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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

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O Jardim da Celeste

30
Set10

Coices e Desinteresse

TC
Desde há algum tempo que assistimos à agressividade verbal de ignomínias em defesa ou conquista dos tachos pelos partidos. Não passam disso, para além de demonstrarem o desinteresse deles pelo país, pelos resultados obtidos.

A pouco e pouco o Pedro Coelho vai tirando a máscara de santinho carunchoso com que pretende enganar os incautos na óbvia intenção de lhes sacar votos, interesse único dos políticos de todas as cores, pelo que quem o julgava isento desse sofisma de certo já perdeu a ilusão ou é tolo. Aguardemos e veremos ainda a concretização dos restantes prognósticos sobre ele e o seu partido como anteriormente aqui expostos.

Ora se a máfia mais importante do partido degenerado anuncia há alguns anos a mudança de direcção do partido e que ele próprio afirmou várias vezes antes de ser padrinho daquela família, como acreditar ou mesmo até compreender que desde esse dia tenha mudado de intenção, como passou a afirmar. Só um falsário e impostor pode assim proceder. O seu propósito mais caro é o de alargar o fosso entre ricos e pobres, fazer cada um pagar pela saúde e descontar para a sua reforma.

Se assim não fosse, se fosse verdade que queria implantar um sistema de saúde solidário e universal completamente privado, de certo falaria nele e o explicaria abertamente, porque existe na Europa, como na Suíça, para o qual o estado não versa um centavo, salvo para os casos sociais, que nesse país se sabe serem poucos. Esse exemplo demonstra como um estado pode seguir uma política 100% capitalista, embora social e democrata. De certo que não é a um tal sistema a que o alarve se refere, pois que é um exemplo a copiar, mas demasiado democrático para o seu gosto e que diminui o fosso nacional entre ricos e pobres, o maior da Europa, causado principalmente pelos vencimentos da corja corrupta de políticos.

Após ouvirmos o Sócrates anunciar as suas medidas coxas contra a crise, algumas perguntas e observações têm lugar. Paralelamente, a seguir a cada tópico e em itálico, segue-se a análise do discurso do palrador do PSD após o anúncio destas medidas pelo Sócrates, em que algo simplesmente ressalta à vista. Não tinha a que se agarrar nem reclamações lógicas a apresentar, pelo que foi um discurso vazio, à toa, oco. Como reclamar eficientemente quando a maioria das medidas eram do seu agrado?

Um erro crasso foi o abandono dos investimentos do estado, pois que sem eles, no estado actual duma indústria quase inexistente, não haverá progresso financeiro e ajudará ao aumento do desemprego. Vê-se como as demonstrações de trabalhadores europeus insistem a este propósito por conhecerem que isto os empobrecerá. Também eles reclamam do dinheiro entregue aos bancos, enquanto em Portugal não só se faz isso como ainda os seus impostos não sofreram senão um aumento ridículo.

O palrador do PSD, em lugar de contestar o abandono dos investimentos públicos, que serviriam para algum lucro e evitar um maior desemprego, ainda queria que o estado abandonasse todos aqueles em que apenas participasse.

Ridícula, de 5%, foi também a baixa anunciada nos vencimentos dos que trabalham para o estado a todos os níveis. Esperava-se que se baixassem esses ganhos dos que mais recebem, alguns escandalosamente. Que os mais bem pagos sofressem um justa baixa na ordem dos 30%. São os que mais ganham que mais devem contribuir e não aqueles que menos têm.

O palrador do PSD aprovou sem mencionar que era ridiculamente pouco. Disse que havia mais onde cortar, mas ainda não foi desta que concretizou nem propôs. Melhor calado que repetir tal revelação de contrariedade por sofisma.

Seria também de esperar que os vencimentos dos políticos e cargos governamentais tivessem sido ajustados ao nível europeu proporcional. Se fizermos as contas como deve ser, os nacionais estão ao dobro dos países ricos europeus. De lembrar que as contas não se fazem como os burlões nos dizem: jamais se comparam directamente, mas a parte que representam relativamente ao custo de vida e à média nacional, isto em e para qualquer país ou caso.

Falar num ajuste dos vencimentos dos governantes, isso então nem pensar, pois que o partido espera vir a lucrar com esse tipo de roubo aos cidadãos.

