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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

O Jardim da Celeste

26
Mar10

OS CEGOS somos todos nós!!!!!!

TC

Santa Maria: indemnização de 32 mil euros por cegueira

COMENTÁRIO: O 1º Ministro, o Presidente da República, os Líderes da Oposição, o Bastonário da Ordem dos Médicos, o Bastonário da Ordem dos Advogados, os Juízes.............
.......deviam todos enterrar a cabeça em MERDA....................com vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
QUE VERGONHA!!!!!!!!!!
Não há neste país um advogado (dos conceituados) honesto que leve esta causa (pro bono) ao Tribunal Europeu para fazer estes senhores terem VERGONHA NA CARA?
Onde está a vontade de lutar pela justiça dos Judices, dos Sá Fernandes,......???

Estes Srs. sabem quanto custa treinar um cão guia?
Estes Srs. sabem quanto custará transformar uma casa para um cego?
Estes Srs. sabem quanto tempo duram 32.000€ a um cego que tenha emprego?
E a um que não tenha?

Quanto vale a possibilidade de poder ver o mar?
E o luar?
E os filhos?
E os netos?

PUTA QUE OS PARIU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Não está em causa estes novos cego quererem ou não mais dinheiro. DEVIAM RECEBER muito mais e um grande pedido de desculpa da Ministra da Saúde e dos (des)governantes, dos gestores hospitalares, dos chefes de serviço...
UM GRANDE PEDIDO DE PERDÃO.

Quem faz parte dessa Comissão que decidiu esses valores ridículos?
Quanto ganham?
Ganharam horas extras para reunir? Quanto?

32.000 : 12 meses = 2666€ até nem era um mau ordenado mensal num ano.
E depois?

32.000 : 36 meses = 888€ com uma casa para sustentar já está limitado...

32.000 : 60 meses = 533€ .........................dá para sobreviver...

O que mereciam estas pessoas cegadas pela incompetência/negligência do nosso SNS?

Para mim mereciam poder viver o resto das suas vidas como quisessem!
Ao sol no Hawaii ou no descanso da paz de sua nova mansão! Como quisessem!
Se quisessem dar a fortuna recebida à família, a instituições de solidariedade, aos sem abrigo....
Faziam como quisessem!!!
Ganharam o direito de receber ALGO que muitos cabrões (políticos/gestores) não merecem e recebem. Porque são ELES que decidem!!!

Que País miserável!

Os cegos somos todos nós que continuamos a permitir que haja estas injustiças...

...
20
Mar10

A voz do cidadão

TC
Enviado por um amigo do Democracia em Portugal:

CRIANÇAS-SOLDADOS

Centro Comercial Odivelas Park: Loja do Cidadão. Há horas que me encontro sentado defronte do balcão de atendimento da Segurança Social. São meia-dúzia de cadeiras de plástico, desconfortáveis, e estou ladeado por três pessoas do lado esquerdo e duas do lado direito. A nossa concentração está centrada no painel digital que de tempos a tempos lá avança mais um número.
Passam centenas de pessoas agitadas e irritadas à nossa frente, num permanente vai-vem, da esquerda para a direita e vice-versa.
À minha frente pára uma senhora com uma criança, um menino, na expectativa de que alguma alma caridosa lhes ofereça o lugar, mas todos fingem ignorar a sua presença. “- Bom – pensei – vou levantar-me eu e disponibilizar a minha cadeira de plástico à senhora para que se possa sentar com aquela criança com uma idade próxima dos cinco anitos”. Acto contínuo, aquela pequenita, frágil e inocente criaturazita passa um olhar de soslaio mas carregado dum ódio de fingimento (?) para as pessoas que estão sentadas, adopta com severidade uma posição de combate e, com os bracitos imitando o segurar duma metralhadora, varre com a sua mente carregada de imagens de jogos de guerra numa imaginária rajada, da esquerda para a direita, todos os que se encontram sentados, fazendo com a boquita uma simulação ruidosa: tra-tá-tá-tá-tá-tá-tá... (fim do texto)

Hoje, como o amigo Tiago sabe, uma figura de referência para a juventude - o Luís Figo - ignorou os representantes da Comunicação Social portuguesa.
Hoje, na Assembleia da República, um Secretário de Estado teve uma atitude bastante irresponsável e irreverente para com aquela Câmara.
Hoje, também na Assembleia da República, o ex-ministro e deputado José Lello, proporcionou uma péssima e degradante atitude perante aquele órgão de soberania.
Estes acontecimentos foram e serão durante os próximos dias transmitidos recorrentemente na televisão, que, como é sabido, são vistos por milhares de pessoas: pais, educadores e sobretudo alunos.
Hoje, publicitou-se com persistência o slogan: "Vamos Limpar Portugal".

