpe de génio, e é mais uma prova da nossa irredutível menoridade histórica, 6 500 000 000 €, dizem eles, e andam a discutir isso em Assembleias de Acionistas, daqueles que guardam o dinheiro no colchão.

Vá lá, "deiem" mais um pouquinho e a gente até aceita... :-)

Até eu, que sou completamente antizeinalbaviano, estou à espera de que a "mente brilhante" nos desenrasque deste pavoroso crime de lesa pátria.
Um Regime onde figuras como esta, completamente amorais, crêem poder vir a desempenhar os lugares de Pais da Nação e da Virtude só dizem em que estado realmente está a virtude da Pátria...

Povo de merda: muito em breve, estaremos a falar da janela para a rua, com telefones de fio encerado, como no tempo do "Pátio das Cantigas".

Telefone para fora cá dentro, como diz o Saloio de Boliqueime...

(Quarteto  de trompas mórbidas, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")
09
Fev10

Liberdade de Expressão

TC



Isto é uma vergonha, e mete cada vez mais nojo.
São anos e anos de cansaço, a repetir as mesmas coisas, e um poderoso abafador, cada vez mais impertinente, a tentar que a Verdade vá ao fundo.
Tenho, na minha vida, uma coisa, que é simultaneamente a minha maior sorte e o meu pior azar, e que é a de me cruzar, quando não devo, com quem menos deveria.
Para que não fique pela charada, já muitas vezes me sentei em frente de gente que conhece alguns meandros desta porcaria que se instalou me Portugal. Toda a gente sabe que não é nova: novo é o despudor com que se exibe, desmente, e candidamente rebate agora o que se tornou evidente.

Venho de uma família, que, no tempo dos afonsinos, andou de armas na mão, para que se separassem os Três Poderes, e isso parece agora Bolor da História, não se tivesse voltado a tornar... impertinente, e isnsolente.
Na minha passagem pela Democracia Portuguesa, houve dois momentos que considero os mais deploráveis de sempre: 10 anos de Cavaco Silva, acrescidos agora destes cinco -- já são cinco, não é?... -- do Sr. Sócrates, Agente Técnico de Engenharia, à pressão, e conotado com tudo o que é Corrupção, em Portugal.
Aníbal vinha de um tempo da província e da chico-espertice, que nos custou que os fundos que a então CEE enviava, para que acertássemos o passo com ela, acabassem nos bolsos dos amigos de Mira Amaral, de Ferreira e Costa, de Torres Couto, de Oliveira e Costa, de Cardoso e Cunha e de Dias Loureiro, entre outros nomes terríveis, que tanto envergonham a nossa História recente.
Com Sócrates, passámos para o provincianismo expandido aos meios da Net.
Sou do tempo do arranque da Rede, em que o Sr. José Magalhães, renegado do PCP, se pavoneava como alta autoridade para o novo meio de lavagem dos cérebros. Não por acaso, deram-lhe o nome àquela sucata informática, em que as crianças vêem pornografia, e que vende bem por cá, e na terra do Ditador Chávez, mas isso era só a aparência, porque esse cavalheiro foi posto num alto posto da Administração Interna, de maneira a pôr-nos o Big Brother dentro de cada ligação, email, e depois "post", que fazíamos.
Não me apetece voltar a essa contabilidade, mas ela fica, outra vez, feita: foderam-me o computador quando me atirei, com unhas e garras contra o maçónico Carrilho, quando ataquei, com tudo o que tinha à mão, a recandidatura do Saloio de Boliqueime, e, mais recentemente, quando contribuí, com o que podia, para que Sócrates perdesse a Maioria Absoluta. Pelo meio, vários ensaios, inclusivé uma tentativa de liquidação física, que não vou rememorar aqui, mas que deixou rastos, e anos e anos de telefones em escuta.

Nada do que vem a público é, para mim, novidade. Novidade talvez seja a amplitude que a coisa está agora a ganhar, e essa onda devemos nós, independentes, aproveitar, para a cavalgar e marcar posição, e dizer, decididamente "NÃO".

Portugal não é, nem pode continuar a ser, esta farsa de medíocres que diariamente ocupa o tempo inteiro dos Órgãos de Comunicação Social, este lixo cultural, político e social com que somos bombardeados, estes gajos, que não têm onde cair mortos, e passam, horas e horas, a tentar contornar o problema, e a evitar que se obtenham respostas para as perguntas que cada vez mais se nos avolumam.

Quem é esse Procurador-Geral da República que se preocupa com terem posto no "Youtube" as Escutas do Pinto da Costa, mas não com se terem arquivado processos com provas daquele teor de escândalo?...

Que Justiça e que País são aqueles que permitem que se feche apressadamente uma Universidade, só porque se tornou evidente que o Primeiro-Ministro tinha "contornado" o percurso académico que o conduziu a um... "diploma"?

Quem são essa Cândida Almeida que mandou arquivar um escândalo evidente, e essa Sónia Sanfona, que disse que o BPN não tinha relevância?... Quem são e a quem servem?...

Onde anda o "Casa Pia", depois DISTO continuar a receber centenas de milhar de visitas?... Quantos ficaram de fora, enquanto nós éramos assustados, e nos desviavam a atenção para o "parasistismo" da Saúde, da Função Pública, dos Professores, entre tantos enxovalhos sociais que sofremos?...

Mário Crespo começou a avisar que "devíamos, a partir de hoje, começar a trazer o guarda-chuva".
Nós sabemos, vários guarda-chuvas, aliás, porque aquilo que vem à superfície não é mais do que uma neblina de uma máquina infernal, que nos rege na sombra, e que não hesitará em nos liquidar, quando se sentir ameaçada, como agora se sente, porque esta gente MATA e mata mesmo.

São tantas coisas, e tão más, que me reservo o direito de que outros as desvelem, e pararei por aqui, porque sei que as notas e o clima já são formidavelmente negros, e que as pessoas, pobres pessoas, incultas, desinformadas, e manipuladas, intoxicadas pela permanente fachada cor de rosa das aparências, dificilmente engoliria, por exemplo, viver numa sociedade onde é a rede da Coca que manda, e que o sigilo da Pedofilia, esse pavor de Estado, que fazia o Miguel Sousa Tavares, esse traste, encolher-se todo, sempre que o tema era tocado, ter uma explicação simples.
Em que estado ficaria a Opinião Pública, se soubesse, por exemplo, que lhe pesava o que sabia da mãe -- coitada, já lá está... -- Sophia de Mello Breyner, que também tinha vivido, no corpo, esse sinistro fio negativo que ligou os "Ballet-Rose" ao "Casa Pia"?...
É mau, não é? eu sei, mas não é mais do que uma ponta, das muitas pontas enevoadas deste icebergue em cima do qual hoje somos obrigados a viver.

Compete-nos a nós, que não somos pagos para escrever, que somos livres de pensar e que adoramos saber a Verdade, por mais que isso nos doa, alinhar nesta corrente profunda, que agora despertou, para que a Liberdade de Expressão tenha sentido em Portugal, e não nos transforme, inevitavelmente, numa Venezuela europeia, gerida por um pederasta, sem qualquer pudor, nascido, ou registado, ou lá o que foi, em Vilar de Maçada, e a quem convenceram de que podia calar  e enganar 10 000 000 de bocas.


(Profundamente indignado, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers")

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