Não foram tomadas medidas para democratizar o sistema de cálculo de pensões, como era a ocasião de o fazer, de modo a que tenha alguma semelhança com os dos países democráticos, em que existe um máximo e um mínimo. As pessoas podem receber mais, mas para isso contratam seguros e planos de reforma como também existem em Portugal. Não há justificação para que o recebam à conta da restante população.

O palrador do PSD falou muito, mais que os dos outros partidos (porquê?!), mas não neste problema por se tratar de assunto democrático, portanto sem sentido para um partido que hoje repudia a democracia.

O aumento dos IVA é injusto, mal aplicado por ser igual para todos, afectando sem distinção os mais ricos e os mais pobres.

O palrador do PSD desaprovou, como era de esperar, mas não fez qualquer referência ao aspecto democrático, evidentemente. Reprovou, mas não disse onde queriam que o estado fosse buscar o dinheiro. O Coelho tem berrado que nem um bode contra as despesas do estado, geralmente com plena razão, mas jamais apresentou um plano ou proposta à parte a tal redução ridícula dos vencimentos gerais de 5%, de que o governo se serviu por falta de melhor. Sem interesse político corrupto não se compreenderia também que os adeptos economistas portugueses que ouvimos contrariassem as opiniões de todos os seus colegas internacionais, sem excepção, os quais não se têm calado no sentido de se aumentarem os impostos. Como justificar a opinião destes economistas do PSD? Se o país não se encontrasse no lamentável estado económico em que está ainda se lhes poderia conceder algum crédito, mas sendo como é não têm o mínimo, pois que eles mesmos contribuíram eficazmente para o mal actual.

Alguém reprovou €10 milhões que o governo já começou a estoirar com as comemorações dos cem anos dos assassinos da carbonária?

A não esquecer que os recentes aumentos dos juros que todos pagam em Portugal se devem à ganância do Coelho e acólitos pela conquista dos tachos, que com a sua vociferação contra um aumento de impostos fizeram aumentar o descrédito financeiro internacional no país e assolaram os especuladores contra ele. Tão claro que nem necessita de detalhes justificativos. O Coelho sacrificou, assim, todos os portugueses à ávida mesquinhez do seu partido. Ninguém lerá a imprensa estrangeira, já que a nossa, em aberto conluio, só nos desinforma? Os corruptos sabem que os pacóvios os ouvem, babados, em lugar de se interessarem pela realidade.


Há ainda mais sobre o aumento dos impostos. O estado a que se chegou não foi por acaso nem se podia ter originado em meia dúzia de anos. Ninguém pediu contas ao Cavaco pela destruição da indústria, das pescas ou da agricultura, nem pelo roubo, desperdício e mau uso dos fundos europeus de coesão, precisamente destinados a evitar a crise actual. Em lugar disso, os papalvos demonstraram-lhe reconhecimento, elegendo-o. Por demais, todos os governos que se lhe seguiram apenas contribuíram, sem excepção, para agravar a situação em lugar de tentar salvar o país do buraco em que o Cavaco o meteu. Como sempre, ninguém prestou contas dos seus actos ao povo desmiolado que não é soberano nem mostra querer sê-lo. Se o povo renuncia a ser o soberano e se submete aos desígnios da corrupção e da ganância políticas, então que acarrete com as consequências, que pague o preço sem reclamar. Sejamos realistas: ou democracia ou aceitação das consequências, não só políticas, mas também económicas e sociais.

Visto as circunstâncias se manterem imperturbavelmente, como poderá a conclusão sobre este assunto variar? Ou se aceita o estado actual como consequência dum sistema que não é democrático ou se actua para provocar a mudança que se almeje e se creia necessária.

Como acreditar que algo mudará um dia, quando a população se esforça para a sua manutenção? Para que tudo se preserve eternamente basta continuar como até agora e ir votando nos mesmos, levando ora um partido ora outro ao governo para que se encham à vez. Não é isso o que eles pretendem? Não é por isso que se atacam mutuamente? Quando menos democracia, mais ouvimos os políticos. Quanto mais democrático o país, menos valor se lhes reconhece e menos importância tem quem estiver no governo, pois que o povo é o soberano que o controla. Num país democrático não existe tal expressão ridícula como «órgãos de soberania» visto que o único soberano é o povo. É um caso bem expressivo da «democracia» portuguesa. A imaturidade política ainda não permitiu que se compreendesse que, como em todo o mundo, sem controlo dos políticos pelo povo não pode haver democracia.