Não sou sociólogo nem psicólogo, embora tenha convivido com eles. Porém, não me encontro em condições psicológicas para elaborar uma opinião mais apurada sobre o assunto, motivo pelo qual não escrevo nos meus blogues há algum tempo.
Perdoe o atrevimento mas não podia deixar de desabafar consigo sobre este tema, aflorando-o apenas, convicto de que o amigo Tiago, se achar por bem, o possa aproveitar.
Continuarei a seguir o blogue Democracia em Portugal, com uma posição de independente, pois não tenho ligação nem simpatia por nenhum partido. 

Apenas como curiosidade estou a confidenciar-lhe que vivi e convivi, enquanto adolescente, com um indivíduo que se tornou uma referência cultural para mim e que me poderia proporcionar, à semelhança do que aconteceu com três colegas de trabalho, uma carreira política. 
Ajudei, nos anos 70, a implantar neste país o Partido Socialista mas jamais aceitei submissões. Porém, e embora viva com uma Pensão de Reforma de 500 euros, eu, que iniciei a carreira contributiva aos 12 anos de idade e tenha descontado durante 40 anos e servido a Pátria na inglória Guerra Colonial em Angola, pois fui militar de 1970 a 1973 e passei três Natais longe dos entes mais queridos. 
Se me arrependo? Não! Voltaria a proceder de igual modo. Ah, o meu tio, casado com a irmã mais nova da minha saudosa mãe, chamava-se Francisco Marcelo Curto. Com respeito à sua Alma continuo a censurá-lo enquanto Ministro do Trabalho pois na casa dos meus pais, enquanto estudante, defendia que se um dia fosse governante acabava com o Casino Estoril, transformando-o numa creche e quando se "apanhou" na Praça de Londres exigiu estofos de pele no seu gabinete ministerial e um Mercedes 600.

Um grande abraço com desejos de bom fim-de-semana.
António Pais

COMENTÁRIO: Grande abraço para si António. Este país está cheio de injustiças sociais. A começar nos contribuintes de décadas que recebem migalhas aos ex-combatentes esquecidos. A luta ainda continua.
Cantinhos deste nosso amigo:
.
23
Mar09

Enriquecimento «ilegítimo»?

TC
Apesar das atitudes de vitimização, das alusões a «campanhas negras», das alegadas «tentativas de assassinato» e do muito malhar a torto e a direito, vão aparecendo pensadores dos vários sectores da sociedade a ajudar a ver claro no meio de tanta poeira, promessas não cumpriveis e agressivas acções de marketing. Em democracia, o povo deve estar esclarecido para poder exercer em consciência o seu direito de voto.

Medina Carreira (1) disse há dias em entrevista na TV:
"O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres. O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris. O Alegre, depois, não sei para onde ele irá... Em Portugal, quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado."
«…encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400? Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos? E não vejo intervenção da polícia... Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!"
«Quem tem interesse que se façam estas obras (megalómanas) é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria... Esses é que têm interesse, não é o Português!"
"É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe."

Além da referência ao engenheiro João Cravinho (2), podia parecer que o prof Medina Carreira estava a exagerar, mas aparece agora a notícia da entrevista de Maria José Morgado (3), directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, ao semanário Sol, que permite aprofundar a reflexão, pois acha que deveria haver uma lei contra o enriquecimento ilícito, como Cravinho já preconizara. Notando haver políticos «que eram pobres quando iniciaram funções e, ao fim de uns anos, estão milionários», condena a «riqueza má», feita à conta do erário público. E disse também prever que a maioria dos 66 inquéritos sobre ilegalidades na Câmara Municipal de Lisboa (CML) seja arquivada, pois a lei não prevê os crimes urbanísticos, nem o enriquecimento ilícito.

