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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

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O Jardim da Celeste

09
Ago08

Ditadura e Democracia

TC
Votar não define democracia. Justiça social, sim, porque é ela que permite a existência da igualdade ou que para ela mais contribui.

Uma ditadura com justiça social é mais democrática que uma dita democracia onde se promovem as diferenças e os privilégios de todo o género, como em Portugal. Contudo, ainda há quem – parvamente ludibriado pelo marketing banha da cobra dos que com isso ganham – acredite que Portugal é uma democracia. No estado actual nem uma democracia podre é.
28
Jun08

... por baixo da pele!

TC
9
A incompetência de um técnico de alta craveira, de um reconhecido professor universitário ou apenas o estrebuchar do moribundo?

Fernando Teixeira dos Santos, ministro das finanças, politicamente é, um farsante. O técnico, o professor universitário, deixou-se transformar num clown. Ganhou o político, perdeu o técnico, o professor, o cidadão. Honesto, autêntico, sério, verdadeiro, competente, digno, foi Luis Campos e Cunha. Ao contrário daquele, este, ciente que o doente necessitava de uma profunda e cuidada intervenção cirúrgica e por maior e doloroso que fosse o recobro quando se convenceu que, entre isso (que solucionaria parte substancial dos padecimentos) e a pequena cirurgia, com anestesia local, menos dolorosa e de recobro imediato (que resultaria de facto em fazer com que o paciente continuasse a sofrer embora menos) optou pela objecção de consciência. Ganhou ele, perdemos nós! ganhou a “política”, perdeu ele!
Fernando Teixeira dos Santos, ministro das finanças, por causa da “política” passou a ser, tecnicamente, um farsante. Assim me obriga a qualificá-lo ao ouvi-lo desafiar um deputado da oposição (Diogo Feio) a «adivinhar o preço do barril de petróleo daqui a ...» porque o deputado da oposição o entalava no que respeita a alguns dos pressupostos com que o ministro das finanças prospectivou o comportamento da economia portuguesa para o ano de 2008 e 2009... coisa que nem sequer é especulação, retórica ou chicane política. São factos. Factos recentes, e como Teixeira dos Santos bem sabia ao permitir-se tal, não levados a sério pelos cidadãos e destroçados pela realidade.
Quando elaborou o OE fê-lo no pressuposto de um preço médio anual do barril de petróleo de, salvo erro, 72 dólares. E que o produto iria crescer 2,2%. Nessa ocasião, o preço médio já era superior 85. Quando em fim de Abril, princípio de Maio rectificou os números e estabeleceu que, ao preço médio de 115 dólares, cresceríamos 1,9%. Quando o disse o preço roçava os 130. E cresceríamos 1,3%. Certo é que dos 130 (valor médio anual) – oxalá!vamos acreditar que sim - não baixará. Não encontra razões para alterar em nada o prognóstico. O PIB no 1º trimestre foi de 0,9%. Para se atingir um crescimento de 1,3%/ano o crescimento terá de ser já no fim de Junho, igual ou superior, a 1,43%... crescer, em relação ao período homólogo anterior, pelo menos 55%... ou seja, inverter em rigôr o comportamento dos três últimos trimestres. Probabilidade real e efectiva em cabeças iluminadas.... até porque a banda de flutuação da paridade euro-dólar se mantém entre os 6,7% e os actuais 8% (péssimo para as nossas exportações) e a cotação do petróleo entre os 45% e os actuais 49% (desde o início do ano – fonte Expansion).
Por outro lado (para isso socorro-me de dados de quem tem informação privilegiada – Dr. Tavares Moreira), apesar da economia se encontrar praticamente estagnada quiçá em recessão (veremos dentro de quinze dias), os números mostram um forte agravamento do défice com o exterior - o défice da balança corrente evidencia um aumento de 41,75% em relação a idêntico período do ano passado (de € 4.678 milhões para € 6.631 milhões) «sugerindo que no final do ano pode ficar bem acima de 12% do PIB»; o défice na rubrica dos rendimentos (evidencia a nossa dependência financeira externa) subiu 36,3% (de € 1.959 milhões para € 2.671 milhões) «a manter-se este ritmo, atingirá no final do ano a bela cifra de € 10.000 milhões ou seja, 6% do PIB ... com este nível de dependência financeira do exterior, que deverá acentuar-se ainda mais nos próximos anos, o problema do financiamento de todos os sectores institucionais - Famílias, Empresas, Estado –está a transformar-se num pesadelo».
Não fosse a nossa economia estar tão dependente de tanta coisa e ainda mais do Estado o que quer dizer que, a política orçamental é importantíssima (em países à séria o OE e a política orçamental só são ou podem ser episodicamente importantes) digo mesmo, vital. Não fosse essa circunstância e bem podia dizer a Sócrates e aos “adjuntos” que, ao OE para 2008, bem podem limpar-lhe o cú.