A igualdade democrática não pode ter lugar neste habitat. O fosso entre ricos e pobres e as enormes diferenças sociais continuarão os maiores da Europa e do mundo civilizado e democrático; a justiça podre perdurará e não se matará a galinha dos ovos de ouro da corrupção política, mas haverá paz social. Pelo que se observa só pode ser isto o que o povo português pretende. É também a opinião dos observadores internacionais sobre o país. Por isso que a aura que Portugal tem criado é absolutamente justificável. O presidente Roosevelt, dos EUA, disse uma vez «Se tiver que escolher entre a rectidão e a paz, escolho a rectidão.» Frase incompreensível para a mentalidade geral nacional de carneiros, corrupta e podre e com princípios e valores rascas concretizados na geração a que se deu esse nome no tempo da presidência do Mário Soares, os pais da miséria humana que hoje pulula pelas escolas nacionais, agridem os professores e não lhes permitem ensinar os seus desgraçados rebentos. Que esperar?


Adenda

Algumas horas após a publicação deste artigo, o Fundo Monetário Internacional confirmou a afirmação acima (já mencionada em posts anteriores) de que estas medidas adicionadas à suspensão dos investimentos iriam suspender, por sua vez, o crescimento económico e aumentariam o desemprego. Não era difícil de preconizar e para tanto bastaria usar o nosso próprio discernimento em lugar de emprenhar pelos ouvidos com os discursos dos impostores corruptos e o encobrimento sistemático dos vigaristas que tudo nos escondem e implementam a ignorância nacional, a jornaleiragem dos mérdias.


Este e outros artigos também publicados nos blogs do autor (1 e 2).

27
Ago10

Pedro Coelho Continua a Chamar-nos Estúpidos

TC

Se ele insiste, provavelmente somos de verdade, pois que aceitando as patranhas que nos enfia e a falsidade que revela temos mesmo que ser. Doutro modo, como explicar aceitarmos que sejam os mais pobres a pagar a crise?

Os mais pobres que paguem! O cobarde não o diz abertamente, mas as raras soluções que aponta não podem ter outro desfeixe. É a ideia de base a concluir do que ele fala quando menciona que o governo deve reduzir as despesas jamais menciona reduções nos vencimentos e todos os outros ganhos dos políticos, nas benesses, pagamentos de viagens, ajudas de custos (ex.: casos do ministro das finanças e da pega deputada que diz que vive em França), dos automóveis novos (este ano foram mais de M€ 75) para governantes e pessoal dos seus gabinetes, as mobílias renovadas a cada mudança de governo, acabar com as múltiplas instituições parasitárias e outros antros de roubo dos partidos, nem os ordenados monstruosos dos dirigentes de departamentos do estado.

Quantas centenas de milhões ou biliões não se economizariam se isto fosse posto em prática? Até hoje, nenhum imundo corrupto, político ou jornaleiro tocou neste importante assunto ou tentou apresentar cálculos sobre estas despesas (roubos) que tentam esconder.

Já se ouviu o Coelho fazer esta proposta ou outra similar? Afinal, ele não acordou e votou também com os outros oportunistas que apoiaram em uníssono (com uma única excepção) a tal lei dr financia,emto dos partidos para aumentar as suas fortunas, mas que felizmente o Cavaco vetou?

A enorme disparidade entre mais ricos e mais pobres, o fosso que os separa, de longe o maior na União Europeia, tem sido objecto da maioria dos e-mails de tema político que circulam pela Internet, o que revela a grande preocupação dos portugueses a esse respeito. Um deles, para ser curto, menciona

... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro, mas os nossos gestores recebem, em média:

- mais 32% do que os norte-americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos.


Já alguém ouviu o Coelho fazer a mínima referência a esta disparidade, uma enorme desgraça anti-democrática? O Sócrates, idem. Qual é a diferença entre estes dois neoliberais? Um mente com mezinhas em lugar de financiar a Seg. Social e a Saúde; o outro quer destruí-las por completo e cavar o tal fosso ainda mais profundamente. Entre o mau e o pior é só escolher.

Ninguém reclama com voz suficientemente forte e convicta. Estar-se-á à espera que os ladrões matem a sua galinha dos ovos de ouro? Que desgraçada mentalidade.