Isso vem dar enquadramento às notícias da fortuna acumulada pelos ex-governantes hoje indiciados nos crimes económicos do BPN (4) (5) que tiveram um difícil início de vida. Mas não há só eles. Também Armando Vara (6), de acordo com o Relatório do Bom Governo da CGD referente a 2007, recebeu uma remuneração-base de 244 441 euros/ano (mais de 45 salários mínimos nacionais por mês). Um montante que fica muito aquém daquele que lhe foi pago pelo BCP em 2008: mais de 480 mil euros (quase 90 salários mínimos por mês). A propósito, há dias, veio em noticia que no BCP (7) o presidente do Conselho Geral e de Supervisão daquele banco cobra 90 000 Euros (200 salários mínimos!) por cada reunião a que se digna estar presente.

Razão tem Medina Carreira quando diz que os políticos não se dedicam ao bem público, a uma função que exige patriotismo e sacrifício, mas sim a troco dos máximos benefícios pessoais à custa do erário público.

Infelizmente, os políticos actuais, salvo eventuais excepções, esqueceram que Política é a ciência e arte de bem gerir os interesses dos Estados para benefício dos cidadãos. Preferem ver a política - com p minúsculo - como a «habilidade» de se governarem a si e aos boys dos partidos e caçar o máximo de votos, mesmo que os métodos utilizados prejudiquem seriamente os cidadãos. São desejáveis opiniões de mais pensadores sobre o diagnóstico da crise e, principalmente, sobre a terapia para moralizar o sistema. Será conveniente a criação de um CÓDIGO DE BEM GOVERNAR, elaborado e aceite por todos os partidos, por iniciativa de Belém.

As vantagens que pretendem obter à custa das funções políticas explicam a 'foçanguice' na obtenção de votos com promessas que não podem cumprir, com mentiras, com poeira e fumaça para os eleitores incautos não verem claramente a realidade.

Também Mário Soares (8) (9), Manuel Alegre (10) (11) (12), Henrique Neto, Vítor Ramalho e outros elementos do PS, com raciocínio livre e sem peias, não deixam de criticar algo que está longe de correr na perfeição.

Outro sinal de que os políticos aspiram pelos lugares de poder com vista a aquisição de riqueza e não ao sacrifício numa função de serviço público patriótico, chega de Mondim de Basto (13), com a notícia de que uma ex-candidata ao município em 2001, como não conseguiu essa forma de enriquecer, passou a dedicar-se ao tráfico de droga, tendo agora sido detida na Colômbia na posse de cocaína.

Mas nem só os governantes ou autarcas, salvo eventuais excepções, colhem tais benesses. Também há outros cargos do Estado que agravam a injustiça social com reformas douradas, como é o caso de Víctor Melícias (14) que recebe 7450 euros (mais de 16 salários mínimos).

Esta tradução dos grandes salários e pensões de reforma em salários mínimos devia ser obrigatória para que os contribuintes soubessem o destino que é dado ao dinheiro dos seus impostos.

Alguns textos consultados:

(1) Medina Carreira faz reflectir
(2) Corrupção cresce
(3) ‘Há políticos pobres que ao fim de uns anos estão milionários’
(4) O caso do BPN e os casos da supervisão bancária
(5) PCP faz queixa-crime contra gestores do BPN
(6) Vara duplicou salário no BCP
(7) Os novos pobres
(8) Mário Soares critica mediocridade dos líderes europeus face à crise
(9) Mário Soares critica Sócrates pela polémica criada acerca da manifestação em Lisboa
(10) Manuel Alegre defende aumento de salários
(11) Manuel Alegre propõe medidas políticas concretas para combater a crise
(12) PS: Federação distrital do Porto quer Manuel Alegre nas listas do partido nas legislativas
(13) Ex-candidata à Câmara de Mondim de Basto detida na Colômbia com cocaína
(14) Padre Melícias com pensão de 7450 euros
26
Jun08

Fosso entre ricos e pobres aumenta

TC
Quando se diz que o fosso que separa os cidadãos portugueses mais ricos dos mais pobres está a aumentar em largura e profundidade, saltam logo à liça fanáticos do regime a dizerem com voz que, pelo esganiçamento, procuram tornar mais convincente, que isso não passa de exageros caluniosos de bloguistas e populares mal informados ou de partidos derrotistas.

