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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

O Jardim da Celeste

06
Jun08

... por baixo da pele!

TC
7
Ladrões!
(aqui)
Quantos são os que não foram/são e miseravelmente tratados são pelo Estado e, quantos serão os que sendo, esse mesmo Estado, os tem/leva nas palminhas das mãos?
Consigo arranjar explicações, atenuantes para comportamentos e procedimentos ilegais de contribuintes que, não paguem ao fisco ... até encontro condescendência para quem me rouba, não pagando o que deve ao fisco. Há contudo prática, para a qual não – nem por obra e graça divina – cedo um milímetro que seja: a de reter as contribuições para a Segurança Social ou o imposto (IRS) dos colaboradores e, não as entregar às entidades respectivas.
Na apreciação ao comportamento dos primeiros nada me custa aceitar o “direito” que tenham à sua defesa já quantos aos segundos, por mais voltas que dê ao assunto, em busca de uma remota quiçá ínvia atenuante, não consigo. Por mais que me esforce, por mais que dê asas à imaginação, sempre chego à mesma conclusão: por um lado é Ladrão! se apreciado pelo outro, Ladrão é! no limite (este é o encerramento de portas e o desemprego dos colaboradores)... ainda assim , entre a continuidade e o encerramento, a continuidade é a afirmação de um Ladrão!
Na prossecução do direito que os primeiros tenham à sua defesa nem me ofende que o Estado me venha ao bolso, compulsivamente, buscar a quota-parte afim de prover essa defesa. Não me importa!(assim tem de ser). Quanto aos segundos, ofende-me. Sinto-me roubado. O octópode Estado de Direitodemocrático!” rouba-me para defender um Ladrão! Compulsivo! Relapso! Contumaz! Para estes (e/ou a outros tantos que agora não vêm ao caso) só me satisfaço com o seu “gradeamento”. Sumaríssimo! São Ladrões aqueles quão Ladrão é este Estado que, passivamente assiste e não procede. Implacavelmente!
04
Jun08

... por baixo da pele!

TC

4
Nem Lisboa será Singapura nem Madrid será Xangai (II)
É conhecida a posição, a ideia que tenho quanto a dois dos maiores projectos de sempre em Portugal – a alta velocidade ferroviária (TGV) e o Novo Aeroporto de Lisboa (NAL). Para quem não saiba, aqui fica em grossos traços: o NAL é um projecto que só a nós respeita o TGV, uma imposição de Bruxelas (não há “Autoridade” alguma, nacional ou comunitária, que me convença do contrário) ou seja, o aeroporto foi/é decisão dos paroquianos, o TGV uma das “facturas- contrapartida” que nos colocaram na mesa para assinarmos ... sem mas!
Do (ou no) TGV poder ou dever-se-á pegar por muitas razões e em muitos items. Há num que não podemos: na máquina! Como esta não é a minha vida e sistematizar uma catrefa de dados vamos começar por aqui: a improbabilidade (para não dizer impossibilidade) de realmente os pressupostos de tráfego de mercadorias e passageiros confirmarem os dados prospectivos de exploração da linha (ou do ramal se assim lhe quiserem chamar). Os estudos dizem-nos que:
em 2015 circulam, na linha Lisboa-Madrid, 9.400.000 passageiros por ano. O meu merceeiro fez a conta e disse-me que isto, corresponde a um tráfego (o Guterres diz tráfico) de 25.750 passageiros por dia. Ora, isto..., se cada combóio levar 1080 passageiros, dá qualquer coisa como 24 combóios por dia – se distribuirmos uniformemente dá, 24 sobre 24, um combóio por hora.
Se esta hipótese alguma vez fosse concretizável das duas três: o projecto do TGV não pode ser em linha dupla. Tem de ser em linha quadrúpla. E se assim fôr terão de me explicar como se conciliam isso com a vida futura da Air Portugal e da Ibéria mais... e se isto fôr assim, as “inteligências” terão de me explicar, como concretiza o TGV (já que só estamos falando em transporte de passageiros) o tráfego das mercadorias ou então, se isso é assim (se alguma vez o fôr) como conciliamos isso, a rentabilidade do projecto TGV, com o outro projecto, a rentabilidade do Novo Aeroporto de Lisboa em Alcochete.
E, outra vez, das duas quatro... se nada disto se sustenta efectivamente então terão de me explicar (e há muitas dúvidas por razões várias e óbvias) onde ficamos quanto à necessidade real de um novo aeroporto? A mim que acredito na viabilidade do novo aeroporto e não acredito na viabilidade do TGV! Mas há mais... se há!
Pois! e se isto tudo é/fôr assim (tiro as contas ao merceeiro e começo a fazê-las eu porque vamos ter de entrar em linha de conta com velocidades médias, tempos e espaços de aceleração e desaceleração e depois, talvez com a necessidade de desmontar o custo do frete de mercadorias numa linha com estes altíssimos custos de exploração e, às tantas, iremos chegar à conclusão que, é uma tremenda parvoeira ter uma empresa de camionagem para transportes internacionais e por aí fora...) é que só isto é suficiente para explicar, depois!, que tecnicamente, Alta-Velocidade e Velocidade Elevada não são conceptualmente, consequentemente não o são em termos técnicos, uma e a mesma coisa. Velocidade Elevada já nós temos... há muito.
04
Jun08

... por baixo da pele!

TC

3
Nem Lisboa será Singapura nem Madrid será Xangai (I)
Se acredita que sim, se acredita que, a partir de 2013, Lisboa será uma metrópole tão vital na âmbito da Península Ibérica como já o é Singapura no contexto do Extremo-Oriente e que, Madrid será, por essa ocasião, uma outra metrópole tão frenética quanto Xangai, não perca o seu rico tempo a ler-me. Se tem dúvidas talvez valha a pena. Se não acredita – é o meu caso – então acho que sim porque, quanto mais não seja, dá para podermos defender que o TGV das duas uma:
se representa um determinado projecto de desenvolvimento (como entendo que representa) para Portugal não o quero ... nem para mim nem para os meus;
se o projecto não é esse então é muito mais grave - estamos confrontados com um monumental embuste.
Quer seja uma coisa quer seja outra ... é uma ousadia, um atrevimento, uma irresponsabilidade inominável arrancar com um projecto desta envergadura escorados em mais do que suspeitos e insustentáveis pressupostos técnicos.
Se houve ocasiões em que Portugal não devia ter hesitado pelo contrário esta é uma das ocasiões em que toda a precaução, dúvida, estudo, reflexão seria aconselhável. Antes de continuar dir-lhe-ei (minha opinião) que o nosso sucesso futuro não o encontraremos nos grandes centros comerciais nem no ketch-up e nos hamburgers ... o nosso sucesso começa por não sermos parolos muitos e pedantes outros (ainda assim muitos) e oferecermos muito do muito que temos e que, mais ninguém faz tão bem quanto nós. A questão é que por exemplo o Douro vinhateiro para ser em vários domínios um ex-libris não carece de nenhuma auto-estrada.

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