Precisamos de propostas efectivas e adequadas, não de criticas babosas dirigidas a desmiolados. Não pode ser esta a intenção honesta do Coelho, pois que se fosse não teria desperdiçado a ocasião de falar na justa baixa dos ganhos dos políticos e cargos oficiais e despesas correlacionadas. Fala apenas no ar, sem a necessária precisão. Nunca apresenta propostas honestas, adequadas, concretas e reais.

Já alguém o ouviu ter a mais genial ideia concreta que existe para diminuir o desemprego daqueles que trabalham? Ela é bem simples, basta seguir o que se passa em qualquer país com um mínimo de democracia. Pelo que se constata, em Portugal nem esse mínimo há. Correr com toda a canalha de parasitas partidários que assalta os lugares de administração do estado como se do espólio duma batalha ao estilo do Grande Khan se tratasse, a cada vez que o governo mude de partido e lá permanece até que outro partido tome posse dos tachos e mude as moscas. Fazer ocupar todos esses lugares por gente competente, por concurso público. Competente? Isto não condiz com político corrupto e inepto, pelo que poucos desses parasitas conseguiriam um lugar por concurso.

Os políticos só devem ocupar os lugares dos gabinetes ministeriais, ponto final. Porque é que é assim em todo o mundo e em Portugal os corruptos roubam os empregos à população? Porquê?

Já alguém ouviu o Coelho fazer esta proposta para diminuir o desemprego?

Sendo o estado o maior empregador a nível nacional, de certo que o emprego diminuiria sensivelmente para os trabalhadores e que a administração, dirigida por gente competente seria muito mais eficiente.

As suas críticas são despropositadas, mas mesmo que não o fossem não levam a lado nenhum. O que precisamos é de propostas sensatas, de soluções comprovadas que conduzam ao que os outros países alcançaram. Porém, o vigarista só ladra aos porcos.

Afinal, do Pedro Coelho, o mínimo, ou o melhor que se possa dizer é que não é melhor que os outros corruptos, que defende a corrupção e o abuso, que é um tachista igual. Enfim, um vigarista e aldrabão, um mentiroso e autêntica moeda falsa. O comum dessa gentalha a quem os pacóvios portugueses continuam a permitir que os roubem, aprovando as suas estratégicas lavagens cerebrais e marketing político selvagem dirigido a mentecaptos. Mentecaptos, por não terem nem a capacidade elementar de distinguir entre o útil e o falso, entre a realidade e a mentira, entre o conveniente e o que produzirá desgraça.

Em lugar de propostas bem formadas, o miserável vigarista de meia tigela pica as mentalidades atrasadas com o fantasma do aumento dos impostos, para assustar todos. Muito mais efectivo, fácil e que não compromete os roubos, ganhos ilícitos, impunidade e tantos outros tachos e privilégios injustificáveis de que o partido pretende sacar proveito quando estiver no governo (a sua galinha dos ovos de ouro), que lá chegará com estas ideias e desgraçará ainda mais este povo devido à sua imbecilidade, credulidade e imaturidade política e democrática. Mais um grande passo para trás. Pedro Passos Coelho, o homem dos passos para trás que volta para a toca.

Menos 5% e apenas sobre os ordenados dos parasitas – aventurou o infame aldrabão.

Vejam-se os seguintes artigos recentes e tire-se a conclusão sobre as suas mentiras e falsidades, sobre a podridão que ele esconde sob a sua máscara. Esclarecimentos sobre alguns temas bastante elucidativos que nos têm sido maliciosamente escondidos, como quanto tempo têm durado as constituições em países democráticos ou como os países europeus resolveram o problema do deficit da saúde, alguns há já quase vinte cinco anos, mas ninguém cá o sabe e por isso os políticos se aproveitam em nada fazer ou apresentam ideias escandalosas como o Pedro Coelho ou o Cagão Feliz fazem há muito e agora mentem negando descaradamente o que têm afirmado e apregoado em entrevistas.

  1. Atraso Planeado

  2. Grande Pata em Pequena Poça

  3. A Desgraça do PSD

  4. Sem Alternativa

  5. Discurso Vazio dum Sonso Vigarista

  6. Pedro Coelho Contra os Direitos Humanos

  7. Redução do Deficit Método Neoliberal

  8. Pedro Coelho Chamou Estúpidos aos Portugueses.
    Mais uma Vez. Terá razão?

Já alguém ouviu o energúmeno falsário apresentar soluções ou propostas concretas no interesse nacional? A única foi a da tal redução dos 5% a gozar os que estão a pagar a crise provocada pelos governos do Cavaco. Críticas desonestas e interesseiras apenas para os seus autores e sem propostas com soluções de interesse nacional, que as guarde dentro da comua.