P.S.: já agora que estamos na onda de dar destino e utilidade a uma série de documentos, vem a talhe de foice sugerir que, podem fazer o mesmo com o último relatório da OCDE sobre Portugal. Porquê? porque para quem o leu como eu li, as conclusões estão tão equivocadas e desfasadas da realidade quanto o estão todos e cada um dos dados e índices que lhes foram cedidos para assim concluirem. Quem os forneceu foram exactamente os mesmos que ponderam e elaboram os prognósticos cá dentro aliás, para que não se pense que isto é dizer mal por dizer mal, transcrevo passagens... de sorrir! (amarelo) para não chorar.
«A taxa de desemprego tem subido desde o início da década. Recentemente, há sinais de que esta taxa está a estabilizar(...) um notável crescimento dos projectos de investimento directo estrangeiro em Portugal (...) No que diz respeito ao desenvolvimento do capital humano, há reformas interessantes em curso na área educativa. O bem concebido programa Novas Oportunidades está a ser implementado; proporcionando novas oportunidades de aprendizagem a jovens e adultos. Os resultados iniciais são promissores»
17
Jun08

...por baixo da pele!

TC
8
Embrulhados pela vida e nela embrenhados, sabendo das coisas mais vale por lá não passar. Olhos que não vêem é coração que não sente e, se já é mau o que as sensações nos consentem pior será se, lhe encontrarmos os fundamentos. Acontece porém que, outras vezes há em que os atalhos, eles mesmo, nos colocam (e já não podemos fechar os olhos) face ao que antes fizemos por ignorar. Que vão indo os anéis (que deles não me lembro já) e me sobejem os dedos! Foi isso! o que, mesmo em escritos, procuro ignorar. Que sinto mas não digo, que falta mas não reclamo, de que careço mas não reivindico, de que necessito e faço-a superflua, de que já pude e deixei de poder... tanto que a minha modesta vida faria a felicidade, aparente e transitória que fosse, de tantos dos meus concidadãos (digo-o com tanto à vontade que não sou cristão que se recomende) mas, as coisas são o que são e, digam-se pois então. Não é mentira!
Na busca a um coeficiente científico pôs-me o atalho perante os coeficientes de desvalorização da moeda desde 1903. Porquê?! para quê?! para que eu - que tenho rigorosa consciência, sob vários prismas, da minha desgraça - me sinta ainda mais desgraçado? ... foram avaliações que, sabendo fazê-las, nunca cuidei de as fazer precisamente para não me mortificar mais.Fiz! peguei apenas num dos coeficientes. Do ano 1998. O ano da criação do euro – 1,30. Veja o seu caso.
Se em 98 auferia de um honorário líquido de 1500 euros hoje terá de estar a auferir de 1950 - ceteris paribus. Eu não referi rendimento líquido, escrevi honorário líquido. Isto para poder orgulhar-se em dizer que não está a ganhar menos. Para poder dizer que, passou por si o tempo e ganha em rigor, exactamente o mesmo que, estava a auferir há dez anos atrás. Se antes, com outros cálculos e manipulando outros dados, escrevi que isto não é viver é apodrecer aos bocados hoje fiquei, fundamentadamente, mais céptico, menos transigente e ... sair.
À vida! que se faz tarde... assim o consiga.
05
Jun08

... por baixo da pele!

