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O Jardim da Celeste

...este é um espaço que revela alguns "pecados" do povo tuga. Os nossos políticos são do pior... e o povo manso releva...

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O Jardim da Celeste

01
Dez09

De Natura Boliqueimorum, seguido de Velhos Dias Felizes

TC



Imagem do KAOS

Há quase um mês que não tenho vontade nenhuma de escrever, mas posso explicar, metade, por causas naturais, outra tanta, por milagres da Fé, e vamos já aos milagres da fé: como, desde nunca, desde que me lembro, Portugal parece estar agora bem, o Governo não se sente, e aquelas calosidades que, diariamente, nos massacravam na televisão, desapareceram. É certo que há umas recaídas, porque ficámos com a suspeita de que Portugal era governados por sucateiros, "de facto", e por pseudo-sucateiros, como Armando Vara, que não conseguia, por mais "Independentes" que tivesse frequentado, chegar aos esplendores de um verdadeiro sucateiro. Digamos, sem ofensas, que Vara estava para a Sucata como as cópias da Loja dos Chineses para os originais da Place Vandôme, e mais não digo. O País estaria, portanto, calmo, se a Maria, de Centro Esquerda, não insistisse em comportar-se, perante as mulheres da Cimeira Ibero Americana, como a doméstica de serviço, mas, nisso, ela até é um anti Vara, já que lhe veio na massa do sangue, e, quando levou a Rainha Sofia a ver a Paula Rego, mais uma das pedras negras do nosso imaginário, só lhe conseguiu fazer soltar um "sim, já tinha ouvido falar, mas nunca tinha visto...", ou coisa parecida, que é o equivalente Borbón, do "coitadinhos, também precisam..." Um dia destes, o Barahona Possollo passa a rasteira à Megera da Paula Rego, que vive de feitiçarias, e diz que as figuras dela "são más (!)", como se isso pudesse ser coroa de glória para um verdadeiro pintor, sobretudo para Goya, que ela bem tenta imitar, mas que, realmente, vivia sofridamente os horrores do seu tempo, ao contrário dessa doida, exilada em Inglaterra, e a tentar fazer-nos engolir, através de deslumbrantes aparatos técnicos, os quais a transformaram numa "deslumbrada", o seu miserável imaginário de côdea rançosa, mas..., olhem..., até estou farto dessa, vinha era falar de um País, onde um governo de arrogantes se escondeu num canto, à espera de que a Oposição o faça cair, e de uma Oposição que se juntou, noutro canto, à espera de que eles fiquem à espera de que eles os façam cair. Acho maravilhoso, e vale cem sóisinhos a dançar, na Cova da Moura, perdão, da Iria, e poderia continuar assim, eternamente, não fossem os números do nosso descalabro financeiro e económico estarem inexoravelmente a rolar, como numa irreversível ampulheta. Vamos ter mais dois mesitos disto, e depois caímos na real, e vai ser muito mau. O que a Sinistra Alçada fez já é disso ameaço: a bruxa da Lurdes escondia o estrangulamento das carreiras em coisas do tempo da Casa Pia dela, como "titulares" e "excelentes", e ainda me "ha dem" explicar o que seria isso no imaginário de porteira da outra, mas esta é pior, porque, com o seu sorriso de camelo, muito típico daquela estirpe de cínicas, já sacudiu a água do capote, e deixou-se de "excelências" e passou diretamente a falar de quotas ditadas por disponibilidades financeiras, astúcia velha desde Salazar, que é tirar o cavalinho da chuva, e deslocar as responsabilidades do Ministério da Educação para o das Finanças, velha retórica que nos colocou, durante todo o séc. XX, na Cauda da Europa. Há gente que está muito calminha, a acreditar na... "mudança".
Mas não era disso que eu vinha falar.
Hoje... (deixa-me cá olhar para o relógio), sim, hoje, dia 1 de Dezembro, faz anos que Portugal decidiu que tinha, idiossincrática e definitivamente, um bom par de coisas que o separava, forever and ever, da Coroa Española, e concordo plenamente com isso: amigos, amigos, negócios à parte, e cada macaco no seu galho, de España, nem bom vento nem bom esquentamento, e assim teríamos rolado, se não nos tivéssemos transformado, com o Senhor Aníbal, de Boliqueime, no Caixote de Lixo da Europa. Os sucateiros e limpadores de toxinas que se lhe seguiram só aprimoraram a tendência, e isto está realmente mau, como Soares, um dos construtores da velha Europa Utópica, recentemente referiu. É mau, para uma velha Nação, que o seu destino final tenha permitido ser colocado colocado nas mãos de dois indigentes intelectuais, de duvidoso cariz moral e imprópria formação académica. Para acabarmos, ao menos que tivéssemos acabado às mãos de pés de seis dedos de um degenerado de sangue contaminado, como aconteceu em Alcácer-Quibir, mas nunca nos calcanhares dos "porreiros, pá", da Cova da Piedade, e dos Diplomas da "Independente".
Dia 1 de Dezembro de 1640, uma Maria, de então, decidiu que mais valia ser Rainha, por um dia, do que Duquesa, toda a vida. Em 2009, por volta da mesma data, dois badochas, mais uma outra Maria, decidiram que, afinal, sempre mais valia ser mulher a dias toda a vida do que cabeças erguidas, por uma só mais hora que fosse.
Um dia, que já esteve mais longe, voltaremos a sair para a rua, porque as nossas profundas padeiras de aljubarrota não perdoam a canalha desta estirpe. E eu estou, muito sentadinho, à espera desse belo dia.