As atitudes desses defensores caninos não e de estranhar, é natural, pois nunca faltaram apoiantes mercenários a «patriotas» como Idi Amin, Bokassa, Saddan Hussein, Mugabe e… Tudo depende de quanto beneficiam ou pensam vir a beneficiar com essa «fidelidade».

Pior do que a impressão generalizada é, hoje apareceram notícias que nada surpreendem quem se mantém atento à vida nacional. Trazem-nos números, o que significa que para os nossos governantes, tão desejosos de chamar em seu apoio as estatísticas, não podem ser postos sob suspeição. Se os governantes não confiam nestes números, então não podem esperar que sejam levados a sério aqueles que nos atiram à cara, porque esses até já sabemos que são intencionalmente manipulados.

Mas, se os governantes vierem dizer que são números referentes ao passado, temos que com eles concordar, pois todas as estatísticas e relatórios traduzem realidades passadas, mais ou menos recentes. Porém, se fosse possível dispor de números referido a hoje, eles seriam, sem dúvida, mais negros e pessimistas, pois a crise, apesar das palavras enganosas, falsamente optimistas, que temos vido a ouvir desde a elaboração do último orçamento, não tem parado de se agravar. Até já o BdP tem recuado no seu optimismo que queria justificar dom uma taxa de crescimento rigorosa até às milésimas!

Depressa aparecerão comentários a dizer que a crise se deve a factores internacionais e não a inépcia do nosso Governo. Em parte, é verdade, mas o que não deixa de ser grave é que nada foi previsto, nada foi remediado com oportunidade, não foram corrigidos os erros de esbanjamento. Por exemplo, em Espanha, apesar de os combustíveis não terem subido tanto como cá, o Governo está a cortar as despesas públicas e a reduzir o número de funcionários não estritamente indispensáveis. E fica a questão: e os nossos milhares de assessores «de ornamento? De autarquias e de gabinetes da estrutura do Estado, irão continuar intocáveis?

Uma das notícias diz que segundo dados da EU, «Portugueses são os mais preocupados com o futuro», sendo apenas 15% os que acham que a vida vai melhorar nos próximos 12 meses, sendo os piores face aos seus parceiros da UE a 27. Apenas 11% (também o valor mais baixo da União, onde no conjunto há 22% de optimistas), acredita que esta poderá evoluir positivamente. E quando convidados a antever a sua situação económica e de emprego as expectativas também são as mais baixas. As preocupações incidem principalmente no desemprego, subida dos preços e situação económica do país

Outra das notícias diz que «número de ricos em Portugal sobe em plena crise económica», havendo agora mais de 11600 portugueses com mais de um milhão de dólares, tendo passado de 11400 para 11600. Estes dados, ontem, divulgados têm em conta os patrimónios financeiros individuais, excluindo os investimentos imobiliários e as aplicações financeiras em off shores (paraísos fiscais).

A terceira notícia evidencia que ao contrário dos milionários que aumentam, as populações mais carecidas de fortuna enfrentam mais dificuldades para satisfazer as suas necessidades básicas, com o título «dívidas no crédito ao consumo sobem 27%». Segundo o Banco de Portugal está a aumentar o crédito malparado, seja no consumo, na habitação ou em geral, o peso da cobrança duvidosa, tendo crescido, no total, 16%. A procura de empréstimos não abranda, e o endividamento dos portugueses voltou a subir em Abril. Em relação a igual período do ano passado, nos primeiros quatro meses de 2008, os montantes totais em incumprimento subiram, em valores absolutos, 16,4%, com especial agravamento nos empréstimos ao consumo. Face ao total concedido, o rácio de malparado subiu para 1,9%, mais 5,5% que nos primeiros quatro meses de 2007. O rácio de incumprimento passou para 3,8% do total atribuído, uma subida de 26,6% face a igual mês do ano passado. Nestas estatísticas não se encontram dados sobre aqueles que nem sequer conseguem créditos e vivem abaixo do limiar de pobreza, completamente ignorados dos poderes públicos.

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