TC
6
O que se faz quando não se quer responsabilizar ninguém?
1
– abre-se um inquérito (até pode ser urgente)
se (se concretizar a ínfima probabilidade de...) o dito responsabilizar alguém (e não conclui porque antes do inquérito ser iniciado já a CML explicou, em comunicado, porque é que o inquérito é "paisagem"). Reza o comunicado que «do total de 480 escolas do concelho de Lisboa, a autarquia já fiscalizou 341 e decidiu intervir numa primeira fase (até 05 de Setembro) em 233» e que «a escola D. José I estava no grupo de estabelecimentos de ensino abrangidos pela primeira fase (até 05 de Setembro)»
2 – se ainda assim isso não fôr suficientemente convincente por modo a que a malta se convença da real e efectiva preocupação da “corja” atira-se para cima (somos um Estado de Direito – que é uma “merda” que, em termos de Filosofia do Direito, não sei o que é ou melhor, sei! por isso digo que é uma “merda”).
Para onde? para Tribunal.
O azar foi da criança! foi atropelada antes de 5 de Setembro.
05
Jun08

...por baixo da pele!

TC
5
outra vez... ainda a GALP
(da seriedade deles e para entender quão ofendido está o seu presidente)
No dia 3 de Junho o euro cotou a 1,5504. Nesse dia o brent foi transaccionado a 125,03. No dia 5 de Junho o euro cota a 1,5393. Hoje o brent transacciona-se a 121,88...
mantendo-se inalterados todos os outros factores (ceteris paribus) isto quer dizer que no dia 3 de Junho a Galp com um milhão de euros comprou 7980 barris de brent; hoje, a Galp está a comprar com esse milhão de euros, 8204 barris.
Em volume mais 224 barris. Em percentagem mais 2,8%.
Sem qualquer dúvida quer dizer que em volume, a Galp, vai produzir, em destilados, mais 2,8% do que produziu anteontem. O que quer dizer que amanhã, a Galp, vai transaccionar mais 2,8% de destilados a um preço mais caro 2,8% do que deveria estar se as actualizações nas bombas fossem em tempo real. Isto quer dizer que a Galp hoje. com um milhão de euros, em relação a anteontem, está a ganhar sobre 224 barris -2,8784%.
Por aqui, por estes meandros se explicam centenas de milhares de milhões de euros de lucros.
É preciso desenho?
03
Jun08

... por baixo da pele!

TC
2
FARAMALHA DEMOCRÁTICA
Como escrevi não há concertação de preços. Nem abuso da posição dominante nos combustíveis. Porquê? porque o regulador "não conseguiu" encontrar situações ilícitas na formação dos preços dos combustíveis e, é um problema que ultrapassa a dimensão nacional e ultrapassa as questões concorrenciais e, não foram encontrados indícios de que tenha havido entendimento ilícito entre duas ou mais empresas e, «não é Portugal que tem impostos mais elevados do que Espanha, é Espanha que tem impostos mais baixos do que a Europa». Assim porquê? porque “eles” – Autoridade para a Concorrência – não encontrou (indícios). Podia encontrar? Não! Porquê? porque o Estado tem uma “golden-share” na Galp e, o Américo Amorim se é o accionista de peso que é, é por "patriotismo" e, o outro grande accionista é a Sonangol e finalmente, porque não encontraram nem ninguém encontra (basta que para quem o pratica tome um pequeno número de cuidados prévios e satisfaça uma outra pequena série de práticas).
Assim como um corrupto para ser preso é preciso fazer prova. Para prova são admissíveis as escutas (desde que requeridas e autorizadas por magistrado). O magistrado autoriza a escuta a partir das 14:02:30. O corrupto diz o que não devia às 14:02:23 logo, o que disse não faz prova. Porquê? porque o Tribunal de Contas acusa o governo, as autarquias, os governos regionais de práticas irregulares – 8oo milhões de euros - pelo segundo ano consecutivo. Irregularidades, algumas que levantam suspeitas. O que acontece? Nada! porquê? porque o Tribunal de Contas, de tribunal tem o nome. Fiscaliza, não penaliza. Porquê? ... o legislador resolveu criar uma instituição que apenas enformasse o sistema. Porquê só enformá-lo? ... se penalizasse para além de fiscalizar, o sistema implodia. Porquê? ... a maior probabilidade é que ninguém estivesse disposto a sujeitar-se em exercer cargos electivos sem prerrogativas, vantagens, prebendas e mordomias escrutinadas.
Porquê? porque o mercado dos combustíveis que liberalizaram, liberalizaram-no no nome. Porquê? porque o Estado só liberalizou uma parte. Porquê? porque o Estado para poder manter mais ou menos o “monstro”- com a força que tem - precisa da “golden-share” da Galp e a da EDP e a PT...
Porquê? porque o criador do sistema não o fez para que nos servisse. Fê-lo para dele se servir. Porquê? porque nós aclamámos um gasto de 200 milhões em novos estádios de futebol ao mesmo tempo que fechámos os olhos à imundície que são o hospital de S. José, do Desterro, de Cascais, Miguel Bombarda, ... e, porque o actual presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, quando ainda era ministro entregou o negócio do SIRESP por mais de 500 milhões de euros contra propostas de 140 milhões e tudo segue normalmente...
28
Mai08

... por baixo da pele!