Se os dados apresentados pelo Sócrates sobre a evolução da conjuntura económica são pura fantasia de aldrabão, a resposta do Coelho e a sua falta de respostas só podem demonstrar a sua irresponsabilidade e má fé. Sobretudo quando as suas críticas não são dirigidas aos autênticos crimes que o primeiro cometeu contra a sociedade. Porquê? Porque os planos do segundo são ainda mais destruidores. Não há escolha.


Este e outros artigos também publicados nos blogs do autor (1 e 2).

29
Mar10

Embuste Jornaleiro e Propaganda Mafiosa Abusiva

TC
Durante o decorrer das eleições para chefe do bando de associação de criminosos conhecido como PSD, fomos assaltados pelas reportagens e pelos discursos paranóicos de ladrões à conquista dum grande tacho. Em Portugal, continua a crer-se que democracia é permitir aos corruptos que vendam a sua banha da cobra e se aproveitem de todas as ocasiões para fazer campanha política, seja sob que disfarce seja.

Não foi um caso isolado, é o costume com a mesma propaganda nojenta de todas as máfias oligárquicas políticas. Sob a bandeira das suas eleições, as alusões dos candidatos ao seu acto eleitoral limitou-se a pequenas, curtas e isoladas referências. O fundo expandido dos seus discursos baseou-se apenas em propaganda política de ataque a outros partidos, sem qualquer ligação com o evento. Aproveitaram a ocasião que lhes foi oferecida sobre uma bandeja pela jornaleirada imunda para pura propaganda partidária.

Que interesse tem para o país tal diarreia verbosa de banha da cobra e de marketing corrupto, impregnado de falsidades, da parte dessa canalha? Ninguém vai tampouco votar, senão os mafiosos. Portanto, nada do que fazem não tem o mínimo interesse por o povo permanecer completamente à parte do acontecimento.

Os sabichões e crentes mentecaptos que digam em que país democrático se passa semelhante palhaçada e abuso permitido aos políticos e aos jornaleiros? Em que país as eleições internas dos partidos ocupam a maior parte dos noticiários nacionais televisivos, já de si maiores que os de todos os outros países, para nos impingirem o seu excremento? Jornaleirada que em lugar de nos dar notícias, fabrica-as, fazendo tão frequentemente montagens para os telespectadores dementes. Dementes porque as aceitam e estúpidos por pensarem ser democracia. Em que país democrático se ouvem os políticos vender a sua trampa corrupta em todos os noticiários? Em que país democrático lhes é dado tanto tempo de antena?

Os jornaleiros insultam-nos com este procedimento e outros do género. Fabricam notícias e escondem o importante. Porque o importante para um povo que vive enganado é precisamente mostrar-lhe a realidade. Este procedimento, nas circunstâncias vigentes, é literalmente classificável como malvadez. Têm assim contribuído para os piores males nacionais: desinformação, dissimulação dos procedimentos condenáveis dos políticos. Consequentemente, têm engendrado a ignorância a nível nacional. Será, então, apenas malvadez ou algo bem pior e inqualificável?

O que se passa em Portugal – neste aspecto como em tantos outros – simplesmente não existe em nenhum país democrático. Contudo, ainda há embrutecidos que imaginam viver numa democracia. É impossível crer em tais balelas sem que se seja de verdade profundamente ignorante e atrasado. Nem se vê como são feitas as leis que permitem privilégios anti-democráticos, que garantem impunidade e irresponsabilidade face ao roubo e a decisões que desgraçam o país? Que dão direito às quadrilhas de se apoderarem do nosso dinheiro. Democracia? Onde? Aqui não, parvalhões atrasados que têm sido gozados através de décadas.

27
Jun09

Conjuntura Política Submetida à Ganância e ao Roubo das Máfias Oligárquicas

TC
O último post do Arrebenta merece uma menção especial pela sua objectividade que o caracteriza. É o que Por isso que este post, inicialmente um comentário, foi para aqui transferido com ligeiras modificações para o enquadrarem no novo local e apagado onde se encontrava.