22
Out09

O fim do "Semanário", enquanto fim de mais um ciclo da diversidade: em breve, a Orbe será dominada pela Informação Única

TC


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Imagem do KAOS

O "Semanário" já há muito que era uma sombra. Contudo, num país desértico, qualquer sombra é inestimável.
Acontece que o "Semanário" vai fechar as suas portas, já na sexta.
Não sei o que perdemos, assim como não é quantificável saber-se o peso de que se extinguiu mais uma espécie de borboleta, que nunca pudémos ver, por estar distante, algures, sei lá, na Nova Zelândia.
Ao "Semanário" devemos textos importantes, como o desta lista da Corja Portuguesa de Bilderberg, que vos aconselho a gravar, porque irá desaparecer, eventualmente,  já esta semana.
A crise não se extingue aqui, porque parece que o monopólio do Senhor Balsemão, o Patriarca dessa porcaria que veio, lenta e silenciosamente, a destruir o Mundo da Diversidade, está a dar prejuízo, desde 2001.
Coitado, vai ter de poupar na coca.
Não se espantem que viva hoje de subprodutos, como "Gatos Fedorentos" e Claras Ferreiras Alves.
Ao contrário do "Semanário", a obra da Seita de Balsemão foi uma das enormes responsáveis pelo obscurecimento da Realidade, durante décadas, em Portugal. Teve muitos rostos, a maioria execráveis, como o panasca mal assumido, Alexandre Melo, que, entre engates de sanitário, andava a ditar, nas folhas do "Expresso"- pasquim o que era e não era Arte.
Era Arte quem lhe dava quadros e quem lhe ia ao cu.
A Ferreira Alves, essa ignorante profunda, fazia o mesmo peneiro na Literatura, e, quando a coisa ainda baixava mais de nível, entregava a tarefa ao maçon António Guerreiro (e aos seus pseudónimos sem face e de má escrita), outro dos rostos conhecidos do circuito das retretes, sobretudo na Avenida de Berna. Quando queriam subir de nível, vinham então as merdunças do Júdice, o amigo dos pedófilos, e votante no PS e em António Costa, e os gestos de polícia sinaleiro da Marcela-quer-morcela, que já só fala para si própria.
A Blogosfera, em parte, é responsável pela destruição deste circuito fechado de comadres, a falarem umas para as outras, e reservo-me o direito de me poder orgulhar por ter contribuído, quanto pude, para isso.
Por estranho que pareça, a SIC já está agora penhorada por bancos, e o próprio "Expresso", o pior antro de vaidades e fábrica de ficções da Cauda da Europa, também já caiu na mão da Maçonaria que ora domina o Millennium/BCP, depois de ter sido corrida de lá a Opus Dei.
Sim, leitor, já sei que, neste momento, já está com vontade de vomitar, mas não vomite ainda: guarde-se para o próximo Governo do Vigarista de Vilar de Maçada, que deve estar para dar à luz em breve, numa maternidade de Badajoz, ou numa ambulância de faróis fodi... perdão, fundidos, muito perto de si.

18
Out09

As imagens do silêncio das palavras

TC




Imagem KAOS
Dedicado à Maria José, minha leitora de todas as manhãs, e ao Álvaro, pelas evidências


Num tempo que já não é o nosso, defrontaram-se duas sensibilidades de uma Revolução: uma venceu, encostou-se à Opus Dei, e acabou por enfiar, em Belém, um cavaco que nem para lareira reles servia. A outra dissolveu-se nas memórias. A História podia ter sido outra, mas não foi. Das águas mais presentes, vem um gajo, a quem 64% dos Portugueses disse que não queria voltar a ver como Primeiro Ministro, mas que, como é habitual, na Cauda da Europa, lá teve o direito a bisar. Pelo meio, decidiu que os militares, mesmo na reserva, estavam inibidos de emitir opiniões (!).
Ele lá sabe do que tem medo.
Como militar na reserva, "O Cacimbo" silenciou, mas foi substituído por um Fotoblogue.
Força, Álvaro: suponho que sejam as imagens do silêncio das palavras.