TC

1
O Tiago resolveu - perguntem-lhe! - desassossegar-me. A mim que estava confinado no meu cantinho - Pleitos ... - (opinando, escrevendo as "asneiras" a que também me sinto com direito)... por isso, se tiverem de pedir responsabilidades sabem a quem o fazer. Aceite o convite, a minha disponibilidade será a de vir por aqui com uma periodicidade semanal, deixar umas "notas", "apreciações", "críticas", "alertas" que designarei "... por baixo da pele!"porque o embrulho esconde e, porque a capa tapa e, porque a luz não é branca e, se a pele é importante, tão ou mais importante é o que por debaixo dela está.
000O000
O discurso político com que vimos sendo mimoseados tem funcionado como soporífero ou pior ainda, como uma droga entorpecente. Se há coisas em que carecemos de exemplos disto é que não carecemos de certeza. Por exemplo ... a cavalgadura em que, por cá, se transformou aquela coisa do PIB. O PIB tem servido para tudo e para nos adormecerem também.
Se olharmos o PIB desde o ano de 2001 (o ano em que o terreno pantanoso sujou as botas de Guterres) -129.308 milhões de euros - e o compararmos com o do ano passado - 162.000 milhões de euros - encontramos um suplemento de alma. Pior ou melhor crescemos! um sobre o outro, em seis anos, crescemos 22,9%. Acha que sim?! Eu acho que não. Isto não é crescer, é apodrecer. Porquê? por um pequeno pormenor: é que os números que lhe deram esse brilho no olhar são valores nominais ou a preços correntes. O percentual médio de crescimento, em seis anos, foi de uns miseráveis 4,78%.
Há mais pormenores (ficam para depois) mas sempre lhe deixo umas "dicas". Por exemplo, a relação ou a não relação que, pode haver ou não haver quando o PIB cresce e isso não lhe proporciona nenhum benefício à bolsa ou, quando o PIB decresce e isso significa sempre que a sua bolsa se vai ressentir.
oooOooo
Se outras razões não houvessem para nos indignarmos e ficarmos profundamente ofendidos hoje, Teixeira dos Santos, no-las deu. Pela insensibilidade, pelo mais descarado desrespeito com os cidadãos. Disse que «a queda no consumo de combustíveis que o mercado nacional está já a registar, como consequência dos elevados preços, que desviam também muita da procura para Espanha, custou já aos cofres do Estado uma descida de 2% nas receitas do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), o equivalente a 20 milhões de euros» e «não se mostrou preocupado» porque «em contrapartida, o Estado encaixou mais receita de IVA, por força do aumento dos preços» que é «claramente superior à perda registada no ISP, ou seja, uma coisa mais que compensa a outra e o Estado acaba por ganhar mais».
Não que nos tenha dado alguma novidade. Não! quem sabe fazer contas e quem saiba como funcionam o ISP e o IVA sobre os combustíveis sabe que é assim – a receita do ISP é proporcional ao consumo enquanto o IVA é função quer do consumo quer do preço. É a todos os títulos miserável, é uma pulhice! Quando o ministro assim diz confirma que é possível encontrar uma fórmula em que o ISP flutue de acordo com o preço da matéria-prima de tal modo que a receita gerada para o Estado se mantenha e que mais, o preço dos combustíveis no consumidor final sofram menos oscilações. Uma fórmula que, em termos de receita, resulte neutra. Garante a receita, minimiza os impactos no consumidor e tem efeitos benéficos na economia.
Não sou eu que o digo ... foi Teixeira dos Santos que o disse. Com certeza falou de mais mas se falou de mais, ainda assim, chamar-lhes miseráveis talvez seja pouco. Tem razão como é óbvio todo aquele que exige ao governo que mexa no ISP. Foi o ministro que o confirmou!

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