Cuidado com as simpatias políticas, não são de fiar. Assim como o partido do Sócrates não é o partido socialista, como diz o post, também o PSD de hoje se afastou das ideias sociais do tempo longínquo em que foram os PSDs dos três países dos Vikings que financiaram o PS português, viabilizando a sua implantação no nosso país. Facilmente se conclui que nessa altura ambos faziam parte da mesma família socialista. Admira também – mesmo com a má memória dos portugueses, que estes rapidamente se esqueçam de quem os lixa e logo voltam neles de novo – que ninguém mais fale nos roubos da quadrilha cavaquista aquando de primeiro-ministro e roubou e rebentou com os fundos europeus do modo que muitos ainda se recordarão, do mar de novos-ricos que apareceram do nada, deixando o país preparado para chegar onde chegou. A razão da falta de médicos e do estado do sistema de saúde. Tudo esquece o povo alarve. Só tem garganta para repetir o que as máquinas de propaganda política lhe impingem, aquilo com que os emprenham pelos ouvidos. Até o blog do Arrebenta sobre o Cavaco se calou.

Não há inocentes entre os políticos, mas apenas mais ou menos culpados da desgraça actual. As excepções são numa proporção àquele observada no parlamento aquando da votação da lei do financiamento dos partidos: menos de 0,4%! Para conhecer a mentalidade desmiolada nacional basta ouvir os políticos e discorrer, não sobre o sentido do que dizem, frequentemente vazio, mas em que sentido querem que a parvalheira nacional seja ludibriada. Por exemplo, se reflectirmos bem ao ouvir a Manela Leiteira facilmente chegaremos à conclusão do desespero do seu partido em colocar os seus militantes em lugares estratégicos para poderem roubar à grande e que ela, afinal, consegue ser ainda pior que o próprio Sócrates. Como diz o velho ditado: que venha o diabo e escolha. Com efeito, os partidos estão minados pela corrupção e conduziram o país ao estado calamitoso em que se encontra. Nem foi mais nada, cada um a seu modo e por seu turno.

Vejam-se alguns factos. O PSD é o autor incontestável de todos os projectos de grandes obras que o Sócrates seguiu e em que a Manela foi a principal colaboradora. Foram anunciados em alto e bom som quando o partido estava no governo. Agora recusa-os todos, porque se o governo segue as suas próprias ideias, como vai a sua máfia oligárquica fazer oposição? Vira-casacas ou falsidade? Ou ambos comportamentos? Podemos confiar em gentalha assim para nos governar? Outro ponto é o modo como o Cagão Feliz quer acabar com a Segurança Social, universal e solidário e fazer uma para ricos e outra para menos ricos e pobres. Os ricos deixariam mesmo de descontar para a Seg. Soc. Diz o vigarista que é assim que se faz nos outros países europeus. Mente com todas as dentolas que tem na comua. Um outro sistema existe, mas não como ele falseia.

Sobre as obras em questão, a polémica que surgiu é enganadora e estúpida, cada um puxando a brasa à sua sardinha. A afirmação de que as obras produzem riqueza é incontestável. Não se trata de saber se sim ou se não, é mundialmente reconhecido que sim, donde qualquer opinião em contrário só pode ser por ignorância, se afirmada por políticos será de má fé. Agora, o exagero descomunal de construir linhas de comboio a alta velocidade, absolutamente desnecessárias e despropositadas, que para nada servem o país nem a população, como a ideia idiota do PSD logo seguida pelos não menos idiota PS, isso já é outra coisa. Produz riqueza, sem dúvida, mas apenas no momento da obra, em que pões centenas de empresas a trabalhar, gerando enorme número de emprego, mas a seguir à riqueza de pouca duração vêm perdas descomunais, proprocionais ao investimento. Que bando de alarves orgulhosos das suas bestialidades! Investimentos, sim, mas em obras necessárias ao desenvolvimento futuro do país, que não faltam.

Não há, nem jamais haverá, solução enquanto não se domarem esses animais gananciosos e ladrões. Reconheçamos que dos países europeus (mais próximos e com quem nos queremos assemelhar) quanto maior o domínio da população sobre os políticos, maior a democracia e melhor eles vivem. A maioria da jornaleirada tenta enganar-nos e praticamente só nos enfiam pelos olhos comparações com a outra estrumeira nossa vizinha. Não pode haver opinião divergente.