(Espalhado, como um pólen de morte, pelo "Aventar", pelo "Arrebenta-SOL", pelo "O Sinistro Ministro Augusto Santos Silva", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e no desmilitarizado "The Braganza Mothers")
02
Out09

Os Três Éfes: Fátima, Futebol, and... "Fakes"

TC


Imagem do KAOS e dedicado ao Xaviota, em troca de eu poder votar no Santana Lopes, para achavascar isto de vez

Desde que 64% dos eleitores portugueses disseram descaradamente ao agente técnico de engenharia, José Sócrates, que não o queriam ver mais à frente que o País entrou em parafuso: ele é Portas, ele é escutas, ele é submarinos, ele são velhinhas a ser violadas pelos netos, ele é vítimas do "Casa Pia" a contarem em livro como o Barbosa de Melo, " a Coxinha", batia com a bengalinha na porta da Casa dos Érres, para ir ao pandeiro da putalhada completamente drogada em coca, ele é a Irlanda a ir Referendo, para nos entalar a todos, enfim... é o País de Fátima, de Futebol e dos "Fakes", em todo o seu esplendor.
Há uma semana que ando em pleno gozo e palhaçada, às vezes, até acordo a meio da noite, a rir de fragmentos do disparate diário. Juro.
Quanto a Fátima, acho que era o que estava implícito em mais uma daquelas produções de série abaixo de cão, e voz fanhosa, que Hollywood continua a insistir, mesmo depois de ter substituído o idiota do Bush por um idiota monhé, em produzir, e na qual "se ameaçava a Europa (!)" A Europa está num tal estado que nem de ameaças precisa, mas era bem vindo um míssil iraniano, em cima daquele ninho de idolatria que o dinheiro dos contribuintes permitiu que se erguesse numa terra de estevas, ali para o pé de Leiria. Dia ideal até era 13 de Outubro, em que as votantes de Sócrates, do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista lá vão, de joelhos, pedir que a Senhora Câncio se case com o homem que tanto ama as notícias cor de rosa sobre ambos. Até podia coincidir com uma presidência aberta do Básico de Belém à Senhora, com a Maria, a Virgem, mais a Maria, de Centro-Esquerda, feitas em fanicos, e os técnicos daquele gajo horrível, da Saúde, que tem os implantes de botox nas bochecas, a ter de chamar equipas de Birmingham/McCann, para identificar que ADN era da Cavaca, e que ADN era da Santa com cara de Saloia.
O segundo item é o Futebol, e está marcado pela bruxaria: parece que há uma bruxa a perseguir o Cristiano Ronaldo, mas deve ser porque nunca o viu de perto, porque o gajo tem uma pele de subalimentação num tal estado de desgraça que só lá ia com um Photoshop de Reincarnação, patrocinado pelo "Intelligent Design" de Jehova.
Entre o Futebol, do qual nada percebo, e Fátima, que parece que é uma coisa que mete 11 jogadores, umas claques ajoelhadas, e que acaba numa bancada de penalties, com lenços brancos no ar, a insultarem o árbitro... enfim, tinham de acender muitas velas, até eu entender do assunto, e apagar outras tantas, para eu não ver as perninhas de senil do rapaz.
Vamos, por fim, aos "fakes".
Os "fakes" substituíram o Fado, nos Três Éfes: são coisas ditadas pelos gajos responsáveis pela Intoxicação Social, e que cobrem todos os géneros, desde a menina grávida que teve um bebé com Gripe A, até aos submarinos do Portas, as Escutas de Belém, os escândalos que vão aparecer sobre o Santana, com o pavor que ele ganhe as Autárquicas, os poupanças-reforma da Ana Drago, os desmanchos da Elsa Raposo, a despromoção de Rui Teixeira e as apreensões de 1 quilo de haxixe, com o país inteiro a snifar toneladas de coca. Eu já aderi aquela moda de juntar Viagra com Ecstasy e curti bué: acabei uma noite a discutir Metafísica com o Paulo Pedroso, e as hipóteses de termos, juntos, uma coligação de 0,1% na Câmara de Almada.
Os "Fakes", mais do que o Futebol e a fraude de Fátima, governam, neste momento, o País. Não sabemos o que será o nosso amanhã, em termos de emprego, salário, saúde, casa e educação, mas podemos afirmar, com toda a certeza, que as televisões e as suas cunhadas dietarão pelo cólon fora mais um "fake", novinho em folha.
Os "fakes" são o novo Ópio do Povo. Alimentam os degenrados maoístas, como o Pacheco Pereira, e os traidores do PCP, como o Zé "Magalhães".
Vá acreditando neles, e esqueça-se da realidade.
É por isso que eu embarquei nos Violinos de Chopin, e vou compor um Concerto, na urna, ao Santana Lopes, com dedicatória ao Xaviota, que, se Deus e o "Intelligent Design" quiserem, me vai então deixar de falar, isola, isola, isola :-)

30
Set09

Na sexta feira, a Irlanda poderá dizer, segunda vez, "NÃO", ao Tratado de Bilderberg, mais geralmente conhecido por Tratado de Lisboa

TC

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