É nessa base de controlo político que está o mal português e nada mudará enquanto se andar “beating around the bush”. Comece-se por impedir o assalto dos políticos aos cargos públicos a cada mudança de governo e para todas as outras funções públicas e importantes que nada tenham a ver com política. Encurralem-se esses animais no seu redil. Sem isto qualquer voto é inútil e serve apenas para substituir uma máfia oligárquica por outra máfia oligárquica. Não existe outro caminho para que o Arrebenta ou alguém mais alcance a realização dos desejos que formula no seu post.

Será talvez uma esperança vã, ao lermos os primeiros comentários ao seu post, os dois primeiros justos mas mal colocados por fora de sítio; depois o do anónimo, que nos mostra a sua mioleira tão bem como se a tivesse espalhado pelo chão à nossa frente.
22
Mar09

Cães, Cabras, Parasitas e Outros Animais

TC
Que espectáculo, a substituição do Provedor de justiça! A ganância dos políticos não é nada que não se saiba, mas o modo como este caso tem transpirado tem sido dos mais úteis por demonstrativo. Com o seu cinismo habitual, a Manela Leiteira quer-nos convencer do contrário, de que um assunto público por natureza não deveria vir a público. Felizmente que isso aconteceu para mostrar aos mais ingénuos a corja que constitui os partidos nacionais.

Têm-se invectivado de ambos os lados, no que a Manela tem de certo grande prática e habilidade. Com a sua falsidade costumeira tem querido sempre atirar com as culpas para os outros, nunca para os seus. Ao que parece, aqui, caso se atribua aos corruptos o direito de açambarcarem todos os lugares importantes, a culpa parece ser a dividir pelo meio.

Todos os políticos procedem de modo idêntico, é essa a desgraça do país. A maior desgraça, todavia, é a da população parecer cada vez mais anestesiada e totalmente incapaz de inverter a situação. A ignorância geral está bem demonstrada no que se ouve: quando se está desiludido pelos políticos abstém-se de votar. Com tal desinformação jamais se chegará a qualquer lado e nada poderá mudar.

Interessante, que nos venha hoje a chiba da Leiteira dizer que o governo actual é o culpado da desgraça na agricultura portuguesa. É evidente que só pode fazê-lo sem o mínimo receio de se mostrar ridícula por estar certa de que o povo desmiolado não se pode recordar de como os governos do Cavaco destruíram pescas, indústria e agricultura. Já todos se esqueceram? Se o povo não fosse tão estulto no seu conjunto, a máfia corrupta não se aventuraria a tanta banha da cobra e não se admitiria uma tal corrupção. Todavia, o atraso mental é tão grande que muitos até acreditam que também eles se podem aproveitar da corrupção geral fazendo-a jogar em seu favor. Só os ricos dela se podem realmente aproveitar e sempre á custa dos pobres. Ora, num país em que a pobreza tanto se desenvolveu por isso mesmo, já se vê a conclusão.

É inconcebível que a democracia não tenha ainda chegado a esta ponta da Europa por simples culpa da corrupção das oligarquias políticas assembladas em famílias autenticamente mafiosas. É inconcebível que esses execrandos não parem de falar em democracia com a única intenção de ocultarem a sua inexistência. Por outro lado, a ignorância nacional geral é tão profunda que existe, efectivamente, uma enorme maioria da população genuinamente (estupidamente) convencida de que Portugal é uma democracia, apenas porque se vota (também se votou durante a maior parte do tempo que o Estado Novo durou). Como o poderia se, quando os seus princípios básicos apenas existem nas palavras? Nenhum país é uma democracia por ter uma constituição que o afirme nem por não se parar de nelas se falar; uma democracia vive-se. Quanto mais nela se fala menos ela existe. É assim em todo o mundo e Portugal não é nisso excepção.

A correria dos cães esfaimados ao ataque dos postos que deveriam ser postos a concurso para gente competente tem que acabar. O aberto parasitismo dos incapazes que mais nada sabem fazer na vida senão parasitar tem de terminar de vez. Sem que acabe, a administração pública será sempre aquilo em que o parasitismo e a incompetência dos dirigentes dela fizeram e que tão bem conhecemos. Trata-se dum travão para o progresso nacional. É este o primeiro passo para uma democracia. Muitos outros há, mas este é o mais significativo: não há democracia com corrupção. A corrupção é humana não poderá ser erradicada por completo, mas este caso é o seu maior exagero possível e a origem de toda a corrupção subsequente.

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